O poema faz críticas ao esquecimento dos valores essenciais da vida e à ganância humana em busca do poder e da “Fama” e é exatamente a ultrapassagem dos “vedados términos”, ou seja, as conseqüências causadas pela corrida espacial que condena a voz do Velho do Restelo. Memorial do Convento, foi escrito em 1982.
Qual é a crítica feita pelo Velho do Restelo nas estrofes?
As estrofes transcritas em "O Velho do Restelo", contidas em "Os Lusíadas" de Luís de Camões, fazem uma crítica à ideia do Antropocentrismo, um aspecto fundamental do Renascimento.
“Diz o velho na praia: Ó vã cobiça desta vaidade a quem chamamos de fama! Ó falso gosto que se atiça com o prestígio popular a quem chamamos de honra! Que grande castigo e que justiças fazes no peito daqueles que muito te amam! Que mortes, que perigos, que tormentas, que crueldades neles experimentas!”
É o alerta do perigo de entrar sem autorização nos reinos a serem conquistados, profetizando os resultados inevitavelmente desastrosos que da aventura resultariam. A exortação do Velho do Restelo manifesta a consciência dos riscos e dos males que o Império traria consigo, pondo em causa todo o projeto expansionista.
O Velho do Restelo é variamente interpretado como símbolo dos pessimistas, dos que não acreditavam no sucesso da epopeia dos Descobrimentos Portugueses, e surge na largada da primeira expedição à Índia com avisos sobre a odisseia que estaria prestes a acontecer: No episódio, narra-se a partida de Vasco da Gama aos ...
Explicação do Episódio do Velho do Restelo com a leitura analítica do caríssimo Prof. Ivan Teixeira
Quem era o Velho do Restelo Os Lusíadas?
O Velho do Restelo é uma das personagens d'Os Lusíadas, do grande Camões. Teremos de ir até ao Canto VI. Esse Velho representa a voz da razão contra a ambição desmedida, contra esses que ambicionam partir em expedição para a Índia.
Resposta: a) Movimento que faz referência aos modelos clássicos greco-romanos. O classicismo é um movimento literário que busca inspiração nos modelos da antiguidade clássica, especialmente na cultura greco-romana.
Que não tenham enveja às de Hipocrene. De Assírios, Persas, Gregos e Romanos. Assim, no prólogo, o narrador apresenta o herói da epopeia, ou seja, Vasco da Gama (1469-1524):
Trata-se do poema épico Os Lusíadas, que narra a descoberta, pelo navegador português Vasco da Gama (1469-1524), da rota marítima para a Índia — um marco nas relações comerciais e exploratórias do século 15 e, de certa forma, a consolidação de um momento historicamente relevante para Portugal.
Adamastor, personificação do Cabo das Tormentas ou Cabo da Boa Esperança, anuncia profeticamente os infortúnios que recairiam sobre os portugueses que ousassem trafegar uma nova rota marítima de acesso à Índia.
O Velho do Restelo é símbolo dos pessimistas de ontem e de hoje; representa aqueles que antanho não acreditaram no sucesso da epopeia das navegações e, no presente, aqueles liberais que, apesar de saberem de tudo, nunca leram nem Adam Smith, nem Luís de Camões.
Em quais versos é dito que os portugueses navegaram por mares?
Os versos onde Luís de Camões, no poema "Os Lusíadas", esclarece que os portugueses navegaram por mares ainda não atravessados por outros marinheiros são: "E navegar meus longos mares ousas/que eu tanto tempo há já que guardo e tenho".
Depois de um banquete no qual todos ouvem previsões sobre o futuro de cada um, a deusa Vênus mostra a Vasco da Gama uma esfera, mágica e perfeita: a maravilhosa Máquina do Mundo. Após a volta tranqüila dos aventureiros a Portugal, o poeta termina seu livro em tom de lamento.
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572. O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia.
A epopéia Os Lusíadas, de Camões, tem como eixo narrativo a viagem de Vasco da Gama às Índias e seu retorno a Portugal. O episódio do poema intitulado "Ilha dos Amores" situa-se no retorno da armada, quando então os nautas lusitanos encontram-se com as ninfas na referida ilha.
Sebastião, na sua dupla qualidade de destinatário e de herói de um futuro que se entreabre. No presente estudo, colocam-se à prova as possibilidades de leitura do episódio de Inês de Castro, tal como é contado ao Rei D. Sebastião.
Resumo. Considerando as reflexões de Cleonice Berardinelli sobre os narradores de Os lusíadas, de Luís de Camões, discutimos aspectos da estrutura narrativa dessa epopeia a partir da observação do narrador Paulo da Gama em cotejo com a atuação do narrador épico e do narrador-personagem Vasco da Gama.
O Classicismo foi um movimento cultural que fez parte do Renascimento europeu, durante os séculos XV e XVI. Como o próprio nome aponta, a proposta do Classicismo era um retorno às formas e temas da Antiguidade Clássica, ou seja, Grécia e Roma antigas.