A retirada do útero, também chamada de histerectomia, além de interromper a menstruação, pode ter consequências, como diminuição da libido, dor durante o contato íntimo, menor lubrificação vaginal e sentimentos negativos, em algumas mulheres.
Como em qualquer procedimento cirúrgico há riscos sim, e eles vão depender do grau de complexidade da própria cirurgia e dos riscos inerentes à paciente. As principais complicações são hemorragia, infecção, complicações urinárias e intestinais.
Após a histerectomia total, a mulher não terá mais menstruações. Se os ovários também forem removidos, a produção de hormônios sexuais femininos (estrogênio e progesterona) cessará, resultando em menopausa. Se os ovários forem preservados, a menopausa irá ocorrer naturalmente mais tarde.
A distenção abdominal (“barriga inchada”) pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia. O intestino geralmente demora 12 a 24 horas a restabelecer o seu normal funcionamento, podendo acumular alguns gases. Com o início da hidratação, alimentação e a deambulação (andar) este tipo de sintomas diminui.
A maioria das mulheres relata melhora no humor e uma maior sensação de bem-estar após uma cirurgia de retirada do útero, já que deixam de ter os sintomas que as incomodavam. Porém, aquelas que apresentavam depressão anteriormente ou em risco de desenvolver a doença devem ser acompanhadas por psicólogos ou psiquiatras.
Tirar o útero vale a pena? Como é a cirurgia de histerectomia e quando é recomendada.
Quais os pontos negativos da retirada do útero?
A retirada do útero, também chamada de histerectomia, além de interromper a menstruação, pode ter consequências, como diminuição da libido, dor durante o contato íntimo, menor lubrificação vaginal e sentimentos negativos, em algumas mulheres.
Temos vários metros de intestino delgado, ele é móvel por conta dos movimentos digestório e ocupa a maior parte do abdome. Ao ser retirado o útero, mesmo antes da cirurgia acabar, o pequeno espaço que ele ocupava já é automaticamente preenchido pelo intestino, que se espalha e "se acomoda" naturalmente ali.
Decorrente de vários factores internos e comportamentais, o aparecimento de um prolapso pode ser inevitável após este tipo de cirurgia, quer por defeitos da fáscia endopélvica, pela fraqueza muscular, pela presença de aderências ou por alterações do tónus muscular.
A histerectomia pode ser utilizada no tratamento de problemas como mioma uterino, dor pélvica, sangramento uterino anormal, endometriose e prolapso uterino, que é quando o útero se move para baixo da vagina, por conta da fragilidade dos músculos do assoalho pélvico.
A lubrificação vaginal é dependente da ação de hormônios femininos produzidos principalmente pelos ovários. A retirada do útero não influencia este processo.
talvez , por medo de fazer exercícios, devido a cirurgia, você esteja fazendo menos atividade física, e por isto está engordando. Depois de 30 dias, ou 2 meses, volte a fazer atividades, e vc vai consumir mais calorias, e voltará ao seu peso.
As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas.
O que acontece com a bexiga depois da retirada do útero?
Por ser uma cirurgia bastante invasiva, as estruturas de sustentação da bexiga e a uretra são prejudicadas, ocasionando a incontinência urinária. Apesar disso, vários outros fatores podem contribuir para que você sinta vontade de urinar a toda hora.
O que fazer para diminuir a barriga depois de uma histerectomia?
Você poderá realizar drenagem linfática para redução desse desconforto na região. O fortalecimento muscular através da atividade física pode ajudar na melhora desse abaulamento.
Uma paciente que fez histerectomia, ainda corre o risco de adquirir um câncer de utero? Uma paciente que fez histerectomia, ainda corre o risco de adquirir um câncer de utero? Olá, se histerectomia for total, que inclui a retirada do corpo e do colo uterino, não há risco de ter câncer de útero.
Quais as consequências da retirada do útero? Com a remoção do útero, o corpo da mulher sofre alterações que influenciam sua saúde física e mental. A recuperação cirúrgica leva em torno de oito semanas, mas o procedimento pode deixar sequelas por mais tempo.
O que acontece com o corpo quando retirar o útero?
Com a retirada do útero, você não vai mais menstruar. Mas se os seus ovários estão intactos, você ainda irá ovular. Por isso, ainda pode ter cólicas parecidas com as da menstruação. No caso de os ovários também terem sido removidos na cirurgia, existem outros desafios pela frente.
Para quem a cirurgia de retirada do útero é indicada? A cirurgia de retirada do útero é indicada para mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero em estágio inicial e câncer nos ovários. É indicada ainda para pacientes que apresentem, miomas, hemorragias, endometriose grave e prolapso uterino.
Porque a barriga fica grande depois da histerectomia?
No pós operatório da histerectomia é comum um excesso de gases, por isso teve a sensação de inchaço. Conforme vai andando, ele vai sendo eliminado. Se o volume do seu útero era muito grande, semelhante à uma gravidez, pode ser que tenha um excesso de pele. O resultado final da cicatrização demora em média 6 meses.
Outra consequência do procedimento é a distensão abdominal, ou barriga inchada, que surge nos primeiros dias do pós-operatório. Isso ocorre porque o intestino pode levar até 24 horas para voltar a funcionar normalmente, favorecendo o acúmulo de gases nesse período.
É muito individual de cada técnica utilizada em cada cirurgia. Porém usualmente não se utilizam pontos na retirada dos ovários, mas cerca de 5 pontos no fechamento da vagina, e um ponto na parede abdominal.
É normal sentir um peso na barriga depois de uma histerectomia?
Depois do procedimento, é normal sentir cólicas abdominais, ter dificuldades em urinar e um pouco de sangramento pela vagina, que dura alguns dias, além de constipação intestinal. O seu médico poderá prescrever medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar a dor e evitar infecções.
Já as mulheres que fizeram histerectomia, ou seja, não possuem útero, podem ser tratadas com estrogênio isolado. O estrogênio está disponível em muitas formas diferentes: pode ser um adesivo usado na pele, uma pílula oral ou ainda no formato de cremes e sprays que podem ser colocados sobre a pele ou via vaginal.