Como o TikTok afeta os jovens? O uso excessivo de mídias digitais pode atrapalhar os estudos e concentração, pode causar vício e dependência (não é à toa que os membros de redes sociais são chamados de 'usuários'), pode causar ansiedade, e em casos extremos levar à morte.
Vídeos com violência, estímulos a transtornos alimentares, teor sexual e uso de substâncias ilícitas são alguns que podem ser encontrados, embora proibidos pela plataforma. Quem tem um filho menor de idade dificilmente nunca ouviu falar do TikTok.
A ascensão meteórica do TikTok trouxe mudanças significativas na maneira como a juventude consome e produz conteúdo nas redes sociais. Para a geração mais jovem, essa plataforma não é apenas um aplicativo; é um palco de autoexpressão, onde risos, danças e momentos se desdobram em vídeos curtos.
Esta prática tem muitos impactos negativos na saúde mental da vítima, entre eles temos a fobia social, redução de autoestima, prejuízo aos relacionamentos interpessoais e à alimentação, ansiedade e depressão, transtorno de pânico e nos casos mais graves — suicídio.
Quais o impacto que o TikTok está causando em nossa sociedade?
Além de viciante, o aplicativo é avaliado como danoso para saúde mental dos jovens e adolescentes. Na semana, a jovem passa, em média, duas horas por dia na rede social, que considera um dos seus aplicativos favoritos. O uso constante, porém, já é visto como uma distração para o período de preparação para o vestibular.
Quais os principais riscos do TikTok? Em um estudo recente, a associação de psiquiatras infantis dos Estados Unidos alertou para os riscos do uso excessivo do TikTok em crianças, incluindo a possibilidade de ansiedade, depressão, perda de sono e até mesmo risco de comportamento suicida.
😮 💡 A lógica por trás do TikTok está na distribuição de conteúdo, um detalhe que muda completamente a forma como criamos para esta plataforma em comparação com o Instagram. 🤓 No TikTok, o algoritmo prioriza mostrar o conteúdo para quem está genuinamente interessado nele, independente de quem o criou.
Por que o TikTok vicia tanto? Como a produção de conteúdos do TikTok geralmente se baseia em tendências e na reprodução de efeitos, sons, filtros e reações, cria-se um loop onde os vídeos mais viciantes são os mais exibidos e consequentemente mais replicados por outros internautas.
O quê vídeos curtos e viciantes fazem no cérebro do seu filho?
Pesquisas recentes mostram que esse banho de dopamina afeta o funcionamento do cérebro, sendo especialmente prejudicial para crianças e adolescentes. Viciados no prazer instantâneo dos vídeos curtos, eles não conseguem manter o foco e se aborrecem com rapidez.
Uma das características mais fortes do TikTok é o alto engajamento dos seus usuários, muito graças ao formato do feed do aplicativo. Na prática, isso significa que viralizar por lá é mais fácil que em qualquer outra rede. A própria WEBi é um ótimo case que mostra o poder de viralização do conteúdo para o TikTok.
Porque os jovens gostam tanto do TikTok? “Com a era dos influencers e criadores de conteúdo, o TikTok é visto como uma ferramenta que possibilita explorar mais ainda a criatividade com challenges, danças, dublagens, montagens e afins. E isso, naturalmente, gera mais engajamento, porque a ideia principal é viralizar.
Segundo dados da própria plataforma, 66% dos usuários do TikTok têm menos de 30 anos. Além disso, a grande maioria das pessoas que usam a rede têm entre 16 e 24 anos.
Então, é seguro usar o TikTok? Não há uma resposta objetiva. Muitos dos comentários da mídia em relação às preocupações quanto ao TikTok concentram-se em problemas relacionados à segurança nacional, mas a maioria dos usuários provavelmente não possui conteúdo nacionalmente sensível nos seus telefones.
Como o TikTok atua no cérebro e vicia os jovens em seus vídeos curtos?
Em estudo publicado na revista científica NeuroImage, os pesquisadores perceberam que áreas do cérebro ligadas ao sistema de recompensa são ativadas pelos vídeos da rede, produzindo de forma rápida uma sensação de prazer e satisfação no organismo.
O que significa TikTok? A palavra "TikTok" vem da onomatopeia tique-taque, que imita o barulho feito por relógios. O termo também é utilizado para marcar ações em um espaço de tempo. O nome da rede social faz referência aos clipes curtos dos usuários, que são a atração do TikTok.
Essa perda de tempo pode afetar nossa produtividade em atividades importantes, como trabalho, estudos, compromissos pessoais e relacionamentos. Além disso, o uso constante dos shorts de vídeo pode levar à procrastinação e falta de foco, prejudicando nossa capacidade de concentração em tarefas que exigem atenção plena.
Qual a influência do TikTok sobre o comportamento das crianças e dos adolescentes?
Violência, ansiedade, depressão, baixa autoestima e bullying são alguns dos temas que mais aparecem quando a gente relaciona redes sociais x saúde mental. Pesquisas recentes apontam os estragos - sim, são estragos - que Instagram e TikTok têm feito na vida de muitos adolescentes.
Por que o TikTok é a rede social mais viciante de todos os tempos? Um internauta ou integrante da geração Z, certamente, saberão algo sobre a rede social mais aclamada dos últimos tempos: TikTok.
Embora a ByteDance também seja dona de aplicativos como o TikTok e o CapCut, não há indícios de que outras plataformas da empresa também serão encerradas no Brasil.
O que tem motivado as proibições? O TikTok, plataforma de propriedade da empresa chinesa Bytedance, é acusado de entregar dados dos usuários ao governo chinês. Órgãos governamentais estão preocupados com um possível vazamento de informações, com a segurança e a privacidade dos dados dos usuários do TikTok.
Envolvida em disputa dos EUA, a Bytedance, dona do TikTok, foi fundada em 2012 pelo empreendedor chinês Zhang Yiming. Importante rede social para criadores de conteúdo, o TikTok está no meio de uma disputa nos Estados Unidos, depois que a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que pode banir o aplicativo do país.
No ranking, a China aparece na liderança do uso do TikTok nos últimos 12 meses, com 72% dos entrevistados reportando ter utilizado o app entre julho de 2020 e junho deste ano. No Brasil, o percentual é de 40%, seguido pelo México, com 37%, pela Rússia, com 31%, e pela Alemanha, com 26%.