“Não podemos considerar apenas um tipo mais grave. Apesar do tipo 1 parecer mais delicado, por conta do tratamento contínuo e da reposição de hormônio, os pacientes do tipo 2 também necessitam administrar medicamentos e cuidados com a dieta”, comenta o nefrologista e Diretor Clínico da Pró-Rim, Dr.
Diabetes tipo 2 pode ser mais perigosa para jovens adultos, aponta pesquisa. Pesquisadores de diferentes institutos de pesquisa do estado do Texas, nos Estados Unidos, estão fazendo descobertas importantes em relação à diabetes tipo 2.
Quando não é bem controlado, o diabetes causa excesso de glicose (açúcar) no sangue, a chamada hiperglicemia. A hiperglicemia causa irritação nos vasos sanguíneos, gerando problemas principalmente nos rins, na visão, no coração, no cérebro e na sensibilidade dos pés.
O tipo 1, no qual o sistema imunológico do corpo ataca as células produtoras de insulina do pâncreas e mais de 90% delas são destruídas de forma permanente.
Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.
Mais importante do que esses números, o importante é saber que não é possível reverter o quadro, e sim controlá-lo para que ele não evolua para o diabetes em si.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com diabetes tipo 1?
“Pessoas com diabetes de tipo 1 que recebem o diagnóstico com 10 anos de idade, em media, têm redução de 25 anos na expectativa de vida, isso significa que essas pessoas têm expectativa de vida de 52 anos", disse Barone.
Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.
Quantos anos pode viver uma pessoa com diabetes tipo 2?
A expectativa de vida é diminuída, em torno de 6 a 7 anos, quando comparada com um indivíduo da mesma idade sem diabetes mellitus. O risco relativo de morte devido a eventos cardiovasculares em pessoas com diabetes tipo 2 é três vezes maior do que na população em geral.
Quando analisamos pela óptica da medicina, na realidade, o diabetes não tem cura. O que pode acontecer é que a pessoa passe a apresentar, durante ou depois de um tratamento, níveis controlados de açúcar no seu sangue, que podem até serem níveis normais.
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão. e hábitos alimentares inadequados.
O açúcar em excesso contribui para o sobrepeso, que é um fator de risco para a diabetes tipo 2. Porém, além de quindim, brigadeiro e outros doces desse tipo, Juliana faz um alerta: "O grande vilão da diabetes é consumo exagerado de carboidratos refinados, como refrigerante, doces, pães, massas, bolos e biscoitos".
O diabetes tipo 2 é uma das principais doenças crônicas associadas à obesidade. Estima-se que 60% a 90% dos portadores do DMT2 sejam obesos, tendo incidência maior após os 40 anos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Resultados de um estudo de 30 anos da Universidade de Pittsburgh, publicado em 2012, observou que as pessoas com diabetes tipo 1 nascidas após 1965 tiveram uma expectativa de vida de 69 anos.
A causa exata do diabetes tipo 1 não está completamente entendida, contudo, na maior parte dos casos acredita-se que se trata de um problema auto-imune. Isto quer dizer que o sistema imunológico identifica uma substância natural do organismo como sendo nociva, passando a atacá-la.
Sede, boca seca, vontade excessiva de urinar, aumento da fome, sonolência, cansaço, visão embaçada, perda de peso não intencional, enjoos, dores de cabeça, infecções recorrentes, dormência ou formigamentos nas mãos e pés.
A cetoacidose diabética é uma emergência médica e costuma ocorrer quando os níveis de glicose no sangue ultrapassam os 500 mg/dl. Os sinais e sintomas mais comuns da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão mental, prostração e dificuldade respiratória.
A hiperglicemia leva alguns dias para causar danos significativos, mas quando os níveis de glicose atingem valores acima de 600 mg/dl associa-se a disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.
Para restaurar a produção normal de insulina e melhorar o controle de açúcar no sangue, o transplante de pâncreas pode ser uma opção. A maioria dos transplantes de pâncreas é realizada para tratar a Diabetes tipo 1. Um transplante de pâncreas pode ser capaz de curar essa condição.
Um medicamento imunoterápico "revolucionário" que comprovadamente retarda o desenvolvimento do diabetes tipo 1 foi aprovado pelos órgãos reguladores nos EUA. Especialistas dizem que o teplizumab marca uma "nova era" no tratamento dos pacientes, combatendo pela primeira vez a causa da doença, e não apenas os sintomas.
O tratamento de diabetes tipo 1 adequado envolve a aplicação de insulina injetável, manter uma vida saudável, com a prática de exercícios físicos e a adesão a uma dieta específica, e o controle da glicemia. O objetivo é evitar possíveis complicações da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.