Àṣé (expressão: to fora!); Àsé (bloquear, represar; desvio de comportamento); Áṣẹ́ (pássaro noturno – Macrodipteryx Longipennis); Àṣẹ (Axé – forma correta de se escrever)
O termo "axé" (de àṣẹ, termo iorubá que significa "energia", "poder", "força") pode se referir tanto aos assentamentos de orixás que ficam nos pejis (altares de candomblé) quanto à força mágica que sustenta os terreiros de candomblé, uma filosofia iorubá definida para representar o poder que faz as coisas acontecerem.
A palavra axé é utilizada no contexto das religiões afro-brasileiras, principalmente em cumprimentos. Ela tem sua origem na língua iorubá e significa força de realização, poder e desejo felicidade.
Axé ( Asé) significa “força, poder” mas também é empregada para sacramentar certas frases ditas entre o povo de santo, como por exemplo: Eu digo: - “Eu estou muito bem.” Outro responde: -“Axé!” Esse “axé” Então : “ Acredite No Seu Axé “
Isso porque ela vem do termo iorubá àṣẹ, que quer dizer “poder” ou “força”. Na fé dos iorubás – conservada no Brasil por religiões como o candomblé e a umbanda –, axé é a força sagrada carregada pelos orixás e a energia vital presente em todas as criaturas da natureza.
A palavra axé é utilizada principalmente no contexto das religiões afro-brasileiras e equivale a palavra amém da religião católica. Ela tem sua origem na língua iorubá, e significa principalmente força de realização e manifestação do poder divino.
Em qualquer candomblé, o axé é o conteúdo mais valioso, tanto que cada terreiro tem um “plantado”, ou seja, um conjunto de elementos sagrados enterrado aos pés de uma coluna central, ainda que simbólica, e representa a pedra fundamental, o alicerce e a base de tudo.
O axé, ou axé music, é um gênero musical que surgiu no estado da Bahia na década de 1980 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador, misturando o ijexá, samba-reggae, frevo, reggae, merengue, forró, samba duro, ritmos do candomblé, pop rock, bem como outros ritmos afro-brasileiros e afro-latinos.
É neste contexto que se insere o termo "ajayô", que pode ter diversas interpretações. Dentro do ambiente religioso, a expressão pode ser utilizada como uma saudação à divindade Oxalá, um dos orixás mais venerados da religiosidade iorubá que é considerado pai de todos os demais orixás.
Ifá (em iorubá: Ifá) é um oráculo africano consultado em divinação que se originou na África Ocidental entre os iorubás na Nigéria. É também designado por Fa entre os Fons e Afa entre os jejes. Não é propriamente uma divindade (orixá), é o porta-voz de Orumilá e dos outros orixás.
Axé significa "força, poder" mas também é empregada para sacramentar certas frases ditas entre o povo de santo, como por exemplo: Eu digo: - "Eu estou muito bem." Outro responde: -"Axé!" Esse "axé" aí dito equivaleria ao "Amém" do Catolicismo ("que Deus permita").
No dia de hoje, Luiz Caldas, um nome de imensa importância para a música popular brasileira, completa 60 anos! O cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical baiano é considerado o pai ou precursor do gênero musical que criou um novo movimento no circuito baiano na década de 1980: o Axé Music.
Trata-se de um terreiro misto, assim como nossa saudação a Exu, que tem o “Orixá e a Jurema” como se diz na tradição local da capital paraibana, ou seja, cruzam num mesmo espaço religioso o Candomblé e a Jurema.
"Laroyê, Exu", que também pode ser escrito como "Laroiê, Exu", é uma expressão usada como saudação à entidade Exu. Ela pode ser traduzida como "Salve, mensageiro", com uso sendo comum em rituais do Candomblé e da Umbanda.
Saravá, Motumbá, Kolofé, Mukuiu, Mojubá – O que significam? São saudações. Mukuiu é um pedido de bênçãos (para a nação Bantu e para as Umbandas derivadas) a resposta é Mukuiu N´Zamby (que Deus te abençoe). Para os Jejê e também Ketu (e Umbandas derivadas), o pedido de benção será Kolofé e a resposta Kolofé Olorum.
A história conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás.
“Em algumas casas das religiões africanas e afro-brasileiras Exu é o sentinela e protetor”, afirma. Mas ele também assume, em algumas canções, características de uma espécie de mensageiro entre os orixás e o ser humano.