Obaluaiê e Omolu: os orixás mais "temidos" Em algumas, Omolu e Obaluaiê são considerados a mesma divindade, enquanto em outras são vistos como jovem e ancião - Obaluaiê o jovem sincretizado a São Roque e Omolu, o ancião, a São Lázaro.
Omolu tem diversos nomes. Pode ser chamado de Obaluaê, que significa “Rei dono da terra”, Omolu, que significa “Filho do Senhor”, Xapanã, nome que segundo os adeptos, é perigoso de ser pronunciado, Ainon e Sapatá.
Em muitas casas de Umbanda, Obaluaê e Omolu são o mesmo Orixá, mas principalmente devido aos estudos de Rubens Saraceni e à Umbanda Sagrada, também é comum separá-los. Obaluaê está relacionado ao trono da Evolução (junto com Naná) e Omolu com o trono da Geração (junto com Iemanjá).
No processo de sincretismo religioso que liga os orixás aos santos católicos, Omulu é identificado com São Lázaro, o padroeiro dos doentes e necessitados. Em algumas tradições, também é sincretizado com São Roque.
Para as religiões de matriz africana, o ano de 2024 será regido pelos orixás Exu e Omolu. Exu é o orixá da comunicação e da linguagem, atuando como mensageiro entre os seres humanos e as divindades; Omolu é o orixá da doença e da cura.
No passado foi temido por ser considerado o orixá da varíola e das doenças epidêmicas. Em tempos de epidemias, todas as cidades faziam grandes oferendas a este orixá, na intenção de afastar a doença.
Pode também ser chamado de “o médico dos pobres”, o guardião das almas, o calunga dos cemitérios (o calunga cuida daqueles que morrem e não aceitam a passagem). Omulu rege as pestes, e pode sim nos ajudar neste momento que estamos vivendo.
Exu Omulu é também chamado de "Anjo da Morte". Ele é o senhor dos Cemitérios. Exu Omolu zela por todos os mortos do cemitério. Exu Omulu trabalha para diminuir o sofrimento de quem o procura.
Omolu e Obaluaiê são os regentes das almas e dos Pretos Velhos. Seu campo de força e local de oferendas se encontram na Calunga Pequena (cemitérios). Sua saudação é "Atotô Abaluaiê / Atotô Omolu", que significa "Silêncio para o grande rei da Terra".
Obaluaê, ou também como é conhecido Omolu, Omulu, Obaluaê, Obaluaiê, Xapanã, é o Orixá mais temido dentre todos! É o responsável pela terra, pelo fogo e pela morte, por causa do seu poder. É da Terra que tudo nasce e tudo tem seu fim, por isso Obaluaiê rege estas questões.
Para os filhos de Omulu, a justiça não é a dos homens, e sim a de Deus (Olorum). Muito intuitivos e de mente aguçada, têm uma capacidade mental atualizada ao seu tempo. Raramente adoecem e quando isso acontece, recuperam-se rapidamente. São discretos e um tanto austeros.
Os filhos de Omulu tem tendência à depressão, porém esta tendência é disfarçada pela praticidade. Não é tendência dos filhos de Obaluaiê serem atraídos pela área da saúde na profissão, mas quando escolhem esse caminho, cuidam tão bem do enfermo como de si mesmo.
Observa-se que o cachorro, que aparece ao lado dos dois santos, é um animal que também entra no Mistério de Obaluaê e de Omolu. O nome Obaluaê significa: “o Rei e Senhor da Terra” (Oba=Rei; Lu= Senhor; Ayê= Terra).
Passarinhos - por seus encantos têm a proteção de Logun Edé. Galo - com seu canto místico tem a proteção do senhor dos mistérios das folhas, Ossaim. Cobra- representando a mobilidade tem proteção do Senhor do arco-íris, Oxumarê. Cavalo - representa a força e a saúde física tem a proteção do Orixá da saúde, Omolu.
“De acordo com os estudos da astrologia, o ano de 2024 será regido por Saturno, tendo como características a solidez, a praticidade, a ética e a obstinação para realizar o que deseja”, conta o astrólogo Saulo Oliveira, sobre o que esperar para o próximo ano.
O Orixá que rege nossa passagem para o mundo espiritual deve ser agradado com velas brancas, vermelhas ou pretas, água pura, coco, vinho doce, mel, pipoca e sal grosso, em campo santo (cemitério) ou à beira-mar.
A origem de Omolu remonta às tradições africanas, sendo venerado como um orixá ancestral associado à terra, cura e proteção contra doenças. Omolu é filho dos orixás Nanã e Oxalá e irmão de Oxumaré. Obaluaê, por outro lado, é considerado o jovem senhor da evolução dos seres e está relacionado ao trono da Evolução.
A mesma coisa aconteceu com Exu, que é o demônio segundo algumas tradições no Brasil, mas é o mensageiro entre os homens e os deuses segundo outras. Assim, pode ser associado a esse mensageiro, que, no sistema cristão, é Jesus. Quando se vai a Cuba, Exu é o Menino Jesus de Praga.
No Brasil, ele é sincretizado com Omolu, o orixá que desempenha funções semelhantes na religião dos orixás. Ambos são venerados e temidos, invocados para afastar doenças, proteger contra a morte prematura e apaziguar a ira da terra.
Xangô foi o quarto rei lendário de Oió, na Nigéria, tornado orixá de caráter muito justo, violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, os raios, os trovões.
As representações relacionadas às quizilas podem também representar os atributos dos orixás: o abacaxi, por exemplo, enquanto fruto rugoso, é quizila de Omolu, pois representa as chagas do corpo deste orixá, marcado pela varíola; os animais que rastejam não podem ser consumidos pelos filhos de Oxumarê, orixá cobra etc.