ROIC: Mede a capacidade da empresa de gerar retorno com base no capital total investido por investidores e credores. ROE: Indica o retorno financeiro que a empresa consegue obter com o patrimônio líquido. ROI: Avalia a lucratividade ou prejuízo de cada investimento.
Qual a diferença entre ROE, ROIC E ROA: Considerações Finais
ROE: Considera o retorno sobre o capital próprio. ROIC: Considera o retorno sobre o capital de terceiros. ROA: Considera o retorno sobre os ativos totais da empresa.
O ROIC pode ser usado para comparar diferentes empresas dentro do mesmo setor ou para comparar o desempenho de uma empresa ao longo do tempo. Também é útil para identificar empresas que podem estar subvalorizadas pelo mercado. De um modo geral, quanto maior o ROIC de uma empresa, melhor.
Uma referência comum para evidências de criação de valor é um retorno superior a 2% do custo de capital da empresa. Se o ROIC for menor que isso é considerado um “destruidor” de valor. Algumas empresas chegam a operar com um nível de retorno zero e não possuem capital excedente para investir no crescimento futuro.
Resumidamente, o ROA mostra se a instituição está fazendo um bom uso de seus recursos. Já o ROE, que em inglês significa Return On Equity, ou Retorno Sobre o Capital, mensura o quanto a organização consegue agregar valor a si mesma com seus próprios recursos.
ROE, ROIC E ROA. Entenda esses 3 indicadores na análise fundamentalista.
O que significa ROIC?
Um dos tópicos que precisa ser observado pelos investidores é o ROIC (Retorno sobre o Capital Investido), pois é por meio dele que avaliamos a rentabilidade de um negócio.
Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) é calculado pela divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido de uma empresa. Ou seja, ele serve para medir o retorno total em lucro líquido gerado em relação ao patrimônio líquido (diferença entre ativo e passivo).
Uma referência comum para evidências de criação de valor é um retorno superior a 2% do custo de capital da empresa. Se o ROIC for menor que isso é considerado um “destruidor” de valor. Algumas empresas chegam a operar com um nível de retorno zero e não possuem capital excedente para investir no crescimento futuro.
Quanto mais elevado o valor da taxa de retorno de investimento, maior é a rentabilidade da empresa. ROIC positivo ou elevado: significa que o valor retornado está sendo superior ao valor investido.
Caso o ROE seja negativo, indica que a companhia é consumidora de caixa. Atualmente, um número considerado bom para o return on equity é 15% ao ano. Dizer que uma tem o ROE de 15% ao ano, em outras palavras, significa que ela gera 15 centavos de novos ativos para cada real investido originalmente pelos acionistas.
Variações cambiais também tem impacto no ROIC. De uma forma geral, quando usado corretamente e auxiliado por outras métricas e indicadores o ROIC se apresenta como uma excelente ferramenta capaz de medir o potencial de geração de valor e rentabilidade de uma empresa.
Existem algumas maneiras diferentes de calcular o ROIC, mas a maneira mais comum é dividir a receita operacional líquida de uma empresa pelo capital total investido. Esse índice mostra quanto lucro uma empresa está obtendo para cada real/dólar investido em ativos.
Seu objetivo é medir a capacidade de geração de lucro de uma companhia com base no patrimônio que ela possui, ou seja, seu capital próprio. Um ROE de 15%, por exemplo, indica que, ao longo do ano, a empresa foi capaz de gerar R$ 15 de valor para cada R$ 100 de patrimônio líquido que ela possui.
Assim sendo, ao comparar duas empresas do mesmo setor, que apresentaram lucros iguais no mesmo período, aquela com o menor capital investido, na teoria, é a mais eficiente em gerar retornos aos investidores. Isso acontece porque, percentualmente falando, ela apresentará um ROE maior que a sua concorrente.
Dessa maneira, é possível verificar com precisão se a empresa está ou não gerando valor. Uma prática comum no mercado financeiro é comparar o ROIC com a taxa de 2%. Assim, quando o resultado do índice é superior a 2% indica que os investimentos agregaram valor à empresa.
Basicamente é preciso entender que, quando o resultado da fórmula do ROI for positivo, ou seja, acima de zero, indica que não houve prejuízo em relação ao investimento. Por outro lado, se o resultado da fórmula do ROI for menor que zero, indica que o valor investido foi maior do que sua receita.
Em inglês, a sigla de Ebit significa “Earning Before Interest and Taxes”. Ebitda: Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização; Ebit: Lucro Antes dos Juros e Impostos. Destaca-se que a diferença entre o Ebitda e o Ebit é fundamental de ser conhecida pelos investidores.
Observem quais as formas de aumentar o ROE: uma maior margem líquida, um aumento na alavancagem (empréstimo de capital de terceiros) e o giro dos ativos (relacionado a rapidez que seu estoque vira caixa). É importante verificar que esses componentes são interligados.
Sendo assim, o EBITDA é o valor absoluto do lucro operacional antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização, enquanto a margem EBITDA é a proporção desse lucro em relação à receita líquida da empresa, expressa em porcentagem.
Nesses casos, a TIR é a expressão usada pelo poder público para formar preço licitatório, mas, na verdade, a premissa básica é o WACC (Weighted Average Cost of Capital / Custo Médio Ponderado do Capital), que seria a taxa de juros esperada pelo parceiro privado que o deixaria satisfeito.
Um ROE baixo pode indicar que a empresa não tenha uma atividade rentável na mesma proporção que seu patrimônio líquido. Por outro lado, um ROE baixo também pode significar que a companhia está reinvestindo o lucro no próprio negócio em lugar de distribuí-lo aos acionistas.
Quanto mais alto for o indicador, mais eficiente é a companhia. Isso porque ela é capaz de gerar mais lucros com ativos menores. Se uma empresa apresenta um ROA baixo, pode significar que seus investimentos foram direcionados para projetos pouco rentáveis. também pode significar que seus ativos têm baixa produtividade.
Frequentemente um ROE negativo significa que a empresa consome caixa. Isso é decorrente da ausência de lucro no período analisado e muitas vezes reflexo de uma gestão ruim. Quando o caixa é consumido, a companhia não tem recursos próprios disponível, sendo preciso operar com capital de terceiros.