Recomenda-se litemias entre 0,5 a 1,0 mEq/L, o que equivale a doses aproximadas de 600-900 mg de Carbonato de Lítio de liberação imediata (em duas a três tomadas diárias) ou 450-900 mg de Carbonato de Lítio de liberação prolongada (em uma a duas tomadas diárias).
Qual é a dosagem ideal de lítio para quem é bipolar?
Transtorno bipolar: Mania Aguda: 600 mg a cada 8 horas (para litemias entre 0,8 e 1,4 mEq/L). Fase de Manutenção: 300 mg 3 ou 4 vezes ao dia, totalizando 900 a 1200 mg/dia (para litemias de 0,6 a 1,2 mEq/L).
mania aguda: iniciar com 600 a 900 mg no primeiro dia; ir ajustando a dose de acordo com a resposta clínica até 1200 a 1800 mg por dia, divididos em 3 doses. manutenção: 900 a 1200 mg por dia, divididos em 3 doses. Limite de dose para adultos: 2,4 g por dia. Idosos: 600 a 1200 mg por dia, divididos em 3 doses.
Níveis terapêuticos de lítio compreendem entre 0,6 a 1,2, mas, para a maioria dos casos, é suficiente de 0,6 a 0,8. Por sua litemia ter o valor de 0,2, provavelmente seu psiquiatra fará ajuste na dose do lítio, aumentando 1 ou 2cps ao dia. No entanto, isso irá depender de sua tolerabilidade e da própria conduta dele.
No nível terapêutico a dosagem de Lítio deve permanecer enter 0,8 e 1,2 mEg/L. Abaixo do valor mínimo, de 0,8 mEq/L, o Lítio não tem efeito terapêutico. Acima do valor máximo, de 1,2 mEq/L podem ocorrer sintomas de intoxicação por Lítio.
DOSAGEM DE LÍTIO | Existe Lítio Baixo? | Devo Dosar o Lítio no Sangue?
Como saber se meu lítio está baixo?
Ou seja, se a dosagem estiver abaixo de 0,6 no sangue, o remédio não está fazendo seu efeito pleno, porque sua dosagem está baixa. Portanto, se uma pessoa deprimida que usa Lítio em seu tratamento não estiver melhorando, ou estiver piorando, pode ser que a substância esteja em níveis baixos.
Concentrações séricas de lítio acima de 3,0 mEq/L podem produzir um quadro clínico complexo, envolvendo múltiplos órgãos e sistemas. Durante a fase aguda de tratamento as concentrações séricas de lítio não devem ultrapassar 2,0 mEq/L.
Pode chegar a ataxia, hipertonia muscular, fasciculações, hiperreflexia importante, nistagmo, paresias, paralisias e movimentos coreoatetóicos. As intoxicações mais avançadas podem apresentar convulsões, espasticidade, turvação de consciência e coma.
Os efeitos secundários gastrintestinais, incluindo náuseas, vômitos e diarreia, são comuns no início do tratamento; porém, são, em geral, transitórios e podem ser diminuídos pela administração da medicação juntamente com alimentos ou dividindo a dose ao longo do dia.
Significa que, se as pessoas deixarem de tomar o lítio, os episódios maníacos e depressivos podem voltar a surgir com uma significativa probabilidade. Controlar uma doença com um medicamento especifico é, no presente, uma prática comum na medicina.
A coadministração de lítio com risperidona pode estar associada a casos raros de síndrome encefalopática (fraqueza, letargia, febre, tremores, confusão, sintomas extrapiramidais, leucocitose e elevação das enzimas hepáticas e nitrogênio ureico no sangue) sendo recomendada monitorização rigorosa dos efeitos adversos.
O lítio é o medicamento de primeira escolha no tratamento de transtorno bipolar, sendo o agente que mais possui evidências como tratamento de manutenção. É eficaz na prevenção de recaídas de mania mais frequentemente que de depressão, porém, apresenta efeito antidepressivo e reduz o risco de suicídio.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.
O efeito do Carbonato de Lítio demora dias a semanas para começar e o aumento de dose deve ser indicado pelo psiquiatra, que irá considerar tanto o quadro clínico e a ocorrência de efeitos colaterais, como a litemia (dosagem do lítio no sangue do paciente que está tomando essa medicação). Espero ter ajudado!
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável ou efeitos colaterais, tais como: aumento exagerado do volume urinário, ganho anormal de peso, insônia, cansaço, diminuição da velocidade de pensamento, sensação de frio, alterações menstruais, dor de cabeça e dores musculares.
Geralmente, a maior dose é concentrada à noite para redução dos efeitos colaterais, entre eles a sonolência diurna. Após algumas semanas de uso contínuo, é possível avaliar a eficácia da medicação e a ocorrência de efeitos colaterais.
Qual o melhor estabilizador de humor para transtorno bipolar?
Considero o Carbonato de Litio a medicação mais eficaz para o Transtorno bipolar na fase depressiva. Outras boas opções são a Quetiapina, a Lamotrigina ou a combinação Fluoxetina+Olanzapina. Abraço! As melhores alternativas recaem sobre a Quetiapina, o Lítio, e a Lamotrigina, podendo combiná-los se necessário.
Sim. Na verdade qualquer medicação psicotrópica, com ação no Sistema Nervoso Central, traz riscos para a sua saúde se seu uso acontecer por tempo prolongado.
No tratamento agudo da mania recomenda-se litemias entre 0,8 e 1,4 mEq/L, o que pode ser alcançado com doses de 600 mg (dois comprimidos de 300 mg) a cada 8 horas. Dosagem sanguínea de lítio deve ser repetida 2 vezes por semana na fase aguda do tratamento e até que o quadro clínico do paciente esteja estabilizado.
Depende do paciente. Depende do diagnóstico (se foi realizado corretamente e qual situação social e psicológica que se encontra o paciente) e principalmente se existe uma necessidade do uso contínuo devido doença crônica (se está sendo trocado ou associado outro medicamento).
Para a formulação de liberação prolongada (CarbolitiumCR®), recomenda-se a dose de 900 mg a 1.800 mgdivididos em duas tomadas diárias. A dose única não é recomendada no início do tratamento ou quando são necessárias doses superiores a 1800 mg.