As enzimas mais específicas para o diagnóstico laboratorial de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). São as: Mioglobina, CK- Total, CK-MB e Troponina. Este trabalho teve como objetivo descrever a importância das dosagens de enzimas cardíacas no diagnóstico laboratorial de IAM.
A mioglobina é uma proteína responsável pelo transporte e armazenamento de gases como o oxigênio (O2) no interior dos músculos esqueléticos e cardíacos, utilizados nos processos de contração muscular. A mioglobina apresenta elevada importância no diagnóstico precoce de IAM.
Eletrocardiograma. O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco.
Infarto do miocárdio: qual enzima ou marcador cardíaco se eleva primeiro? | Prof. Dr. Victor Proença
Para que serve o exame de enzimas do coração?
Dosagem de enzimas identifica o processo de infarto
É possível identificar o processo de infarto agudo do miocárdio através de um exame feito com uma amostra de sangue do paciente. A análise das enzimas cardíacas permite ao médico avaliar o grau de comprometimento do coração para definir o melhor tratamento imediato.
Pessoas com PCR persistentemente entre de 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares. Pessoas com PCR persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) possuem um risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares.
O infarto agudo do miocárdio (IAM) está associado com extensa resposta inflamatória sistêmica e miocárdica. A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda que está sendo considerada como marcador padrão-ouro para inflamação e para doença de artéria coronária.
Isto ocorre porque os níveis de enzimas cardíacas aumentam quando são liberadas na corrente sanguínea como resultado de danos às células musculares causada pela falta de oxigênio e nutrientes bloqueados durante ataques cardíacos e insuficiência cardíaca.
Os níveis de enzimas cardíacas no sangue podem estar elevados em pacientes com miocardite, o que pode ajudar os médicos a diagnosticar a condição e determinar o tratamento adequado. O acompanhamento regular dos níveis de enzimas cardíacas é essencial para monitorar a resposta ao tratamento da miocardite.
Atualmente, devido à sua alta especificidade e sensibilidade para detectar necrose miocárdica, as troponinas (Tn) são consideradas os biomarcadores padrão ouro para o diagnóstico e avaliação de risco em pacientes com IAM.
CONCLUSÃO: A chance de um paciente com infarto pósoperatório apresentar troponina igual ou superior a 6,1 ng/ml é 49,8 vezes maior do que a de um paciente que não infartou apresentar troponina acima desse nível. Descritores: Troponina I. Infarto do miocárdio.
A CK-MB é a primeira enzima a se elevar, chegando a um pico nas 24 horas após o início da dor precordial e, devido a sua curta meia-vida, retorna aos níveis pré-infarto entre o segundo e terceiro dia após o início dos sintomas.
Quando é solicitada a dosagem de CPK para avaliar o infarto, por exemplo, é dosada a CK MB além de outros marcadores cardíacos, como a mioglobina e a troponina, principalmente. É considerado normal o valor de CK MB igual ou inferior a 5 ng/ mL e sua concentração normalmente está elevada em caso de infarto.
Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.
PCR entre 10,0 a 40,0 mg/L: pode ser sinal de infecções mais graves e infecções moderadas, como catapora, COVID-19 ou outra infecção respiratória; PCR superior a 40 mg/L: geralmente indica infecção bacteriana; PCR superior a 200 mg/L: pode indicar septicemia, uma situação grave que coloca em risco a vida da pessoa.
A PCR é caracterizada pela interrupção súbita dos batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e perda imediata da consciência, acarretando lesão cerebral irreversível e morte, caso as medidas adequadas para estabilizar o paciente não sejam tomadas imediatamente(2).
O risco cardiovascular é considerado médio quando o resultado do exame PCR ultrassensível apresentar valores entre 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L). Se os níveis de PCR estiverem abaixo de 0,1 mg/dL (1 mg/L), significa que a pessoa tem um baixo risco de desenvolver doença cardiovascular.
Parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção inesperada e abrupta do trabalho cardíaco e da respiração, com consequente perda da consciência. O que se observa na maioria desses casos é que o evento não acontece por acaso, ele é o resultado da evolução de doenças de base.
Mostrar especialistas Como funciona? Não necessariamente, porém taxas elevadas de proteina C reativa estão relacionados com maior incidencia de sindrome coronariano (seja angina em qualquer de suas modalidades ou até mesmo infarto do miocardio).
As enzimas mais específicas para o diagnóstico laboratorial de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). São as: Mioglobina, CK- Total, CK-MB e Troponina. Este trabalho teve como objetivo descrever a importância das dosagens de enzimas cardíacas no diagnóstico laboratorial de IAM.
A cintilografia miocárdica é o atual método usado para diagnosticar pessoas com a isquemia silenciosa, visto que o exame pode detectar essa condição. A cintilografia é feita quando o médico precisa avaliar o fluxo sanguíneo no coração.
Alguns sintomas: suor frio, fraqueza intensa, palpitações e falta de ar. Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo no máximo em uma hora.