Apesar de não ter cura, a condição não interfere na expectativa de vida do paciente. Uma das únicas complicações que existem para o albinismo é justamente o câncer de pele, provocado pela má exposição solar. Em alguns casos, os pacientes albinos também podem sofrer por problemas sociais ocasionados pela sua aparência.
As pessoas com albinismo são mil vezes mais suscetíveis a essa doença, e a expectativa de vida para este grupo pode chegar a 33 anos, em função do câncer de pele, uma condição que pode ser facilmente prevenida (ERO, 2019).
Os albinos sofrem conseqüências devido a falta de proteção contra a luz solar especialmente na pele e nos olhos. Assim muitos preferem a noite para desenvolvimento de suas atividades, daí o nome filhos da lua. Muitos albinos humanos sofrem dificuldades de adaptação social e emocional.
O albinismo não tem cura e o único tratamento envolve uma proteção rígida contra o sol, alerta Helena. Os indivíduos albinos devem usar óculos escuros para proteger os olhos de queimaduras na retina, protetores solares e roupas que protejam a pele.
As principais complicações do albinismo são o câncer de pele e a cegueira. Para prevenir as complicações, pessoas com albinismo devem: – evitar a exposição solar direta ou indireta; – usar óculos escuros com proteção para os raios solares (prescrito por oftalmologista);
Como é o dia a dia de uma pessoa albina (24/05/17)
Quais problemas de Saúde uma pessoa com albinismo pode ter?
O tipo mais comum é o Oculocutâneo (OCA), que pode ocasionar problemas de baixa visão. Entre as consequências mais danosas à saúde física das pessoas com albinismo, encontra-se a ocorrência do câncer de pele de forma recorrente quando o indivíduo não tem acesso a medidas preventivas, a exemplo do uso do protetor solar.
Poucos minutos no sol, sem proteção, podem provocar queimaduras de 2º e 3º graus na pele de pessoas albinas. Em países tropicais, onde o sol está presente em todas as estações do ano, o uso de bloqueadores solares é imprescindível; – ocular: afeta unicamente os olhos.
O albinismo é determinado de forma genética e hereditária, com ausência ou diminuição importante na produção de melanina – pigmento que define a cor da pele, dos olhos e do cabelo. A prevalência mundial é de um para 20 mil nascidos vivos, sendo considerado uma condição rara na maior parte do mundo.
Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, o albinismo não afeta apenas os negros. Porém, é sim mais comum entre a população negra. Na África por exemplo, uma a cada 2.000 pessoas são albinas.
Por ser uma doença genética resultante de uma mutação, o albinismo, ao contrário do que se pensava, não possui maiores probabilidades de acometer uma raça ou etnia especifica. Dessa forma, todas as etnias podem ser acometidas pelo distúrbio. A palavra albinismo descende da palavra Albus, que em latim significa branco.
De maneira geral, pessoas albinas possuem olhos azuis e até um pouco translúcidos, podendo dar a impressão de um falso olho avermelhado. Isso acontece , pela falta de melanina nos olhos, tornando-os mais sensíveis a determinados tipos de exposição.
O albinismo é uma condição genética hereditária, que pode assim ser passada de pais para filhos, sendo necessário que seja herdado um gene com mutação do pai e outro da mãe para que a doença se manifeste.
Embora o albinismo em si (falta de melanina, falta de pigmentação) não seja considerado uma deficiência, os problemas de visão que a maioria das pessoas albinas apresentam faz com que sejam consideradas, por lei, como pessoas com deficiência visual.
Se a proposta for transformada em lei, será assegurado aos albinos o acesso ao atendimento dermatológico, inclusive ao protetor solar e a medicamentos essenciais, a tratamento não farmacológico, a crioterapia e a terapia fotodinâmica.
O albinismo não traz consequências para a saúde das pessoas, ainda que as deixe mais predispostas a desenvolver alguns problemas, como a cegueira e o câncer de pele. Afinal, a melanina protege os olhos e a pele dos raios solares.
Qual é a expectativa de vida de uma pessoa albina?
As pessoas com albinismo são mil vezes mais suscetíveis a esta doença. Segundo a especialista, a expectativa de vida para este grupo pode chegar a 33 anos, em função do câncer de pele, uma condição que pode ser facilmente prevenida.
A principal causa do albinismo é a alteração genética que atinge a produção de melanina, sendo que é necessário que o gene com mutação seja herdado do pai e da mãe para que a condição se manifeste. Caso o gene seja herdado somente do pai ou da mãe, é possível tê-lo, mas não manifestar a doença.
Um casal normal teve dois filhos normais e um filho com albinismo, doença genética, condicionada por um único par de alelos, caracterizada pela ausência de pigmentação na pele, cabelo e olhos. Com base neste caso, é correto afirmar. A anomalia é condicionada por um gene dominante.
Qual a chance de uma criança nascer albina se seu pai for albino e sua mãe apresentar produção normal de melanina?
Sabendo-se que se trata de uma herança recessiva, qual a chance de uma criança nascer albina se seu pai for albino e sua mãe apresentar produção normal de melanina, mas for heterozigota? De acordo com o cruzamento realizado, percebemos que a chance de uma criança nascer albina desse cruzamento é de 50%.
Para descobrir se uma criança é albina é preciso fazer exames para identificar a falta de melanina, o hormônio que dá a cor ao nossos olhos, cabelo e pele. Um exame de vista para avaliar a quantidade de pigmentação da íris, foi o primeiro exame a ser feito pelo Arthur, seguido de um exame de mapeamento de retina.
Sem o uso de lentes corretivas, os portadores de albinismo podem acabar enxergando muito menos que pessoas em condições normais. Para se ter uma ideia, conseguem ver detalhes apenas a uma distância de 6 metros, sendo que o normal seriam 18 metros.
Albinismo oculocutâneo: É provocado pela ausência completa de melanina ao nascer (tirosina negativo) ou pela baixa produção de melanina (tirosina- positivo) ao longo da vida.
De acordo com a ONU, estimativas mostram que na América do Norte e na Europa, uma entre 17 mil a 20 mil pessoas tem algum tipo de albinismo. A condição é mais prevalente na África Subsaariana: na Tanzânia, por exemplo, uma a cada 1,4 mil pessoas é albina.