Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve AVC?
Em relação às condições clínicas do paciente, constatou-se que o tempo decorrido do primeiro episódio do AVC é de 1 a 84 meses, numa média de 21,8 meses.
Esse perigo é muito real, as estatísticas apontam que uma a cada três pessoas que tiveram AVC sofrem desse mal novamente. Isso significa mais ou menos 40% de chance de recorrência.
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na Prosense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.
Com o risco global de Acidente Vascular Cerebral (AVC ou derrame) ao longo da vida de 1 em 4, está claro que a ampla conscientização do público sobre os sintomas é fundamental para o esforço de salvar 5,5 milhões de vidas e melhorar os resultados para os 9 milhões de pessoas que sobrevivem ao derrame a cada ano.
Em 10 anos, a taxa passou de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde. Considerado como problema neurológico mais comum, a doença gera elevados custos para as previdências sociais dos países.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) - isquêmico ou hemorrágico, transitório ou definitivo – é a doença cerebrovascular que apresenta maior incidência, tem maior morbidade e resulta em incapacidades(2-3). Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses.
Em relação ao risco dependente do tempo pós-AVC, os pesquisadores observaram que o grau de incapacidade funcional (moderada a grave) e o envelhecimento tiveram maior impacto na mortalidade, principalmente entre seis meses e dois anos e meio após o acidente vascular.
Os pesquisadores descobriram que apenas cerca de 36,4%, quase um terço, sobrevive mais de uma década após o evento. Quase metade, 47,2%, não chega a cinco anos depois do diagnóstico.
Os acidentes vasculares cerebrais que comprometem a consciência ou que afetam uma zona extensa do lado esquerdo do cérebro (responsável pela linguagem) podem ser particularmente graves.
A doença pode afetar as pessoas de diversas maneiras. Algumas se recuperam completamente ou ficam com sequelas que não trazem prejuízo para o dia a dia, já outras podem ter comprometimento de funções importantes do cérebro causando perda da funcionalidade.
Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.
A probabilidade de ocorrer um novo AVC em quem já teve é muito alta, ou seja, SIM é possível ter uma recorrência desse evento, e mais do que se imagina.
Danos aos músculos oculares ou aos nervos que controlam os movimentos dos olhos podem resultar em diplopia, causando visão dupla. Outro tipo de sequela é a dificuldade em mover os olhos de forma coordenada para seguir objetos em movimento ou fixar o olhar em um ponto.
Quanto tempo depois de um AVC corre risco de um segundo?
Sabe-se que o risco de recorrência de um AVC é maior nos primeiros 30 dias, sendo maior ainda nas primeiras 48h. quem teve um AIT ou um AVC menor está correndo risco de ter um episódio mais grave, portanto apesar de pouca ou nenhuma sequela deve levar o paciente a procurar imediatamente um médico neurologista.
Como evitar o novo AVC? O primeiro passo é conversar com seu médico sobre quais fatores de risco você tem, quais foram os motivos que ocasionaram seu AVC. Conhecer e mantê-los controlados vai minimizar os riscos do segundo AVC. Controle a glicose, colesterol, pressão arterial, mantenha o peso e saia do sedentarismo.
A principal maneira de se evitar o AVC é a prevenção e o tratamento dos fatores de risco. Hábitos de vida saudáveis com controle de peso adequado, prática de atividade física e manutenção de dieta adequada fazem a diferença.
Após um AVC, existem mudanças emocionais e comportamentais, pois o acidente vascular cerebral afeta o cérebro, que controla nosso comportamento e emoções. Você ou seu ente querido podem apresentar irritabilidade, esquecimento, descuido ou confusão. Sentimentos de raiva, ansiedade ou depressão também são comuns.
O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.
AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
Acredita-se que sua incidência é maior após os 65 anos, e a probabilidade de acontecer dobra a cada década após os 55 anos. É uma doença, portanto, predominante entre idosos, sendo a segunda maior causa de morte e a primeira de incapacidade no Brasil.
A possibilidade de reversão do problema vai depender da extensão do derrame, da área do cérebro atingida e dos tipos de tratamento disponíveis. Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).
Após o AVC, o controle da ingestão de sódio deve ser ainda mais rígido, principalmente nos primeiros 3 meses. Sugerimos minimizar o consumo de carnes vermelhas, cujo excesso pode potencializar o risco de AVC.
A especialista explica que valores acima de 14 por 9 são preocupantes, uma vez que, a longo prazo, podem levar a lesões, aumentando o risco de AVC e outras doenças. Nestes casos, é necessário tratamento contínuo com medicação anti-hipertensiva para manter a pressão controlada, prevenindo o AVC.
Esses sintomas podem surgir de uma hora para outra, e dependendo da parte do cérebro que é afetada manifestam-se de forma diferente, assim como do tipo de AVC, se hemorrágico ou isquêmico.
O estresse intenso faz com que a pressão arterial se eleve, o que pode favorecer o desenvolvimento de aneurismas e até Acidente Vascular Cerebral (AVC). E tem mais: se frequente, ele também pode contribuir para o aumento da coagulação do sangue e da contração dos vasos cardíacos, fatores que podem resultar no infarto.