Introdução. Estratificação social é um conceito sociológico utilizado para classificar os indivíduos ou grupos a partir da análise das condições socioeconômicas. A estratificação social serve também como base para entender a configuração da sociedade em hierarquias e na formação das desigualdades sociais.
O termo estratificação social é usado no campo da Sociologia para a classificação que envolve indivíduos em grupos de acordo com suas condições socioeconômicas. Quando uma pessoa ou um grupo social leva vantagem e tem privilégios em detrimento de outros, dá-se o nome de estratificação social.
Estratificação é uma técnica usada para analisar e dividir um universo de informações em grupos homogêneos (estratos) relativos a um problema, processo e outros assuntos que permitam agrupamento de alguma forma. Amplamente usada em todas as fases do DMAIC da melhoria contínua, sendo uma das ferramentas da qualidade.
Para resumir de uma maneira com fácil entendimento, a estratificação tem como meta principal apurar o agrupamento, tornando grupos cada vez mais característicos, possibilitando-se alcançar melhores respostas em relação ao comportamento da variável.
O ato de estratificar dados é baseado no que está sendo estudado e as categorias nas quais os dados podem ser divididos. Isso implica examinar as informações do processo, dividindo-as em camadas distintas (quase como o solo é estratificado), e fazendo a análise para possivelmente ver agrupamentos.
Ou seja, a estratificação social é a divisão de um povo conforme um elemento específico. Essa separação resulta na formação das camadas ou estratos sociais. Por exemplo, a sociedade de castas é dividida a partir de um caráter cultural: na Índia, a relação do indivíduo com deus é o foco da ordem social.
A estratificação é o processo de dividir os membros da população em subgrupos homogêneos antes da amostragem. Os estratos devem definir uma partição da população. Ou seja, deve ser coletivamente exaustivo e mutuamente exclusivo: cada elemento da população deve ser atribuído a um e apenas um estrato.
Quais os principais tipos de estratificação e suas características?
A estratificação social é a divisão da sociedade em estratos ou camadas sociais. Dependendo do tipo de sociedade, esses estratos ou camadas podem ser: castas (Índia), estamentos (Europa Ocidental durante o feudalismo) e classes sociais (sociedades capitalistas).
O que significa dizer que a sociedade e estratificada?
Uma sociedade estratificada é uma sociedade dividida em classes sociais. Uma das características da estratificação é a capacidade de mobilidade social, ou seja, de uma pessoa poder migrar de uma classe para outra.
Quais são as principais características da estratificação social?
Formas de estratificação. A estratificação social assumiu diversas formas ao longo da história. As principais são as castas, os estamentos e as classes sociais. O aspecto diferencial delas é o grau de mobilidade entre os diferentes estratos.
Como a estratificação social impacta a vida das pessoas?
A estratificação social pode levar a uma grande desigualdade econômica entre as diferentes camadas da sociedade. Isso pode resultar em falta de oportunidades para aqueles nas camadas mais baixas, além de altos níveis de pobreza e desigualdade de renda.
O que nos torna desiguais a estratificação social?
Isso acontece pela má distribuição de renda, na comparação entre os mais ricos os e mais pobres, além da falta de acesso a educação, saúde, cultura e oportunidades de trabalho.
Qual a relação entre estratificação e mobilidade social?
A mobilidade social está muito ligada aos conceitos de estratificação social e classe social. Na Sociologia, o fenômeno de estratificação refere-se à classificação de pessoas ou grupos de acordo com fatores específicos. Nestes estudos, se destacam três teóricos: Max Weber, Karl Marx e Émile Durkheim.
A mobilidade social pode ocorrer entre indivíduos de uma mesma geração (intrageracional) ou entre indivíduos de gerações diferentes (intergeracional), pode ser ascendente, ou seja, ser uma mudança positiva de posição na hierarquia, ou ser descendente, produzir perda de posição e status.
Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.