Foto: Antoine Dorison/AP/Picture alliance. Neves, professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP), lembra que, diferentemente da civilização encontrada no Equador, a teoria de Ratanabá afirma que a suposta cidade perdida possui 450 milhões de anos.
Apesar da teoria de Ratanabá ser infundada, pesquisas arqueológicas recentes mostram que a Amazônia pré-colombiana tinha assentamentos indígenas dotados de certo grau de complexidade, a ponto de serem classificados como urbanos por alguns arqueólogos.
A cidade de Ratanabá seria um Império, fundado pela civilização Muril, supostamente a primeira civilização da Terra que a habitou cerca de 600 milhões de anos atrás. Esses povos seriam responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria a cidade perdida.
Foi iniciada por Urandir Fernandes de Oliveira, que alega ter contato com extraterrestres. A história foi compartilhada por páginas de fofocas como a Choquei e pelo então Secretário da Cultura, Mário Frias.
RATANABÁ, A CIDADE PERDIDA DA AMAZÔNIA - Entenda o Caso
Quantos anos tem a cidade Ratanabá?
Foto: Antoine Dorison/AP/Picture alliance. Neves, professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP), lembra que, diferentemente da civilização encontrada no Equador, a teoria de Ratanabá afirma que a suposta cidade perdida possui 450 milhões de anos.
Arqueólogos descobriram um conjunto de cidades perdidas na Floresta Amazônica do Equador que abrigava pelo menos 10 mil agricultores há cerca de 2 mil anos. Uma série de montículos de terra e estradas enterradas no Equador foi notada pela primeira vez há mais de duas décadas pelo arqueólogo Stéphen Rostain.
Com sucessivas explorações, a localização do suposto Eldorado foi se deslocando cada vez mais para leste, em território do que é hoje a Venezuela e depois o atual estado brasileiro de Roraima e as Guianas.
Arqueólogos estudam o Vale Upano, no Equador, há várias décadas. No entanto, foi só quando observaram a paisagem usando LiDAR aéreo — um método que usa pulsos de laser refletidos na paisagem — que conseguiram encontrar estruturas escondidas sob a densa vegetação da floresta amazônica.
Para cientistas, marcas geométricas provam existência de civilizações organizadas na região amazônica séculos antes da chegada dos europeus. A Amazônia reúne cerca de trezentas espécies de mamíferos, 1.300 de aves e 40 mil de plantas. Esses são alguns dos tesouros visíveis desse bioma.
Os Muril ficaram aqui até um pouco antes da elevação dos Andes, por volta de 450 milhões de anos atrás. Se estabeleceram por um período de 150 milhões de anos mapeando e demarcando o nosso planeta. O objetivo deles não era colonizar, porém trouxeram pessoas para ajudar no seu trabalho.
Conhecida como a "Atlântida do Mar do Norte", a cidade de Rungholt, na Alemanha, está sendo desenterrada por arqueólogos pela primeira vez. O local, que já abrigou até 3 mil pessoas, teria afundado em 1362, após uma forte tempestade.
Ratanabá se estende muito além do Brasil e da América do Sul”, revelou. Através da análise do LiDAR, a equipe identificou várias pirâmides, passarelas, galerias, abóbodas, muros, escadarias, rampas, varandas e muito mais. Um verdadeiro complexo urbano mesclado em meio a vegetação e sedimentos.
Com a diminuição das árvores devido às queimadas e ao desmatamento, as chuvas também diminuem, prejudicando populações que estão distantes do problema. Há também questões relacionadas à saúde humana, como problemas respiratórios, aumento da poluição e da sensação térmica na região etc.
A taxa oficial de desmatamento na Amazônia é de 9.001 km2 para o período de agosto de 2022 a julho de 2023, segundo estimativa do sistema Prodes, do Inpe, divulgada nesta quinta-feira (9/11). O resultado é o menor desde 2019 e representa queda de 22,3% em relação ao período anterior, de agosto de 2021 a julho de 2022.
Este santuário, situado em Alta Floresta do Oeste, Rondônia, tem sido objeto de estudo desde 2009. Proximamente ao altar, foram encontradas outras evidências intrigantes. Uma construção feita de pedra e terra, com um formato piramidal, exibia desenhos de animais e humanos em seu topo.
Em janeiro de 2024, narrativas conspiratórias sobre Ratanabá ganharam mais força a partir de uma notícia real: cientistas publicaram na revista Nature um estudo que revela um conjunto de estruturas urbanas de aproximadamente 2.500 anos na Amazônia equatoriana.
Atlântida ficou marcada por possuir um enorme grau de desenvolvimento econômico, militar e tecnológico. No mito, Atlântida deu início a guerras de expansão, sendo derrotada por Atenas. A ilha de Atlântida foi atingida por um forte terremoto, que fez com que ela afundasse no oceano.
Quase todos os moradores de Eldorado do Sul deixaram a cidade, devastada pelas enchentes: 'Sumiu do mapa' Ana Maria Braga conversou com o repórter Rodrigo Lopes, que falou diretamente de Eldorado do Sul, cidade que fica a 11 quilômetros de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A origem do Eldorado remonta a 1531-1532, quando o conquistador Diego de Ordaz foi informa- do sobre a existência do País de Meta, que seria rico em ouro e pedras preciosas5. Sua localização (entre o Peru e a Colômbia) foi influenciada pela cultura pré-colombiana Chibcha - também denominada de Muisca.
A lenda do Eldorado, que se fundava na crença de uma cidade repleta de ouro, cujo príncipe tinha também o corpo dourado, foi ouvida pelos primeiros conquistadores espanhóis que se fixaram, no século XV e XVI, nas costas da atual Colômbia e Venezuela, então chamada Terra Firme ou Terra Santa.
A cidade seria um Império, fundado pela civilização Muril, indicada como a primeira civilização da Terra e estaria atualmente escondida entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.
É verdade que existe uma cidade submersa na Amazônia?
Essa é a descoberta da maior e mais antiga rede urbana de características construídas e escavadas na Amazônia até agora, e foi o resultado de mais de duas décadas de investigações na região pela equipe da França, Alemanha, Equador e Porto Rico.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista a um programa no Youtube, no último sábado, que mandou investigar a existência da cidade fictícia de Ratanabá. Trata-se de uma teoria infundada que afirma existir em meio a floresta amazônica uma cidade perdida de 450 milhões de anos.