Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).
Quais são os riscos? O Dr. Alan Castro explica que, para o doador vivo, os riscos são mínimos, pois ele passa por uma avaliação rigorosa e, após o procedimento, poderá viver com apenas um rim, desde que mantenha hábitos de vida saudáveis, não ganhe peso e não fume.
Quem necessita se submeter a esse tratamento? O transplante renal está indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem.
A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.
Qual a idade máxima para fazer transplante de rins?
Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).
A vida de quem doa é mais comum do que se pode imaginar. "Não há comprometimento da vida e da saúde, desde que o outro rim continue saudável. Mas orientamos o acompanhamento frequente junto ao médico nefrologista", explica a especialista.
Quanto tempo demora a fila de espera para um transplante de rim?
Fila de espera
Na fila única da Secretaria da Saúde para transplante de rins, o tempo de espera é de três a quatro anos. Boa parte desses pacientes da fila está em diálise ou hemodiálise.
O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18. Neste contexto, o estudo mostrou que no primeiro ano o transplante possui um valor superior, porém em longo prazo este prevalece como a melhor opção e mais econômica.
As pessoas com agenesia renal podem ter direito ao benefício BPC-LOAS, desde que atendam aos requisitos estabelecidos pela legislação. O BPC-LOAS é destinado a pessoas de baixa renda que possuam incapacidade para o trabalho e não possam prover o próprio sustento.
Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.
Qual o problema mais frequente do transplante renal?
O câncer linfático (linfoma) é 30 vezes mais comum entre os receptores de transplante renal do que na população geral, mas o linfoma continua incomum. O câncer de pele é comum entre os receptores de transplante renal após muitos anos de imunossupressão.
O corpo humano é extremamente adaptável às mais diversas situações, portanto, é possível viver com apenas um rim quando o outro sofre falência ou é doado. Um rim, sozinho, consegue desempenhar a função de dois.
“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.
Quanto tempo fica internado após transplante de rim?
Recuperação. Após o procedimento, a recuperação é simples e relativamente rápida. O paciente volta para casa depois de uma semana e, três meses depois, já pode retomar o ritmo normal com algumas restrições de alimentação e tomando medicamentos, que serão utilizados durante toda a vida.
Qual o único órgão que não pode ser transplantado?
Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.
Posteriormente, a cada ano, cerca de 3 a 5% dos rins de doadores vivos e cerca de 5 a 8% daqueles de doadores mortos param de funcionar. Por vezes, os rins transplantados funcionam por mais de 30 anos. As pessoas com transplantes renais bem-sucedidos geralmente podem levar uma vida normal e ativa.
A seleção do candidato ao transplante é baseada na melhor compatibilidade genética (HLA) e no tempo de inscrição na lista de espera. c. A seleção é feita pela Central de Transplantes na Secretaria Estadual de Saúde e supervisionada pelo Ministério Público. 3 – Como saber sua situação na lista de transplante?
Qual a idade máxima para fazer transplante de rim?
Poucas são, na atualidade, as contraindicações para o transplante renal. A idade do paciente não constitui mais uma limitação, como ocorria no passado, pois pode se transplantar com sucesso crianças com 2 a 3 anos de idade e casos selecionados de pacientes com idade superior a 70 anos.
O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade. Por isso, uma pessoa é capaz de viver apenas com um dos rins. “Quando o rim deixa de funcionar de forma adequada, se tem algumas opções.
É possível viver com um único rim e muitas vezes, de forma normal! Isto acontece pois o organismo de modo inteligente emite ordens para que o órgão que permaneceu no corpo assuma as funções do seu par, suprindo todas as necessidades metabólicas. Ter somente um rim não impede alguém de levar uma vida saudável.