Mas quando devemos começar a ficar de olho nessa questão? A osteoporose não tem uma idade exata para se manifestar, mas é bom ficar atento especialmente a partir dos 60 anos. Ela ocorre quando a perda de massa óssea é mais rápida do que o corpo pode repor, resultando em ossos frágeis e mais propensos a fraturas.
Uma em cada três mulheres com mais de 50 anos terá osteoporose. E, segundo o Ministério da Saúde, metade delas sofrerá uma fratura em razão da doença. Silenciosa, a osteoporose atinge três vezes mais mulheres do que homens, e essa incidência desigual tem muito a ver com os efeitos da menopausa.
As mulheres têm mais chances de desenvolverem osteoporose do que os homens, além de uma chance maior de apresentarem fraturas por esse motivo. Estudos revelam que 1 em cada 5 homens, com mais de 50 anos, sofrerá alguma fratura por esse motivo. Entre as mulheres, a quantidade é de 1 em cada 3, ou seja, bem mais.
Pode ser resultante da atividade da doença; da imobilidade pela artrite; de miosite; da baixa exposição à luz solar; de fatores nutricionais, como a má nutrição calórico-protéica; da baixa ingestão de cálcio; de fatores hormonais; e/ou de drogas utilizadas no tratamento da doença.
Uma vez que o nosso osso é construído na infância e adolescência, podemos dizer que a osteoporose é uma doença geriátrica, mas que começa na pediatria. Embora rara na faixa etária pediátrica, crianças e adolescentes podem sofrer de osteoporose e osteopenia (condição que também leva ao enfraquecimento dos ossos).
Contudo, antes da osteoporose se instalar, ocorre uma condição chamada osteopenia, caracterizada por uma queda na quantidade de cálcio e uma redução da massa óssea em níveis que ainda podem ser reversíveis.
Os tratamentos para a osteoporose já existem e, na maioria das vezes, atuam nas células de reabsorção óssea, uma vez que esse processo contribui para o avanço da doença. Além disso, é interessante notar que grande parte deles precisam ser feitos com uma temporalidade regulada.
– consuma verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve; – evite carne vermelha, refrigerante, café e sal; – exponha-se ao sol de forma moderada. Os raios ultravioletas sobre a pele estimulam a produção de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo.
Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, indivíduos de raça branca, pessoas miúdas (magrinhas e pequenas), que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, os fumantes, que possuem história de fraturas na família, que possuem doenças graves ou que utilizam corticoides por longo tempo ...
Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna (vértebras), a bacia (fêmur), o punho (rádio) e o braço (úmero). Entre estas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Dor intensa nas costas e diminuição de estatura podem representar fraturas vertebrais da osteoporose.
O exame que mede a densidade óssea, chamado de densitometria óssea, é a única forma de diagnosticar a osteoporose, mesmo nos estágios iniciais. Ele é rápido, indolor e recomendado como preventivo e anual para todas as mulheres a partir de 65 anos e homens com 70 anos ou mais.
São causas mais raras de dor nas pernas porém são muito graves e precisam de atendimento especializado com ortopedista. Ao contrário do que muita gente pensa, a osteoporose não dói. O fato da massa óssea diminuir e deixar os ossos mais fracos não causa nenhuma dor.
Segundo um novo estudo da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, a perda de peso nessa fase da vida está associada a uma redução da densidade mineral óssea (DMO), condição por trás da osteoporose e que leva a fraturas.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com osteoporose?
Ao alcançar a idade de 60 anos, as mulheres poderiam esperar viver, em média, por mais 22,7 anos, sendo 7,0 desses anos (31,0%) com osteoporose. Já para os homens, na mesma idade, apenas 1,3 ano (6,6%) dos 19,5 anos remanescentes seriam vividos com osteoporose.
Uma dieta equilibrada que inclua quantidades adequadas de cálcio, vitamina D, proteínas entre outros nutrientes bons para os ossos é um fator importante para a manutenção da saúde óssea. Abaixo, encontra-se uma lista de nutrientes chave que contribuem para ossos e músculos fortes e saudáveis.
O envelhecimento, a deficiência de estrogênio, o baixo nível de vitamina D ou de ingestão de cálcio e alguns distúrbios podem diminuir os valores dos componentes que mantêm a densidade óssea e a força. Osteoporose pode não causar sintomas até que ocorra uma fratura óssea.
Exercícios físicos são uma ótima alternativa. Saiba desde já que os exercícios físicos têm um papel fundamental no ganho de massa óssea. E são particularmente os exercícios de carga ou de força os mais indicados para ajudar a preservar a saúde dos ossos.
Praticar exercícios regularmente; Fazer a reposição hormonal quando indicado; Seguir uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de cálcio e vitamina D; Fazer a densitometria óssea, um exame que permite medir e avaliar a condição, densidade e saúde dos ossos.
Qual o melhor exercício para quem tem osteoporose?
As caminhadas também podem são um dos exercícios indicados para quem tem osteoporose, principalmente pelo seu fácil acesso e por conta do baixo impacto que causa nos ossos e articulações.
A perda óssea nos dentes não pode ser revertida de maneira natural. Isso porque o tecido ósseo já foi absorvido pelo próprio organismo. Entretanto, com o tratamento adequado e técnicas de higienização, é possível estacionar o processo, prevenindo sua progressão.
Mas quando devemos começar a ficar de olho nessa questão? A osteoporose não tem uma idade exata para se manifestar, mas é bom ficar atento especialmente a partir dos 60 anos. Ela ocorre quando a perda de massa óssea é mais rápida do que o corpo pode repor, resultando em ossos frágeis e mais propensos a fraturas.
Quem tem osteoporose sente muita dor? Geralmente, a osteoporose é silenciosa e indolor. Normalmente, a dor ocorre após o surgimento de fraturas. Em alguns casos, essa situação causa dor crônica e dificuldade em completar as atividades da rotina.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, podemos classificar a osteoporose em três tipos básicos: osteoporose pós-menopausa, osteoporose senil e osteoporose secundária. Osteoporose pós-menopausa: como o nome sugere, esse tipo acomete mulheres após a menopausa.