A conexão do estuário com o oceano Atlântico ocorre através de uma estreita entrada (750 m de largura), cujo canal de acesso possui profundidade média de 15 m e máxima de 20 m.
Qual a extensão dos Molhes da Barra de Rio Grande?
A obra, que contou com o investimento de R$ 520 milhões de recursos do Governo Federal, por meio da SEP, consistiu na extensão de 370 metros do Molhe Leste (do lado de São José do Norte), totalizando 4,6 quilômetros e, 700 metros do Molhe Oeste (do lado de Rio Grande), agora com 3,8 quilômetros.
A profundidade, que era de 14,2, agora é de 16,5 metros. Com isso, a capacidade de movimentação passa a atender aos padrões internacionais de navegação, podendo receber embarcações de até 366 metros – uma diferença de 29 metros em relação à anterior, de 337 metros.
Este canal tem sofrido diversas intervenções humanas ao longo da história, sendo a mais importante, sua retificação e dragagem para facilitar a circulação de água e embarcações entre o corpo lagunar e o mar. Seu comprimento atual é de 2,5 km, com largura média de 25m e profundidade média de 2,5m.
Os molhes da barra de Rio Grande, considerados uma das maiores obras de engenharia oceânica do mundo, foram construídos para dar segurança à navegação. Os molhes são constituídos por dois quebra-mares, construídos por gigantescas pedras que avançam sobre o Oceano Atlântico.
O empreendimento de alteração da configuração atual dos Molhes da Barra de Rio Grande prevê a extensão do molhe leste em 500 m e do molhe oeste em 900 m, o aprofundamento do canal e a convergência dos molhes.
Os Molhes da Barra divide-se em Molhe Leste em São José do Norte e Molhe Oeste em Rio Grande. O Molhe Leste tem uma extensão de 4,2 quilômetros, é um local de pesca e também um Refúgio de Vida Silvestre - REVIS, que foi criado, mediante Lei Municipal nº 007, de 10 de maio de 1996.
Já no final da Lagoa dos Patos, na porção conhecida como estuário, zona de encontro da água doce com a salgada, todo o dilúvio que caiu sobre parte do Estado adentra uma área de estrangulamento e avança pela estreita boca de cerca de 600 metros dos molhes da barra do Rio Grande.
Em 1906, o engenheiro Elmer Lawrence Cortheill foi contratado pelo Governo brasileiro para executar as obras de fixação da Barra de Rio Grande, com aprofundamento para 10m, e a construção de dois molhes convergentes e um novo porto na cidade do Rio Grande (hoje conhecido como Porto Novo).
Os molhes da Barra de Rio Grande, no RS, são considerados os maiores do Brasil e têm como objetivo proteger a entrada da lagoa dos efeitos do mar, como correntes e ondas. Os molhes são divididos em dois trechos: o sul, com uma extensão de 1,7 km, e o norte, com 2,1 km.
Rio Grande – RS: os canais de acesso são o do Porto Novo, que tem comprimento de 5,1 km, largura de 150 m e profundidade de 8,5 m e o do Superporto se estende por 4,7 km, com largura mínima de 200 m e profundidade de 13 m.
Modelo topográfico da Elevação do Rio Grande (ERG), produzido pelo Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac), da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil. A base da ERG está a 5 mil metros de profundidade e seu topo, a cerca de 600 metros da superfície.
As rochas, de até 10 toneladas, eram transportadas por uma ferrovia de cerca de 90 km de extensão, construída para a execução do projeto. Essas rochas foram extraídas do município de Capão do Leão e foram jogadas no mar, totalizando 4,5 milhões de toneladas. Cerca de quatro mil operários trabalharam na obra.
Os Molhes da Barra são uma obra de hidráulica marítima de pedras, construído em 1911 na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, Brasil. São dois, na saída para o mar da Lagoa dos Patos, e cada um tem quilômetros de extensão, sendo o molhe oeste o início da quilométrica Praia do Cassino.
Neste primeiro de março, os dois longos braços de pedra existentes na Barra de Rio Grande - chamados Molhes da Barra - completam 90 anos. Sua construção, iniciada efetivamente em 1911, embora os estudos para a realização da obra tenham iniciado em 1908, foi concluída em 1915.
O processo de instalação dos Molhes, envolveu grandes máquinas e durou de 1967 a 1971. Tinha como objetivo tornar mais seguras a entrada e a saída de barcos pesqueiros e evitar enchentes que aconteciam no passado.
Em 1698, o arraial passou a povoação. Isso, por determinação de Dom José I, rei de Portugal. A Carta Régia foi assinada pelo então governador geral do Brasil, Dom João de Lancastro. Depois disso, o local ficou oficialmente conhecido como Povoação de São Francisco das Chagas, da Barra do Rio Grande do Sul.
Qual o comprimento dos Molhes da Barra de Rio Grande?
A construção dos molhes se deu entre 1909 e 1915 e se constituem de dois quebra-mares construídos com gigantescas pedras, totalizando 3,4 milhões de toneladas. O Molhe Leste (Rio Grande) possui 4km de extensão, enquanto que o Oeste (São José do Norte) possui 3.6km. Na ponta, a distância entre eles é de 725m.
A vila foi elevada a cidade em 1873 (na época do Império o termo “cidade” era mais figurativo e nada somava-se administrativamente), quando passou a chamar-se Barra do Rio Grande. Em 1931 sua denominação mudou para Barra.
Quando foi construído os Molhes da Barra de Rio Grande?
A construção dos molhes aconteceu entre 1909 e 1915, depois de várias décadas de estudos e projetos para controlar as condições adversas da entrada do único porto marítimo do Estado do Rio Grande do Sul.
A Praia do Cassino, localizada em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, é a maior praia do planeta. Com 235 km, ela fica no extremo Sul do país, com uma faixa de areia que vai dos Molhes da Barra do Cassino até a Barra do Chuí, na fronteira com o Uruguai.