Qual a menor temperatura que o corpo humano suporta?
A exposição prolongada a temperaturas extremamente baixas sem proteção adequada pode causar queimaduras, lesões oculares e irritação nas vias respiratórias. Se a temperatura corporal for menor que 35 °C, a pessoa pode sofrer hipotermia, o que afeta o funcionamento dos órgãos vitais e pode causar até mesmo coma e morte.
Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países. Por ano, indicou o estudo, 140 mil pessoas morrem de calor, mas dois milhões morrem por consequências do frio.
Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
Geralmente quando ela surge, já é um sinal de alerta. Mas, quando a temperatura do corpo cai abaixo de 35 º C ocorre a hipotermia, condição que requer tanta atenção quanto a febre. Em condições normais, nosso organismo tem a temperatura estável na média de 37º C.
Qual é a maior e menor temperatura que o corpo humano suporta?
Qual a temperatura que o corpo humano aguenta no frio?
A exposição prolongada a temperaturas extremamente baixas sem proteção adequada pode causar queimaduras, lesões oculares e irritação nas vias respiratórias. Se a temperatura corporal for menor que 35 °C, a pessoa pode sofrer hipotermia, o que afeta o funcionamento dos órgãos vitais e pode causar até mesmo coma e morte.
Caso a febre chegue perto ou até mesmo atinja a marca dos 40°C, o quadro é considerado de fato perigoso e a procura por consulta médica ou ida ao pronto-socorro se tornam fundamentais. A febre persistente também merece bastante cuidado, especialmente entre idosos e crianças.
Explicação. Uma vez cessadas as funções vitais, o corpo esfria a uma média de 1 °C a 1,5 °C por hora. Considerando que a temperatura média de um ser humano é entre 36 °C e 37 °C, o cadáver atinge a temperatura do ambiente em 24 horas, no máximo.
Os pesquisadores explicam que a hipótese aceita até a descoberta do programa genético é de que a maior longevidade em locais frios se dá por um processo termodinâmico passivo, no qual as temperaturas baixas reduzem a taxa de reações químicas e, consequentemente, a velocidade do envelhecimento.
Os dados analisados mostraram que, apesar de algumas regiões registrarem picos de mortalidade durante os dias mais quentes, as consequências das baixas temperaturas demoram dois dias para aparecerem e seguem por mais dez, enquanto no calor os efeitos são imediatos e duram até quatro dias.
Mas afinal, dá para morrer de calor? Médicos afirmam que sim, e a razão para isso é que o nosso corpo é feito para funcionar a uma temperatura de 36,5°C. Algo acima disso, já nos coloca em risco.
Uma pessoa normal sobrevive, em média, por cerca de 75 minutos quando a temperatura da água é menor que 6ºC. São poucos os relatos de pessoas que sobrevivem por mais tempo.
Com 32º c, por exemplo, a pessoa pode ter amnésia; com 27º c, já fica inconsciente e com menos de 21º c, já está sofrendo hipotermia rigorosa com risco de morte.
Como aponta o cardiologista argentino, o aumento excessivo da temperatura ambiente (a partir de 35°C) faz com que o mecanismo termorregulador se sinta sobrecarregado. Entretanto, a partir de 41°C, esse mecanismo termorregulador pode parar de funcionar adequadamente.
Ao todo, a pesquisa estima em surpreendentes quatro milhões as mortes relacionadas com as temperaturas nesses 15 anos (cerca de 270.000 óbitos por ano). Atualmente, o calor e o frio não têm a mesma incidência na mortandade: as baixas temperaturas estão relacionadas com até 10 vezes mais mortes do que o calor.
A temperatura exata em que isso pode acontecer, no entanto, depende de fatores ambientais, da idade e da saúde de cada indivíduo. Em câmaras de exposição, em testes com pessoas jovens e saudáveis, o risco começa quando a temperatura chega aos 42ºC.
Valor máximo já atingido pelos termômetros foi de 56,7ºC, no Vale da Morte, na Califórnia, em 1913. As primeiras semanas de julho foram marcadas pela onda de calor intenso no hemisfério norte, com direito ao recorde de dia mais quente já registrado na história.
O lugar habitado mais frio do planeta é a vila de Oymyakon, na região da República de Sacha, na Rússia. O vilarejo remoto tem média anual de temperatura em torno de -50 °C, com registros de inverno que atingem até -71,2 °C.
A estação Dome Fuji AWS na Antártida capturou a atenção dos cientistas e curiosos pelo clima ao registrar o valor impressionante de 82,1ºC abaixo de zero, marcando a menor temperatura deste ano observada em todo o mundo.
Em seu livro “A vida no limite — a ciência da sobrevivência”, a escritora francesa Frances M. Ashcroft afirma que em um local sem ventos, uma pessoa adequadamente vestida consegue sobreviver a uma temperatura de até -29ºC.
Especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura IBUTG de 35ºC. Essa temperatura equivale a 35°C de calor seco e 100% de umidade, ou 46°C com 50% de umidade.