Exu é um Orixá primordial ligado à ordem, ao movimento, à comunicação e à fecundação, responsável por abrir caminhos, vigiar mercados e habitar encruzilhadas.
Cultuado dentro das religiões de matriz africana, Exú é um dos maiores e mais importantes orixás. Ele é um mensageiro divino que intermedia a comunicação entre o plano espiritual e a humanidade. Suas características estão relacionadas à vitalidade, à força, à proteção e à aplicação da lei em seus domínios espirituais.
“Em algumas casas das religiões africanas e afro-brasileiras Exu é o sentinela e protetor”, afirma. Mas ele também assume, em algumas canções, características de uma espécie de mensageiro entre os orixás e o ser humano.
Em outras palavras, Exu é “inimigo” de nossas fraquezas, atua no nosso lado sombra, trazendo à superfície psíquica, numa espécie de catarse, emoções, sentimentos e atitudes que bloqueiam nosso crescimento interno e a vida no plano físico.
No cenário atual, os exus cumprem com excelência o papel dos executores do carma. São espíritos preparados na arte de reorganizar o caos dos contextos mais complexos, nos quadros da vida social. São implacáveis, determinados e severos quando necessário, no entanto, equilibram-se sempre no fio da honestidade.
Agente Mágico Universal - Exu é uma força divina que pode ser utilizada pelos seres humanos para atender desejos, positivos ou negativos. A entidade é neutra. A bondade ou maldade é associada ao indivíduo que faz o desejo.
Exu é uma divindade africana, um orixá, que chega ao Brasil por meio do Candomblé. "É uma divindade absolutamente primordial. Exu é sempre cultuado antes de todas as outras divindades, porque a presença dele é solicitada para que a ordem se mantenha no espaço sagrado.
Exu é a divindade responsável pela comunicação entre o mundo terreno e o espiritual. Segundo a tradição iorubá, ele é o senhor dos caminhos, o guardião do culto, e nada se faz sem a sua presença.
Exu é o orixá da comunicação, da paciência, da ordem e da disciplina. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èșù, em iorubá, significa 'esfera', e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.
Há vários Exus para diversas funções/interesses. Sua atuação se refere às esferas da saúde, financeira, afetiva (motivos pelos quais mais são procurados) e sexual.
“Em suma, Exu, quando abre os caminhos dos homens, é associado aos santos católicos e é tido como 'do bem'. Entretanto, quando fecha os caminhos dos homens, é visto como 'do mal' e comparado com as legiões de demônios que impedem o acesso dos homens aos bens do céu”, escreve o professor.
Qual Exu é o mais forte? Os exus mais evoluídos são chamados de “exus cabeças de legião”, que são sete, e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Lalu – serventia direta de Oxalá.
Por que a figura de Exu foi demonizada no Brasil? A demonização começa na África com a chegadas dos europeus. O Exu já na África sofre grande sincretismo. Como é o orixá mensageiro do panteão foi sincretizado com outra entidade Elegbara, o mensageiro do panteão dos povos fon, que deram origem ao Jeje brasileiro.
Exu é um Orixá primordial ligado à ordem, ao movimento, à comunicação e à fecundação, responsável por abrir caminhos, vigiar mercados e habitar encruzilhadas. Exu é considerado o primórdio da criação suprema. A história de Exu inclui desavenças com Obatalá, mas revela uma amizade profunda entre os dois.
O Exu é um Orixá trabalhor, defensor e conhecido como o mensageiro e o Guardião dos terreiros, das aldeias, das cidades, das casas, do axé e do comportamento humano. Além disso, ele representa a comunicação, a paciência, a ordem e a disciplina.
"Exu não é diabo. A maioria das pessoas não sabe o que realmente é o Exu, não estudou o Exu", explica o zelador espiritual Danilo de Oxóssi. "É o orixá, é o guardião, é o primeiro que come na mesa dos orixás. O último é Oxalá, que é o rei de todos os orixás.
Exu: é um Orixá que aceita tudo que a boca come, inclusive as frutas, mas ele tem predileção pelo caju, maçã e até pela cana de açúcar, que apesar de não ser uma fruta, ela é usada no culto a Exu, no intuito de amenizar situações adversas.
É cultuado no continente africano pelo povo iorubá, bem como em cultos afro-descendentes, como no candomblé baiano, no tambor de mina maranhense, dentre outros. Apesar do nome idêntico, não deve ser confundido com os exus da Umbanda (também chamados "exus catiços"), que possuem cosmologia diferente.
Como Exu é uma divindade do fogo, à qual eram atribuídos chifres, membro viril e sexualidade sem freios, assemelhando-se à representação do diabo cristão, a entidade escolhida foi o demônio (Bastide, 1978).
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
Segundo ele, “Lúcifer é um título que significa 'o Portador da Luz' e que esteve associado a diversas divindades antigas, especialmente nos mitos gregos e romanos relacionados às estrelas matutinas e vespertinas, como em Héspero e Eósforo”.