Clique AQUI para acessar o material. “O Jongo é uma dança trazida pelos povos bantos de Angola e surgiu como uma forma de demonstrar a alegria de estar em uma roda e de cultuar a ancestralidade. Era também a forma que eles tinham para esquecer a escravidão e o período de sofrimento pelo que estavam passando.
No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do Rio Paraíba.
O jongo, ou caxambu é um ritmo que teve suas origens na região africana do Congo-Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
No início da festa, os jongueiros se benziam, tocando levemente no couro do tambor em sinal de respeito. O jongo é uma dança dos ancestrais, dos pretos-velhos escravos, que remete ao povo do cativeiro.
A história do Jongo começou quando os negros escravizados chegaram no Rio de Janeiro, através do Cais do Valongo, na Zona Portuária. “Os meus bisavós migraram para a Serrinha em 1910, era um pedacinho da Mata Atlântica.
Não apenas para diversão, mas também para momentos de reflexão e oração por meio da música, o jongo é uma forma de falar sobre a abolição que nunca houve, de se pensar numa reparação histórica necessária, de transmitir sabedorias ancestrais e de se tentar recontar a história do Brasil sobre o olhar dos oprimidos.
"O Jongo é considerado um dos ritmos precursores do samba, e foi trazido para o Brasil pelos escravos angolanos. É uma expressão rítmica da mesma família do Tambor de Crioula, do Samba de Roda e do Coco.
“O Jongo é uma dança trazida pelos povos bantos de Angola e surgiu como uma forma de demonstrar a alegria de estar em uma roda e de cultuar a ancestralidade. Era também a forma que eles tinham para esquecer a escravidão e o período de sofrimento pelo que estavam passando.
O jongo influenciou decisivamente o nascimento do samba no Rio de Janeiro. No início do século 20 o jongo era o ritmo mais tocado no alto das primeiras favelas pelos fundadores das escolas de samba antes mesmo do samba nascer e se popularizar.
As mulheres colocam as saias de chita por cima das suas roupas de trabalho e o traje se complementa também com as camisetas do grupo. Os cabelos são ajeitados com turbantes afros. As roupas, assim como os cânticos, representam e diferenciam quem pertence ao grupo.
O grande fruto do jongo, sem dúvida, foi o Samba! Com seus tambores artesanais feitos de tronco e pele de animal afinados a fogo, o Jongo era o ritmo mais tocado no alto das primeiras favelas. Nas casas dos antigos sambistas e compositores de respeito da velha guarda das escolas de samba, haviam sempre rodas de Jongo.
Próximo da roda, os instrumentistas tocam dois tambores – um grande (tambu ou caxambu) e um menor (candongueiro), uma puíta ou angoma-puíta (cuíca artesanal), ou angoma e um chocalho.
O jongo, ou caxambu é um ritmo que teve suas origens na região africana do Congo-Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
O jongo é uma tradição afro-brasileira típica da região sudeste. É uma dança de roda, em que um casal brinca no centro do círculo. As letras, cheias de metáforas, falam do dia a dia das comunidades e dos desafios da população negra.
O jongo, originário da região do Congo-Angola, foi trazido para o Brasil pelos negros bantus escravizados nas fazendas de café no interior dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
A cultura do Jongo é oriunda das relações de sociabilidade que os escravos estabeleceram, principalmente, nas fazendas de cana e café onde eram proibidos de falar uns com os outros, assim cantavam e dançavam Jongo à noite, as letras eram utilizadas para comunicar coisas importantes e para mostrar o que tinha acontecido ...
“O jongo é uma manifestação afrobrasileira que veio no tempo dos escravizados por volta dos século XIX, nas fazendas cafeeiras, e que principalmente era usado como forma de comunicação”.
Praticada ao som de tambores, com características do modo de vida rural e com rituais associados, é uma dança bem alegre e marcada por 3 movimentos principais: batidas dos pés no chão, rotações do corpo em torno do próprio eixo e a umbigada.
Atualmente os jongos apresentam percussão, dança e canto, em forma de poesia. A dança, próxima da fogueira, é em círculo, no centro do qual os dançarinos evoluem. O jongo pode ser cantado por um ou mais solistas, sob a forma de desafio. O restante do grupo, como um coro, responde em refrão.
O jongo envolve canto, dança coletiva ao som de tambores, prática de magia verbo musical, culto aos ancestrais e foi entoado durante o trabalho nas roças e dançado e cantado nos terreiros das fazendas e em locais isolados nos arrabaldes das cidades oitocentistas do Sudeste brasileiro.
O Jongo é um ritmo quente e envolvente, que ainda conserva a punga (toque de umbigo), como em qualquer outra dança de umbigada. É feita uma roda e um casal dança no interior desta. Pode-se dançar a noite inteira em uma festa de Jongo, só interrompendo a dança com o nascer do sol.
Assim, o Jongo também fez parte das populações periféricas que moravam em grandes cidades como o Rio de Janeiro, a partir do início da Primeira República, sendo expressiva a sua influência no surgimento do samba. O Jongo tem, hoje, valor de referência cultural, compondo o patrimônio brasileiro.
Originou-se nas fazendas de café por volta do século XIX, no vale do Paraíba, estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, onde os escravos realizavam danças típicas, genericamente chamadas de sambas de umbigada. Danças estas que compõe o rico repertório cultural afro-brasileiro.