Estádio IV É o estágio mais avançado na classificação numérica. O câncer já sofreu metástase, ou seja, espalhou para outras partes do corpo, além daquela em que surgiu. Sem esquecer que também atingiu os linfonodos e os tecidos próximos.
O câncer de fígado é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo e apresenta uma das maiores taxas de mortalidade. O consumo excessivo de álcool, a obesidade e a infecção pelo vírus da hepatite B ou C são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
O câncer em estágio 4 é o estágio final do câncer. O estadiamento do câncer é uma ferramenta para determinar o quão avançado está um caso e até que ponto ele se espalhou.
Quanto tempo vive uma pessoa com câncer em estágio 4?
Em pacientes com estágio IV da doença (metástases), a taxa de sobrevida geral em 5 anos era < 1%. Entretanto, os desfechos melhoraram devido à identificação de certas mutações que podem ser alvo de tratamento; as taxas atuais de sobrevida em 5 anos são de 19% (23% para mulheres e 16% para homens).
Alguns exames de sangue podem indicar a presença de um câncer avançado. Por exemplo, exames da função hepática geralmente estão alterados se o câncer se espalhou para o fígado. Da mesma forma, níveis elevados de cálcio no sangue podem significar que o câncer se espalhou para os ossos.
Geralmente existem alguns sinais mais inespecíficos, em casos mais avançados podem ocorrer ascites (acúmulo de líquido no abdome, além disso, o câncer de ovário e de cérebro também são tipos de doenças que se apresentam com menos sintomas em fases iniciais.
Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. Embora não tenha cura, o tratamento do melanoma avançado evoluiu muito nas últimas décadas; hoje já é possível viver por mais tempo e com mais qualidade, controlando a doença em longo prazo.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno.
“Você está tão bem, nem parece que está com câncer”
O paciente oncológico não precisa ter aparência de doente por estar lutando contra a doença. Além disso, essa frase pode sugerir que a pessoa com câncer não deveria se sentir mal ou que as dificuldades que está enfrentando não são válidas.
Dados da Associação apontam que cerca de 50% dos pacientes oncológicos apontam ter dor na época do diagnóstico do câncer, se a doença estiver com fase inicial. Caso ela esteja em estágio avançado, aumenta para 75% dos pacientes. E a dor em sobreviventes do câncer chega a 33%.
Olá! Qualquer tumor, benigno ou maligno, pode doer dependendo principalmente da localização, se houver por exemplo compressão de alguma estrutura nervosa ou se causar reação inflamatória local. Por isso a dor não é parâmetro nem para desconfiar e nem para deixar de investigar.
Quando esta célula atinge os ossos e se prolifera, ela forma a metástase óssea. A metástase, seja ela qual for, é considerada a complicação do câncer mais perigosa, pois ela caracteriza a propagação do câncer em outros locais do corpo, sendo assim mais difícil curar o câncer nesse estágio.
Como exemplo, pode ser citado o câncer de cólon e reto. Ao ser diagnosticado precocemente, apresenta 90% de chance de cura. Essa melhoria também ocorre nos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão, em que a taxa de sobrevida média de cinco anos aumenta em 28% quando ele é identificado em estágio inicial.
Carnes processadas: Presunto, bacon, salsicha, linguiça e salames estão na classe de produtos processados e podem ajudar no desenvolvimento do câncer, então, o mais indicado a se fazer é evitar esses produtos.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.
O câncer de ovário é conhecido como um “assassino silencioso” porque muitos dos sintomas mais óbvios só se desenvolvem quando ela já atingiu um estágio mais avançado.
De acordo com o estudo, o tipo de câncer mais observado (173 casos/100 mil pessoas) nos 12 meses seguintes entre os participantes que perderam mais de 10% do peso corporal foi o de trato gastrointestinal superior – que acomete esôfago, estômago, fígado, trato biliar ou pâncreas.
A consciência pode diminuir. Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas.
A morfina pode acelerar a morte? A morfina não acelera a morte, trata-se de um mito comum a respeito do uso da medicação, por ser muito utilizada em tratamentos paliativos. A morfina traz mais conforto ao paciente com dor, diminuindo o desconforto por horas, inclusive em casos graves.
Os pacientes podem referir diminuição da energia e capacidade de realizar atividades físicas, além de efeitos emocionais, como redução da autoestima e autocuidado, diminuição da concentração e memória” afirma Laís Fonseca, fisioterapeuta e coordenadora assistencial da equipe multidisciplinar do IBCC Oncologia.