Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA, indica que o excesso de vitamina B9 (ácido fólico), pode aumentar em duas vezes o risco de autismo nas crianças.
Outro estudo observou a dosagem de ácido fólico no sangue de mães de filhos com autismo e de mães com filhos com desenvolvimento normotípico, e foi possível observar que as dosagens de ácido fólico no sangue das mães de crianças com o desenvolvimento normal é maior do que daqueles com autismo.
Deficiência de vitamina D durante a gestação é fator de risco para autismo Professor da FCMSCSP é entrevistado. Há um emaranhado de fatores de risco para O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que prejudica a capacidade de interação e comunicação.
O que faz o feto aumentar as chances de ter autismo?
A literatura científica também já deu indícios de que o ambiente a que a mãe foi exposta durante a gestação (contato com poluição e metais pesados, uso de drogas, ganho de peso e presença de doenças como diabetes) pode elevar as chances de o bebê ter autismo.
Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.
A relação do Ácido Fólico com o Autismo | 5 Minutos
O que evitar na gravidez para o bebê não ter autismo?
Embora ainda haja muita incerteza sobre a causa exata do autismo na gravidez, estudos³ sugerem que uma dieta equilibrada e saudável, com ênfase em ácido fólico, pode ajudar a reduzir o risco de autismo. Além disso, evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas durante a gravidez também pode ajudar.
Em 2010, foi revelado pela primeira vez o peso do fator genético no TEA, com a comprovação de que o distúrbio é altamente herdável, ou seja, passa com facilidade de pai para filho.
O que acontece se tomar muito ácido fólico na gravidez?
Para isso, muitas futuras mães são orientadas a comer alimentos ricos em folato e a tomar suplemento de ácido fólico, que é a versão sintética desse nutriente. Entretanto, o consumo excessivo da substância pode aumentar o risco de autismo no bebê.
Quais medicamentos na gravidez podem causar autismo?
O autismo é outro risco do medicamento durante a gestação, chegando a 20%. “Nossas descobertas sugerem uma associação entre o uso prolongado de acetaminofeno e um aumento no risco de autismo e TDAH”, disse Ilan Matok, principal autor do estudo, ao Daily Mail.
Das crianças com autismo, 90% (10 entre 11) apresentaram o mesmo tipo de anormalidade, em comparação com apenas 10% (1 de 11) daquelas sem a doença. A pesquisa sugere que esse tipo de anomalia poderia acontecer entre o segundo e o terceiro mês de gravidez.
Ainda segundo a especialista, existem estudos que apontam a exposição da mãe a alguns agrotóxicos aumentando a chance de autismo. Além disso, quanto mais avançada é a idade do pai, maiores as chances do filho nascer autista. “Esses gatilhos ambientais apenas aumentam as chances.
Ingerir uma dose excessiva de ácido fólico pode resultar em problemas digestivos, dor de estômago, náusea e reações cutâneas tipo urticária. Também pode ocorrer a deficiência de vitamina B12 e consequentemente uma anemia. A quantidade acima de 5000 microgramas por dia é considerada perigosa.
O ácido fólico e a vitamina B12 são essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso central, e suas deficiências podem ser prejudiciais para a cognição de crianças. Em países com altas taxas de desnutrição, a carência dessas vitaminas podem resultar em comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor.
O ácido fólico, também conhecido como vitamina B9, é uma vitamina solúvel em água que é essencial para o crescimento e desenvolvimento celular. Ele tem um papel importante na produção de hemácias, na síntese de DNA e na manutenção da função cognitiva.
Gestantes ou mulheres em idade fértil devem tomar suplementos de ácido fólico para reduzir o risco de ter um bebê com um defeito congênito, principalmente defeitos do tubo neural. Doses mais altas de ácido fólico são, com frequência, receitadas para mulheres que tiveram um bebê com defeito do tubo neural.
A vitamina estimula o crescimento de unhas e cabelos, combate a acne e a dermatite. A pele responde positiva mente apresentando mais brilho. A oleosidade também fica sob controle. O folato ainda protege contra o câncer de pele causado pela radiação ultravioleta.
Porque estão nascendo tantas crianças com autismo?
A reforma psiquiátrica, numero como a principal causa para o aumento das crianças com diagnóstico de autismo. Este foi um fenômeno que ocorreu na década de 1980, também conhecido como reforma antimanicomial.
Em resumo, mesmo que não possamos prevenir totalmente o autismo, adotar cuidados e medidas preventivas durante a gravidez pode minimizar os riscos associados e promover um desenvolvimento saudável para o bebê.
Fatores estressantes durante a gestação, como complicações no parto, violência e rompimento da estrutura familiar podem afetar a incidência e prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas crianças.
Não tomei ácido fólico no começo da gravidez. Meu bebê corre risco? Se você não tomou o suplemento de ácido fólico no comecinho da gravidez, procure não se preocupar.
Excesso de ácido fólico pode aumentar o risco de autismo no bebê? Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA, indica que o excesso de vitamina B9 (ácido fólico), pode aumentar em duas vezes o risco de autismo nas crianças.
O ideal é começar a tomar o ácido fólico pelo menos 30 dias antes de engravidar e permanecer tomando até o fim do primeiro trimestre (12 semanas de gravidez).
Genética pode ser responsável por 50% da chance de uma pessoa ser autista, diz estudo. Esse estudo concluiu que o risco individual de TEA cresceu com o aumento da relação genética, tendo uma herdabilidade em, aproximadamente, 50%.
Acredita-se que existam de 3 a mais de 10 genes relacionados com a doença. Além disso, o espectro autista tem sido associado a anormalidades de, praticamente, todos os cromossomos. A região 15q11-13, crítica para a síndrome de Prader-Willi/Angelman, apresenta alteração em 1 a 4% do pacientes autistas.