Geólogos e economistas confirmaram que nos territórios palestinos existem “reservas consideráveis de petróleo e gás natural”. Estes recursos estão localizados na Área C da Cisjordânia e na costa do Mediterrâneo, ao longo da Faixa de Gaza.
Em 2022, a Faixa de Gaza exportou 44,6 milhões de dólares (R$ 245,1 milhões na cotação atual) em produtos agrícolas, especialmente para Cisjordânia e Israel. Morangos e tomates representaram 60% desse total, segundo a FAO.
A Faixa de Gaza é uma região que forma, com a Cisjordânia, a Palestina. O território da Palestina busca reconhecimento internacional como um Estado. O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel.
Fonte: Trabalho de campo (2018/2019). As culturas mais importantes para a província de Gaza são o arroz, as hortícolas e o cajueiro. Para além desses cultivos, o milho, o feijão, a batata doce, a mandioca, o amendoim e o algodão são outras culturas mais recorrentemente produzidas pelos agricultores da província.
Os palestinos produzem verduras, frutas, flores, biscoitos, sorvetes, granito, mármore, vidro, porcelana, sapatos, confecções e móveis apreciados em Israel, na Europa, nos EUA e até no Brasil. 'Os israelenses gostam da mão-de-obra palestina e há boas relações entre empresários dos dois lados', diz Ismail.
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O que a Faixa de Gaza produz?
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
Geólogos e economistas de recursos naturais confirmaram que o Território Palestino Ocupado encontra-se sobre grandes reservatórios de petróleo e gás natural, na Área C da Cisjordânia ocupada e na costa mediterrânea da Faixa de Gaza.
Com uma taxa de crescimento anual de cerca de 3,2%, a Faixa de Gaza tem a sétima maior taxa de crescimento demográfico do mundo, além de ser um dos territórios mais densamente povoados do planeta. A área sofre uma escassez crônica de água e praticamente não tem indústrias.
Gaza depende de Israel para o seu fornecimento de eletricidade, bem como para a importação de combustível para alimentar a sua única central, mas desde sábado não recebeu nem uma coisa nem outra.
A falta de uso de métodos contraceptivos por diferentes razões é uma das causas da alta natalidade, e por consequência, população jovem de Gaza. O grupo islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e assumiu o controle das instituições remanescentes, antes sob comando da Autoridade Nacional Palestina.
A Faixa de Gaza é uma pequena área que faz fronteira com Israel e Egito no Mar Mediterrâneo. É um dos dois territórios palestinos. O outro é a Cisjordânia, ocupada por Israel, que inclui Jerusalém Oriental e faz fronteira com a Jordânia e o Mar Morto.
Os palestinos que viviam ali não concordavam com a dominação ocidental, e os conflitos eram constantes. Eles consideram que a Faixa de Gaza é uma parte do Estado da Palestina que querem criar — que, na verdade, engloba Israel como um todo.
A Faixa de Gaza é cercada por muralhas que servem como barreira física entre os territórios de Israel e Egito e o território palestino. Dados da ONU indicam que quase 75% da população da Faixa de Gaza se registraram na condição de refugiados.
Palestina fornece fármacos para 22 países e quer atender também a América Latina. Produção de remédios e alimentos foi um dos assuntos de seminário virtual nesta quarta-feira (23). São Paulo – A Palestina é produtora e exportadora de medicamentos.
Segundo a pesquisa, Azerbaijão, Cazaquistão, Gabão, Nigéria, Brasil e, mais recentemente, a República do Congo e a Itália, forneceram 4,1 milhões de toneladas de óleo cru a Israel, sendo que quase metade foi enviada desde a decisão da CIJ.
O campo em questão, chamado Gaza Marine, tem cerca de 28,3 bilhões de m³ de gás, e sua operação trazia a perspectiva de impulsionar a economia palestina, a segurança energética de Gaza e servir como base para a retomada das negociações de paz — até o Hamas havia dado sinal verde a proposta de exploração.
Mais de 80% da população vive na pobreza em Gaza, onde os níveis de desemprego estão entre os mais elevados do mundo, atingindo 45% em 2022. O desemprego entre os mais jovens é ainda maior, com 73,9% das pessoas entre 19 e 29 anos que possuem diplomas de Ensino Médio ou universitário sem trabalho.
"Atualmente, Israel fornece água para o sul da Faixa de Gaza e para as áreas para as quais solicitou a evacuação da população não envolvida. A orientação da lei internacional é apenas para permitir suprimentos humanitários, e não suprimentos diretos, como Israel faz para os residentes da Faixa de Gaza", afirmou.
A recuperação econômica de Gaza pode levar décadas, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). A organização estima que, em 2023, o produto interno bruto (PIB) de Gaza contraiu 24%, com uma queda total de US$ 655 milhões.
O controle do Egito sobre Gaza permaneceu estável (exceto uma breve tomada por Israel em 1956) até 1967, quando eclodiu a Guerra dos Seis Dias, que envolveu Israel, Egito, Jordânia e Síria. Após esta guerra, Israel finalmente assumiu o controle de Gaza, o que durou até 1994.
Os principais cultivos são árvores frutíferas, especialmente oliveiras, vegetais, hortaliças e frutas cítricas. A atividade pesqueira também é importante para a economia da Faixa de Gaza, que possui saída para o Mediterrâneo.