Geólogos e economistas confirmaram que nos territórios palestinos existem “reservas consideráveis de petróleo e gás natural”. Estes recursos estão localizados na Área C da Cisjordânia e na costa do Mediterrâneo, ao longo da Faixa de Gaza.
Em 2022, a Faixa de Gaza exportou 44,6 milhões de dólares (R$ 245,1 milhões na cotação atual) em produtos agrícolas, especialmente para Cisjordânia e Israel. Morangos e tomates representaram 60% desse total, segundo a FAO.
A Faixa de Gaza é um dos territórios mais pobres do mundo. Seu Produto Interno Bruto (PIB) é de US$ 2,93 bilhões, ao passo que o PIB per capita anual soma US$ 6220.
A população da Faixa de Gaza é de cerca de dois milhões de habitantes. O território possui uma das mais altas densidades demográficas do globo. Economicamente, predomina o setor terciário, marcado pelas atividades informais no comércio e nos serviços.
O dólar é utilizado pela esmagadora maioria das transações supervisionadas pela Autoridade Monetária Palestiniana (o nascente banco central da Palestina), que representa apenas uma fração de todas as transações realizadas na Palestina ou por palestinos. O shekel é a principal moeda de Gaza.
As condições de vida dos moradores da Faixa de Gaza em 4 mapas
O que produz na Faixa de Gaza?
A Encyclopaedia Britannica ressalta que, nesta parte do Oriente Médio, a agricultura é a principal atividade econômica da população, e ocupa quase três quartos de sua área. A Faixa de Gaza produz principalmente frutas cítricas, além de trigo e azeitonas.
A Faixa de Gaza desempenha um papel significativo na questão do conflito entre israelenses e palestinos. Com cerca de dois milhões de habitantes, é um dos territórios mais densamente povoados do mundo.
Fonte: Trabalho de campo (2018/2019). As culturas mais importantes para a província de Gaza são o arroz, as hortícolas e o cajueiro. Para além desses cultivos, o milho, o feijão, a batata doce, a mandioca, o amendoim e o algodão são outras culturas mais recorrentemente produzidas pelos agricultores da província.
Desde junho de 2007, o partido assumiu efetivamente o controle da Faixa de Gaza, após confronto armado com o Fatah. O espaço aéreo e o acesso marítimo à Faixa de Gaza são atualmente controlados pelo Estado de Israel, que também ocupou militarmente o território entre junho de 1967 e agosto de 2005.
Geólogos e economistas confirmaram que nos territórios palestinos existem “reservas consideráveis de petróleo e gás natural”. Estes recursos estão localizados na Área C da Cisjordânia e na costa do Mediterrâneo, ao longo da Faixa de Gaza.
Israel não produz petróleo, mas tem um impacto de segunda ordem que pode ser algum problema no acordo entre Israel e Arábia Saudita”, diz Victor Cândido, economista-chefe da RPS Capital.
Como a região é constituída basicamente por desertos com climas adversos, impróprio para agricultura, a maior riqueza que eles possuem é, sem dúvida, o petróleo.
A Faixa de Gaza não só é contígua a dois enormes novos campos de gás, como também é adjacente a uma bacia petrolífera muito grande: a bacia do Levante (ao largo da costa de Israel, da Palestina até à costa de Chipre), que se estima conter 1,7 bilhões de barris de petróleo recuperável e cerca de 122 trilhões de pés ...
Os palestinos produzem verduras, frutas, flores, biscoitos, sorvetes, granito, mármore, vidro, porcelana, sapatos, confecções e móveis apreciados em Israel, na Europa, nos EUA e até no Brasil. 'Os israelenses gostam da mão-de-obra palestina e há boas relações entre empresários dos dois lados', diz Ismail.
Em Gaza, dois grandes campos de gás natural ganham destaque: Tamar e Leviatã, com cerca de 200 trilhões de metros cúbicos em reservas, descobertos em 2009 e 2010 e já explorados pela empresa norte-americana Chevron.
As fontes de financiamento do Hamas não são publicamente divulgadas. Suspeita-se que outros países, como a Turquia e a Coreia do Norte, também tenham apoiado os terroristas financeiramente ou com outras formas de assistência, no entanto, até o momento nada foi oficialmente esclarecido.
As raízes do conflito na Faixa de Gaza também se encontram em fatores políticos e religiosos. O controle sobre esse território é de extrema importância para Israel, uma vez que a região faz fronteira com o país e é utilizada como uma forma de defesa contra possíveis ataques vindos da Palestina.
A Palestina era, nos séculos 19 e 20, antes do nascimento do Estado de Israel, em 1948, um território habitado por centenas de milhares de pessoas e vivia, segundo a Enciclopédia Britannica, "um renascimento árabe".
Vale lembrar que a energia de Gaza, atualmente, depende de Israel em vários aspectos. O óleo diesel que abastece a usina termoelétrica é proveniente de Israel e vendido à Faixa de Gaza por intermédio das Nações Unidas.
Em Gaza, você pode encontrar Croton, Bela emília, Argemone ochroleuca, Beldroega-grande, Gomphrena serrata, etc., 20 tipos de flores no total. Ao caminhar pelas ruas, nos parques ou jardins, você verá essas plantas comuns.
A falta de uso de métodos contraceptivos por diferentes razões é uma das causas da alta natalidade, e por consequência, população jovem de Gaza. O grupo islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e assumiu o controle das instituições remanescentes, antes sob comando da Autoridade Nacional Palestina.
A Faixa de Gaza, no passado, era um local habitado pelos Filisteus, um povo originário do Sul da Europa e celebrizado pelo episódio da Bíblia que conta a destruição do seu templo por Sansão. Desde o século VII d. C., passou a ser um território predominantemente muçulmano, embora ali também se tenham fixado judeus.
De acordo com a Bíblia, os hebreus eram um povo seminômade que se estabeleceu e se fixou na região da Palestina, conhecida na Antiguidade como Canaã. A história desse povo é narrada no livro sagrado do judaísmo, que descreve sua trajetória desde a liderança de Moisés até a conquista da terra prometida por Deus.