Qual a temperatura mais fria que um humano aguenta?
A exposição prolongada a temperaturas extremamente baixas sem proteção adequada pode causar queimaduras, lesões oculares e irritação nas vias respiratórias. Se a temperatura corporal for menor que 35 °C, a pessoa pode sofrer hipotermia, o que afeta o funcionamento dos órgãos vitais e pode causar até mesmo coma e morte.
Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
A diminuição da temperatura para 27-34°C significa a fase de exaustão: cãibras musculares, respiração e pulso lentos. Abaixo de 30°C ocorre a perda de consciência. Uma hipotermia profunda, em temperatura corporal abaixo de 27°C, geralmente leva à morte. O congelamento também está dividido em três etapas.
Uma pessoa normal sobrevive, em média, por cerca de 75 minutos quando a temperatura da água é menor que 6ºC. São poucos os relatos de pessoas que sobrevivem por mais tempo.
A exposição prolongada a temperaturas extremamente baixas sem proteção adequada pode causar queimaduras, lesões oculares e irritação nas vias respiratórias. Se a temperatura corporal for menor que 35 °C, a pessoa pode sofrer hipotermia, o que afeta o funcionamento dos órgãos vitais e pode causar até mesmo coma e morte.
Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas.
Qual a menor temperatura ambiente que o corpo humano suporta?
Em seu livro "A vida no limite — a ciência da sobrevivência", a escritora francesa Frances M. Ashcroft afirma que em um local sem ventos, uma pessoa adequadamente vestida consegue sobreviver a uma temperatura de até -29ºC.
Uma queda de 2º C na temperatura do organismo já é o suficiente para provocar um quadro de hipotermia. Onda gelada que varreu países ao norte do globo no início de 2024 pede prudência. A temperatura ideal para o corpo humano varia entre 36,5º C e 37º C.
Por isso, especialistas consideram que essa metodologia é mais precisa para a compreensão dos riscos do calor. Até agora, a temperatura global de bulbo úmido considerada limite para a sobrevivência humana é de 35°C.
A estação Dome Fuji AWS na Antártida capturou a atenção dos cientistas e curiosos pelo clima ao registrar o valor impressionante de 82,1ºC abaixo de zero, marcando a menor temperatura deste ano observada em todo o mundo.
'O corpo humano só pode suportar 45 unidades de dor, mas no momento do parto uma mulher suporta até 57 unidades de dor, isto equivale a 20 ossos quebrados todos de uma só vez...
Os dados analisados mostraram que, apesar de algumas regiões registrarem picos de mortalidade durante os dias mais quentes, as consequências das baixas temperaturas demoram dois dias para aparecerem e seguem por mais dez, enquanto no calor os efeitos são imediatos e duram até quatro dias.
Com 32º c, por exemplo, a pessoa pode ter amnésia; com 27º c, já fica inconsciente e com menos de 21º c, já está sofrendo hipotermia rigorosa com risco de morte.
Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países. Por ano, indicou o estudo, 140 mil pessoas morrem de calor, mas dois milhões morrem por consequências do frio.
Um estudo publicado em 2017, pela Universidade de Utah, revelou que as mãos das mulheres são mais frias do que as dos homens. Isso ocorre porque mulheres possuem mais gordura corporal, protegendo seus órgãos vitais, mas limitando o fluxo sanguíneo nas extremidades, como mãos e pés.
Ele fica quente pelo calor do nosso corpo, porque não deixa esse calor sair”, explica. É por isso também que pessoas muito magras sofrem mais com o frio. “A gordura prende o calor dentro do organismo. Quem é magro tem mais dificuldade em manter os órgãos vitais aquecidos”, afirma.
Mudanças significativas na temperatura corporal podem ser sinais de alerta. Se você tiver febre persistente (temperatura acima de 38 graus), calafrios intensos ou hipotermia (temperatura abaixo de 35 graus), é fundamental procurar atendimento médico.
Ao todo, a pesquisa estima em surpreendentes quatro milhões as mortes relacionadas com as temperaturas nesses 15 anos (cerca de 270.000 óbitos por ano). Atualmente, o calor e o frio não têm a mesma incidência na mortandade: as baixas temperaturas estão relacionadas com até 10 vezes mais mortes do que o calor.
Os glóbulos vermelhos (concentrado de hemácias) são armazenados em geladeira a 4º C, as plaquetas em temperatura de 22º C e o plasma em congeladores a 18º C negativos (abaixo de zero) ou menos.
Como aponta o cardiologista argentino, o aumento excessivo da temperatura ambiente (a partir de 35°C) faz com que o mecanismo termorregulador se sinta sobrecarregado. Entretanto, a partir de 41°C, esse mecanismo termorregulador pode parar de funcionar adequadamente.
A temperatura exata em que isso pode acontecer, no entanto, depende de fatores ambientais, da idade e da saúde de cada indivíduo. Em câmaras de exposição, em testes com pessoas jovens e saudáveis, o risco começa quando a temperatura chega aos 42ºC.
Explicação. Uma vez cessadas as funções vitais, o corpo esfria a uma média de 1 °C a 1,5 °C por hora. Considerando que a temperatura média de um ser humano é entre 36 °C e 37 °C, o cadáver atinge a temperatura do ambiente em 24 horas, no máximo.