O álcool 70% também é recomendado para a higienização de superfícies, como vidros, bancadas, sacolas, objetos como chaves e embalagens vindas de supermercados.
Na desinfecção de superfícies e materiais, os álcoois etílico e o isopropílico são os principais desinfetantes utilizados em serviços de saúde, podendo ser aplicado em superfícies ou artigos por meio de fricção; e a concentração de uso varia de 60% a 90% em solução de água volume/volume(2).
O melhor álcool e o mais utilizado para a limpeza doméstica é o álcool com 70% de pureza. Ele oferece o melhor efeito bactericida, já que graças a sua menor concentração de água o álcool consegue penetrar de forma mais eficiente na célula da bactéria. O álcool também é uma ótima opção para limpar e eliminar bactérias.
Por isso, o álcool 70% é considerado um melhor desinfetante, sobretudo pela sua ação contra bactérias, fungos e vírus envelopados (como o coronavírus e o vírus Influenza H1N1).
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
No entanto, não é ideal para desinfecção de superfícies, pois sua baixa concentração de água reduz sua capacidade de destruir microorganismos. O álcool 70% é composto por 70% de etanol (álcool etílico) e 30% de água.
Por que o álcool 70% é mais eficaz na desinfecção do que o álcool absoluto? Desde que o mundo parou por conta da Covid-19, muito se fala sobre medidas de prevenção; e a higiene - pessoal e dos objetos - é um dos principais agentes no combate ao coronavírus.
Por exemplo, o álcool pode eliminar bactérias comuns, tais como E. coli, Salmonela e Staphylococcus aureus. Outras bactérias, tais como Enterococcus faecalis, estão se tornando mais resistentes aos efeitos dos desinfetantes à base de álcool.
O álcool líquido hospitalar, ou álcool 70 como também é conhecido, é um desinfetante de média eficiência que contém álcool etílico e água, ou seja, uma solução aquosa de álcool.
O álcool etílico (ou etanol), conhecido popularmente como “álcool”, é classificado como antisséptico de nível intermediário apresentando rápida ação antimicrobiana contra bactérias, vírus e fungos.
O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
Entre as opções recomendadas está a solução de hipoclorito de sódio, popularmente conhecida como água sanitária. “Dilua a água sanitária em água para obter uma concentração de cerca de 0,05% de cloro ativo”, destacou. Além disso, Rejane Batista detalha como o procedimento pode ser feito.
Descrição. O álcool 46,2° possui 99,8% de eficácia na destruição de bactérias e vírus, desde que atue por ao menos 10 minutos na superfície de interesse.
Entre eles, destaca-se o Hipoclorito de sódio (água sanitária), o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e a iodopovidona, que pode ser encontrada em farmácias como antisséptico para curativos. Todos apresentam maior taxa de segurança que o álcool 70% líquido.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o álcool líquido 70% está proibido de ser comercializado em supermercados e farmácias no território brasileiro a partir desta quarta-feira (1). O motivo para a mudança é a o grande número de acidentes registrados causados pela alta inflamabilidade.
A diferença está na concentração de álcool puro contida na mistura. Quando vamos ao supermercado e vimos, por exemplo, uma embalagem de álcool 46%, significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água. No caso do álcool 70%, ele contém 70% de álcool puro e 30% de água.
No álcool 70%, há 70 mililitros de álcool etílico e 30 mililitros de água, e no 96%, há 96 mililitros de álcool etílico e 4 mililitros de água. “Quanto maior a porcentagem, maior a quantidade de álcool no produto”, esclarece Marcelo.
Como você viu, o álcool 70% é o mais usado como bactericida. Basicamente, a explicação para esse desinfetante ser tão eficaz em comparação aos outros é pela sua concentração perfeita de água e álcool. Com menos álcool e mais água, como o etílico 46º INPM, o composto não é forte o suficiente para matar as bactérias.
Qual a diferença do álcool 70% para o álcool isopropílico?
Álcool isopropílico apresenta em sua constituição menos que 1% de água. fazendo com que esse álcool seja recomendado para a limpeza e higienização de equipamentos eletrônicos. 3. Álcool 70% é constituído de 30% de água e 70% de álcool.
O álcool 70% na forma líquida já havia sido proibido 22 anos atrás, em 2002, por causa dos acidentes domésticos. Ele foi liberado novamente para facilitar o acesso a produtos de desinfecção para combater o vírus.
Quando usamos o álcool 70% para higienizar as mãos, removemos essa proteção, pois o álcool é um solvente que tem a capacidade de dissolver as gorduras (lipídios). Desta forma, nossa pele perde água e torna-se ressecada. Isso acontece também quando lavamos as mãos com água e sabão muitas vezes.
O álcool 70 é um antisséptico tal como todos os outros, podendo sim ser usado em feridas. O jeito correto de fazer isso é tentar limpar cuidadosamente o machucado e depois aplicar o antisséptico com o auxílio de um algodão, enfaixando com uma gaze após esse processo.
Porque o álcool 100% não é utilizado como desinfetante?
Quando se utiliza o álcool (etanol) 99,6% para desinfecção, ocorre uma coagulação extremamente rápida, não havendo penetração no interior da célula e, portanto, não matando o micróbio. Essa atuação ineficaz ocorre devido à rápida volatilização do etanol nessa concentração.
