Também chamado de acetaminofeno, o paracetamol é um dos principais medicamentos para dor para pacientes renais crônicos, pois possui propriedades analgésicas e antipiréticas. Quando utilizado corretamente, apresenta bons resultados para o tratamento de dores e não tem efeitos colaterais significativos.
Os anti-inflamatórios como ibuprofeno, naproxeno ou diclofenaco, por exemplo, ajudam a aliviar a dor nos rins de leve a moderada pois reduzem a produção de prostaglandinas e citocinas, que são substâncias produzidas pelo corpo quando existe alguma inflamação, como pedra nos rins ou pielonefrite, por exemplo.
Qual o anti-inflamatório que não faz mal para os rins?
Alternativas a estes medicamentos incluem analgésicos comuns (paracetamol, Tylenol, dipirona, Novalgina, Lisador) e opióides (como por exemplo tramadol, Tramal ou Tylex).
A dipirona é um fármaco que tem ação antipirética (febre) e analgésica (dor), sendo indicada para dores de cabeça, dores musculares, cólica renal, cólica menstrual, pós-operatórias e de outras origens.
Em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado, desaconselha-se o uso de altas doses de dipirona sódica, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento a curto prazo não é necessária redução da dose.
Anti-inflamatórios: TODOS os tipos de anti-inflamatórios possuem toxicidade para os rins, principalmente naqueles rins que já apresentam algum grau de lesão. Exemplos: Diclofenaco, Cetoprofeno, Ibuprofeno, Piroxicam, Nimesulida, Naproxeno, Ácido Mefenâmico, entre outros.
Torsilax® está contraindicado em pacientes que: Apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos componentes de sua fórmula; Nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta).
O paracetamol é o analgésico não-opióide de eleição na insuficiência renal. Recomenda-se apenas o limite de dose de 3 g por dia para os doentes com uma taxa de filtração glomerular (TFG) <10 mL/minuto [2].
Entre os principais medicamentos nefrotóxicos, estão os anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina; os antibióticos, como a penicilina; e os analgésicos de paracetamol, quando ingeridos com frequência e de forma prolongada (meses ou anos).
No Brasil, o mais favorável perfil de efeitos adversos com- parativamente a outros analgésicos, a melhor tolerabilidade digestiva em relação aos AINE e o baixo custo recomendam o uso de paracetamol, desde que sejam amplamente difundidas as pró-doses e as doses máximas diárias permitidas.
Pessoas com doença renal crônica moderada ou mais avançada, mesmo sem outros fatores de risco, devem abster-se de tomar esta classe de medicamentos. Mesmo o uso ocasional de AINE pode provocar lesão renal aguda em pessoas com doença renal crônica.
Este medicamento é contraindicado para pacientes que apresentam problemas renais, problemas no coração, nos vasos sanguíneos, no fígado e problemas específicos no sangue tais como agranulocitopenia (diminuição dos glóbulos brancos) e deficiência genética da enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase.
Entre os principais estão os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como o diclofenaco e o ibuprofeno, que podem causar lesão renal. também são conhecidos por sua nefrotoxicidade. A lesão renal por conta de analgésicos já foi muito comum, antes da retirada da Fenacetina do mercado.
Como os outros anti-inflamatórios não esteroidais, a nimesulida deve ser usada com cuidado caso você tenha insuficiência cardíaca congestiva (mau funcionamento do coração), hipertensão (pressão alta), prejuízo da função renal, pois, desta forma, pode acontecer uma redução no fluxo de sangue nos rins.
Quem tem insuficiência renal pode tomar qual remédio para dor?
Sempre tentamos evitar uso de antiinflamatórios em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador, mas isso não é contra indicação absoluta. O uso de analgésicos como paracetamol ou dipirona costuma ser utilizado, assim como descongestionante nasal.
Pesquisadores americanos descobriram que o uso prolongado de remédios Inibidores da Bomba de Prótons (IBP), que são Pantoprazol, Lanzoprazol, Omeprazol e outros, podem danificar os rins.
MultiGrip® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, pressão alta, doença cardíaca, diabetes, glaucoma, hipertrofia da próstata, doença renal crônica, insuficiência hepática grave, disfunção tireoidiana, gravidez e lactação sem controle médico.