Já os diminutivos dos substantivos acentuados perdem o respectivo acento gráfico na formação do diminutivo. Por isso, café faz cafezinho; pé faz pezinho; chaminé faz chaminezinha, e boné faz bonezinho ou bonezito.
Na língua portuguesa, o aumentativo é o grau do substantivo que se forma por acrescentamento de um sufixo, geralmente "ão" ou "zão". Em alguns casos, forma-se por um prefixo, como em supermercado e hipermercado.
O aumentativo de pai é paizão, pela razão de a palavra derivar de uma forma base – pai – terminada em ditongo. A forma de valor aumentativo que se associa a estas palavras é o sufixo -zão./ PAÍS: paisÃO!
Mantemos que gatão é aumentativo de gato, muito embora também possa significar no Brasil «homem muito atraente» (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa; ver também dicionário da Academia das Ciências de Lisboa).
Não é frequente o aumentativo de barata, visto que é um animal de dimensões determinadas. No entanto, para expressar uma emoção, poderão surgir as palavras baratona, baratana e baratão.
O aumentativo de sol é solão, que representa o substantivo masculino sol. Um exemplo de aplicação em frase é "nossa, hoje estava um solão na praia, né?".
"sangão", etc. Além disso, mesmo que se recorra a uma construção analítica aumentativa («grande X»), nota-se que o significado desses nomes se altera : por exemplo, «grande água» parece de escasso uso, mas «grandes águas» podem ser sinónimo de «grandes chuvas». Concluo, pois, que água não tem um verdadeiro aumentativo.
O aumentativo de "cão" poderá ser "canzarrão". Por outro lado, o diminutivo poderá ser "cãozinho". Porque é que se faz a derivação de modo diferente? Não há regras fixas para os aumentativos, bem como para os diminutivos.