O câncer de pâncreas (adenocarcinoma ductal de pâncreas) é uma das formas mais letais dentre os tipos de câncer e ao receber tal diagnóstico, a dúvida mais comum é saber qual a chance de cura do câncer de pâncreas. Sabe-se que os pacientes que apresentam câncer de pâncreas têm pouca chance de cura.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.
O câncer de pulmão foi a principal causa de mortes por câncer (1,8 milhão de mortes, representando 18,7% de todas as mortes por câncer), seguido pelo câncer colorretal (900 mil mortes; 9,3%), câncer de fígado (760 mil mortes; 7,8%), câncer de mama (670 mil mortes; 6,9%) e câncer de estômago (660 mil mortes; 6,8%).
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
De acordo com França, o câncer de pâncreas é um tumor que cresce rapidamente e de forma silenciosa, dificultando sua detecção e as chances de cura. Sem tratamento, ele tende a se espalhar por outras partes do corpo, causando a chamada metástase.
Quais as chances de cura de um câncer no pâncreas?
Qual é o câncer mais silencioso?
O câncer de ovário é conhecido como um “assassino silencioso” porque muitos dos sintomas mais óbvios só se desenvolvem quando ela já atingiu um estágio mais avançado.
Melanoma:tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.
Entre os tipos de câncer com maior letalidade, o câncer de pâncreas é um dos mais agressivos e silenciosos, com sintomas inespecíficos e que surgem apenas em estágios avançados da doença. A maioria dos pacientes morre em menos de um ano após o diagnóstico.
Os principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do câncer são: atividade física, tabagismo, alimentação, peso corporal, hábitos sexuais, fatores ocupacionais, bebidas alcoólicas, exposição solar, radiações e medicamentos.
Ambos os oncologistas apontam que, entre as doenças listadas pelo INCA, o câncer de pele não melanoma, embora seja o mais incidente, é o menos preocupante por ser facilmente tratável e ter uma baixa taxa de mortalidade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os três tipos de câncer que mais mataram pessoas no mundo em 2020 foram câncer de pulmão, colorretal e fígado.
Quando esta célula atinge os ossos e se prolifera, ela forma a metástase óssea. A metástase, seja ela qual for, é considerada a complicação do câncer mais perigosa, pois ela caracteriza a propagação do câncer em outros locais do corpo, sendo assim mais difícil curar o câncer nesse estágio.
Quando o câncer é incurável, é preciso buscar formas de viver bem e ampliar o tempo de vida com qualidade, apesar da sua existência. Na prática, esses pacientes podem receber os tratamentos para gerenciar a progressão da doença, para aliviar os sintomas físicos e emocionais.
A perda de peso pode indicar a presença de um tumor malíguino em qualquer parte do corpo, embora seja mais frequente em certos tipos. O câncer de pulmão, câncer de pâncreas, câncer de esôfago e câncer de cólon e reto são alguns exemplos de tipos de câncer associados à perda de peso.
Como exemplo, pode ser citado o câncer de cólon e reto. Ao ser diagnosticado precocemente, apresenta 90% de chance de cura. Essa melhoria também ocorre nos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão, em que a taxa de sobrevida média de cinco anos aumenta em 28% quando ele é identificado em estágio inicial.
Dados da Associação apontam que cerca de 50% dos pacientes oncológicos apontam ter dor na época do diagnóstico do câncer, se a doença estiver com fase inicial. Caso ela esteja em estágio avançado, aumenta para 75% dos pacientes. E a dor em sobreviventes do câncer chega a 33%.
A dor é um sintoma que pode ocorrer nas neoplasias malignas e, muito provavelmente, é o sintoma mais temido pelos pacientes. Contudo, é possível mitigá-la de modo significativo com avaliação e tratamentos adequados.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno.
Quanto tempo vive uma pessoa com câncer em estágio 4?
Em pacientes com estágio IV da doença (metástases), a taxa de sobrevida geral em 5 anos era < 1%. Entretanto, os desfechos melhoraram devido à identificação de certas mutações que podem ser alvo de tratamento; as taxas atuais de sobrevida em 5 anos são de 19% (23% para mulheres e 16% para homens).
Um tumor pode ser maligno (canceroso) ou benigno (não canceroso). As células do tumor maligno se dividem descontroladamente e são anormais, por isso podem se espalhar, invadir e danificar tecidos e órgãos. Além disso, essas células malignas podem se espalhar e formar metástases em outras partes do corpo.