Apontada pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a cidade com o maior percentual de pessoas de cor/raça amarela do país — 11,5% se autodeclaram como pertencentes a essa etnia —, Assaí é conhecida por ser um pedaço do Japão no Brasil.
A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico.
Segundo o professor e historiador Mario Sérgio de Moraes, os japoneses chegaram em Mogi das Cruzes em 1919. Um desses imigrantes é o ceramista Akinori Nakatanil, que nasceu em Osaka, no Japão, e chegou na cidade em 1978. A imigração japonesa no Brasil completa 115 anos neste domingo (18).
Em que região os japoneses mais se fixaram no Brasil?
Grande parte dos imigrantes japoneses se fixou no Estado de São Paulo, por causa das colônias e bairros típicos que já se encontravam estabelecidos. Mas os imigrantes japoneses não restringiam sua fixação somente no Estado de São Paulo, eles se dispersaram por todo o território brasileiro.
Maior colônia japonesa do mundo se une em São Paulo pela dor da tragédia.
Quantos japoneses tem em São Paulo?
Ao redor, a comunidade japonesa expandiu-se. Atualmente, vivem mais de 1 milhão em São Paulo (em todo o Brasil são cerca de 1,8 milhão – a maior população fora do Japão).
Uma notável diáspora japonesa, chamados Nikkei, vive em alguns países, nomeadamente no Brasil, que abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão (2 084 000) Estados Unidos(1 304 286) China(131 534) Filipinas(120 000) Canadá(98 900) Peru(90 000) Argentina(34 000) e outros países.
Qual é o bairro de São Paulo que tem mais japonês?
Aclimação é o segundo bairro na capital paulista com o maior número de japoneses e descendentes. Por isso, a cultura asiática ainda é forte na região. Um exemplo disso são os restaurantes e os comércios tipicamente orientais que ficam no principal ponto de encontro do bairro, a Praça General Polidoro.
Os japoneses são personagens marcantes na história da ocupação de Londrina. Foram eles os primeiros a adquirir lotes na região colonizada pela Companhia de Terras Norte do Paraná – CTNP, mais especificamente no território que um dia se tornaria a cidade de Londrina.
Onde fica a maior concentração de asiáticos no Brasil?
A população coreana brasileira é estimada em 50.000 e a população sino-brasileira em torno de 300.000. Mais de 60% dos brasileiros asiáticos estão concentradas no estado de São Paulo.
A imigração japonesa no Brasil foi um fenômeno que começou no início do século XX, incentivado pela modernização do Japão durante a Era Meiji. O navio Kasato Maru trouxe os primeiros imigrantes japoneses para o Brasil.
Exemplo disso é a cidade de São Paulo (SP), que conta com a maior comunidade japonesa do Brasil. Basta adentrar o bairro da Liberdade para se sentir no Japão, pois, por lá, as fachadas são escritas com ideogramas e a arquitetura é tradicionalmente oriental.
As províncias com mais brasileiros são Aichi, Shizuoka, Gifu, Mie, Saitama, Gunma, Ibaraki e Kanagawa. As cidades com mais brasileiros são Hamamatsu (Shizuoka), Nagoia (Aichi), Oizumi (Gunma), Shizuoka (Shizuoka), Gifu (Gifu) e Saitama (Saitama).
Qual o nome do bairro de São Paulo com maior concentração de descendentes japoneses do mundo?
O bairro da Liberdade é conhecido por receber turistas de todo o mundo, apaixonados pela cultura e tradição orientais. Muitos pontos de comércio cujos donos são japoneses, há destaque para a gastronomia, com diversos restaurantes servindo comida do país do sol nascente.
Tamanho envolvimento do governo paulista nas comemorações do centenário da imigração japonesa se justifica: estima-se que cerca de 1,3 milhão de nikkeis vivam no Estado de São Paulo.
No Brasil, vivem aproximadamente 1,5 milhão de japoneses e descendentes, grande parte desse número habita no Estado de São Paulo, o restante está espalhado por todo do território brasileiro e em outros pontos de concentração, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Pará.
