A luz da descarga de retorno é geralmente branca, mas, da mesma maneira que o pôr do sol pode ter várias cores, relâmpagos distantes podem também apresentar outras cores, como amarelo, roxo, laranja ou verde, dependendo das propriedades da atmosfera entre o relâmpago e o observador.
A cor vermelha indica a presença de precipitação na atmosfera. A cor azul indica a presença de partículas de gelo. A cor amarela, por sua vez, indica a presença de poeira, enquanto a cor branca é sinal de um ar muito seco.
Durante essas intensas reações, todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético são produzidos, do infravermelho aos raios gama, passando por todos os comprimentos de onda da luz visível, do violeta ao vermelho (entre 380 nm e 720 nm). Portanto, o Sol é branco.
Esse fenômeno ocorre em razão da refração da luz solar. De acordo com o ângulo, somente as cores de menor frequência do espectro, como o vermelho e o laranja, são refratadas dentro da atmosfera, colorindo-a de tons quentes.
SIGNIFICADO CORES 7 RAIOS - Jornada Do Bem por Helena Corrêa
Porque o raio fica verde?
É num momento fugaz, numa pequena fracção de tempo, quando o limbo superior toca no horizonte, que se dá o raio verde. Por causa da menor sensibilidade dos olhos às cores azul e violeta e também da sua menor intensidade a impressão dominante é a cor verde.
Os raios que tocam o solo podem ser divididos em descendentes (nuvem-solo) e ascendentes (solo-nuvem). Os que não tocam o solo podem ser basicamente de três tipos: dentro da nuvem, da nuvem para o ar e de uma nuvem para outra.
Portanto, se olharmos para o Sol do espaço, os fótons alcançam nosso córtex visual — a parte do cérebro responsável pelo processamento da informação que chega através dos olhos — simultaneamente. E o resultado que vemos é a luz branca. Essa é considerada a "verdadeira" cor do Sol.
O céu é azul porque a luz solar, ao atravessar a atmosfera terrestre, é refratada e atinge os átomos dos gases oxigênio e nitrogênio, que a dispersa em todas as suas cores, com seus respectivos comprimentos de onda, refletidos por essas partículas. A cor que se dispersa e é mais bem refletida é a azul.
Portanto, podemos entender então que o Sol libera energia em todos os comprimentos de onda, sendo que grande parte dessa energia chega aos 500 nanômetros, algo próximo da luz azul e verde — por isso, há quem diga que o Sol é um pouco azul e esverdeado.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
Nomeada como Amaterasu, em homenagem à deusa do sol na mitologia japonesa, trata-se de um dos raios cósmicos de maior energia já detectados pelo ser humano, segundo os cientistas.
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Um raio pode durar até dois segundos, mas dura em geral cerca de meio a um terço de segundo. No entanto, cada descarga que compõe o raio dura apenas frações de milésimos de segundos.
Os raios não são castigos, têm seu papel regulador de eletricidade em nosso planeta, restituindo o equilíbrio elétrico. Existe “um equilíbrio de extrema elegância”, como nos diz o físico Marcelo Gêiser. Outra função importante é a ambiental, na formação de nitratos e ozônios.
O mar é azul porque ele funciona com um filtro da luz solar. A energia luminosa de algumas cores é absorvida pelo oceano mais perto da superfície do que a energia de outras cores.
No caso de grandes concentrações de lama, algas ou outras impurezas, a dispersão muda e o azul desaparece. O mar aparece azul porque a água absorve as cores vermelho, laranja e amarelo (comprimentos de onda longos) deixando visíveis os azuis (comprimentos de onda curtos).
Durante muito tempo a água foi considerada uma substância incolor. Mas a ciência já provou que, apesar dessa impressão quase universal, na verdade a água é transparente e possui um tom ligeiramente azulado.
Quando a superfície empoeirada da Lua está iluminada pela luz do Sol, a cor real do satélite é branca cinzenta-acastanhada. Porém, a atmosfera da Terra modifica a visão que temos da Lua, alterando cores e formas.
Aqui então já temos a resposta para a nossa pergunta, não é? A Terra é azul graças à grande quantidade de água! A luz emitida pelo Sol é formada pela combinação de diversas cores, que podemos ver no arco-íris ou ao passar a luz solar por um prisma.
Estrelas apresentam um amplo domínio de cores, que refletem a temperatura em suas atmosferas em concordância com lei de Wien. A cor de uma estrela é determinada pela parte de seu espectro visível que mais contribui para sua luminosidade total. Estrelas azuis são as mais quentes, as vermelhas as mais frias.
A luz da descarga de retorno é geralmente branca, mas, da mesma maneira que o pôr do sol pode ter várias cores, relâmpagos distantes podem também apresentar outras cores, como amarelo, roxo, laranja ou verde, dependendo das propriedades da atmosfera entre o relâmpago e o observador.
Relâmpagos solo-nuvem são relativamente raros e, geralmente, ocorrem no topo de montanhas ou estruturas altas, como torres. Os relâmpagos no solo podem também ser classificados em termos do sinal da carga líquida transportada da nuvem para o solo, como relâmpagos negativos ou relâmpagos positivos.
Diferentemente do que se acredita, a energia dos relâmpagos não é muito grande. Considerando que um relâmpago nuvem-solo transporta uma carga elétrica média de 10 C, e que a tensão ao longo do canal é em torno de 100 milhões de volts, então a energia elétrica total do relâmpago é de 10^9 J, ou seja, cerca de 300 kWh.