A tragédia de Mariana foi o maior impacto ambiental já registrado na história do Brasil como visto anteriormente, mas, Brumadinho, foi o maior impacto social já registrado na nossa história. Foram quase 300 mortes e muitos corpos ainda não foram encontrados.
Vale em Brumadinho: 5 anos da maior tragédia ambiental e humanitária do Brasil. O dia 25 de janeiro de 2019 será lembrado para sempre pelo que aconteceu em Brumadinho (MG), a maior tragédia ambiental e humanitária do Brasil (e do mundo).
A morte de um semelhante nosso não tem absolutamente nenhuma maneira de ser reparada.” Em Mariana, a catástrofe ocasionou 19 mortes e, em Brumadinho, a perspectiva é de aproximadamente 270 mortos e 11 pessoas ainda desaparecidas. Martinez avalia o rompimento das barragens em dois grandes momentos.
A previsão de encerramento é no dia 13 de novembro. O desastre de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015, matando 19 pessoas e foi a maior tragédia ambiental da história do Brasil.
Qual foi a maior tragédia ambiental da história do Brasil?
De acordo com o Cemaden, o maior desastre ambiental da história do Brasil aconteceu no estado do Rio de Janeiro em 2011. Um deslizamento causado por fortes chuvas na região serrana do estado deixou 947 mortos e mais de 300 desaparecidos. Os municípios mais afetados foram Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.
Momento exato do rompimento da barragem em Brumadinho (Imagens: TV Globo)
Qual foi o pior desastre natural do Brasil?
A tragédia desta semana é a segunda pior catástrofe climática do País - também em 1967, uma enchente no Rio matou 785 pessoas. No topo da lista está uma epidemia de meningite de 1974 em São Paulo, ainda contabilizada pela ONU como o maior desastre natural do País.
O rompimento de barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século.
REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. Em 25 de janeiro de 2019, o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, na cidade mineira de Brumadinho, deixou 272 mortos, sendo dois deles bebês em gestação.
O colapso da estrutura da barragem do Fundão ocasionou o extravasamento imediato de aproximadamente 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro e sílica, entre outros particulados. Outros 16 milhões de metros cúbicos continuaram escoando lentamente.
Essa é a primeira conexão com as tragédias de Mariana e Brumadinho, localizadas na região de Mata Atlântica de Minas Gerais. A seguinte é que as três tragédias são decorrentes de atividades de empresas mineradoras.
O acidente na barragem da Mina Feijão causou o vazamento de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério. A enxurrada de lama atingiu o centro administrativo da mineradora, a comunidade Vila Ferteco e casas na região rural de Brumadinho. A tragédia deixou dezenas de desabrigados, desaparecidos e vítimas fatais.
O topônimo Brumadinho foi dado à Estação construída no lugar e tem origem na derivação do nome do povoado mais próximo, Brumado e Paraopeba. Distrito criado com a denominação de Brumado do Paraopeba ex-povoado, pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Bonfim.
Atualmente, os réus estão no prazo de entrega das defesas e a TÜV SÜD é processada na Alemanha, onde fica a sede da companhia. Em 2021, foi assinado um acordo de reparação de danos causados pela catástrofe, entre o Ministério Público, a Defensoria Pública, o governo de Minas Gerais e a Vale.
Quantos corpos ainda estão desaparecidos em Brumadinho?
Cinco anos após o rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), o Corpo de Bombeiros ainda busca encontrar os corpos de três mortos. São elas: Maria de Lurdes Bueno, Nathalia de Oliveira Porto e Tiago Tadeu da Silva.
Quem foi responsabilizado pela tragédia de Brumadinho?
Em apenas três anos, a Vale foi responsável pelas duas maiores tragédias socioambientais do Brasil: Mariana e Brumadinho. Milhares de pessoas perderam seus familiares, seus lares e seu modo de vida.
E continuam as indenizações para categorias formais, como pescadores profissionais, proprietários de embarcações e empresas como hotéis, pousadas e restaurantes. O processo inclui também moradores de 45 municípios impactados pelo rompimento da barragem.
Reportagem definitiva sobre um dos eventos mais relevantes, também entre os mais dramáticos, da vida pública brasileira no século XXI: o rompimento devastador da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, em 2015.
Uma barragem de propriedade da mineradora Samarco rompeu na tarde do dia 5 de novembro de 2015 e despejou 40 bilhões de litros de rejeitos de minério sobre os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, no município de Mariana (MG), e Gesteira, em Barra Longa (MG).
Segundo o levantamento da Cáritas, considerando outras comunidades atingidas no município além de Bento Rodrigues, há um total de 118 pessoas que morreram sem ter sido reparadas. Os números não incluem os 19 atingidos que tiveram suas vidas ceifadas diretamente pela tragédia, há exatos oito anos.
Um dos maiores desastres-crimes ambientais do Brasil completa três anos nesta terça-feira, 25 de janeiro de 2022. O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG) provocou a morte de 272 pessoas, sendo que seis continuam desaparecidas, e uma série de danos à natureza.
A tragédia de Mariana foi o maior impacto ambiental já registrado na história do Brasil como visto anteriormente, mas, Brumadinho, foi o maior impacto social já registrado na nossa história. Foram quase 300 mortes e muitos corpos ainda não foram encontrados.
As barragens 1 e 2 da Mina Engenho, em Rio Acima (MG), são as duas que aparecem na lista da Agência Nacional de Mineração (ANM) com classificação A – ou seja, risco alto e elevado potencial de dano.
Até hoje, nenhum réu foi punido criminalmente e 15 já foram absolvidos; crimes ambientais devem prescrever em 2024. Sete anos após o pior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem da Vale, BHP e Samarco em Mariana (MG), nenhum dos 26 acusados foi punido.