Para os muçulmanos, só existe um Deus cujo nome é Alá. E o último profeta de Alá foi Maomé. Maomé não é deus, mas um homem por intermédio de quem Alá revelou sua vontade ao mundo. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não adorado.
É fundamental na teologia islâmica o monoteísmo. A proclamação de fé de que “o único Deus é Allah e Mohammad o seu profeta” (Ashahadda) é a senha para se tornar muçulmano.
Muçulmanos defendem que Maomé foi o mensageiro final do Islã, ou seja, não o único, mas o último de uma sucessão de mensageiros que foram enviados por Deus. A fé islâmica não desconsidera outros nomes, inclusive o de Jesus Cristo, a quem consideram simplesmente como um profeta.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus.
Seu nome é Mohammad al Mahdi (a palavra Mahdi em árabe significa também o guia). Houve depois do profeta Mohammad 12 imans da linhagem do profeta, sábios para guiar a Uma (comunidade). O Imam al Mahdi (que Allah apresse seu retorno) foi o 12º imam e o derradeiro.
No entanto, os muçulmanos acreditam que Jesus foi um profeta de Deus sem pecados, nascido de uma virgem e destinado a desempenhar um papel central nos acontecimentos dos últimos dias. Ele é mencionado com frequência e de modo reverente no Alcorão.
- Deus é chamado de Alá que significa “Aquele que é Deus”. O Corão é considerado a palavra de Deus e contém os fundamentos da fé islâmica. De acordo com a tradição, o Corão foi ditado a Maomé pelo arcanjo Gabriel.
Na teoria judaica, com seu enfoque rigorosamente monoteísta, Deus não pode se materializar em nenhuma forma. A crença em um Messias divino que é a encarnação de Deus contraria o preceito judaico da absoluta soberania e unicidade de Deus.
Os dois livros têm algumas diferenças entre si. Primeiramente, a Bíblia é um livro escrito por homens que foram inspirados por Deus na crença cristã. Isso se difere do Alcorão, que se estabeleceu pelas revelações de Allah a Muhammad, sendo, portanto, as próprias palavras de Allah.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Para o Islamismo, o primeiro ritual acontece logo após o nascimento, quando o pai muçulmano recita o Azan (fundamentos da religião) no ouvido do bebê com o intuito de o despertar aos mandamentos de Deus.
Moisés (em hebraico: מֹשֶׁה; romaniz.: Moshe tiberiano: Mōšé; em grego clássico: Mωϋσῆς; romaniz.: Mōüsēs; em árabe: موسىٰ; romaniz.: Mūsa: "tirado das águas" ou "filho") foi um líder religioso, juiz, legislador e profeta reconhecido no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
Maomé ou Muhammad? O líder religioso acabou ficando conhecido, em português, como Maomé. Para muçulmanos e estudiosos do islã, contudo, a transliteração não é bem-vinda — pode soar até como ofensiva. Não há um consenso, contudo.
O Alcorão trata de diversos assuntos, como temas ligados à fé islâmica, aos seus rituais, sobre a vida dos profetas, sobre a existência de Deus, entre tantos outros. O Alcorão também dispõe sobre a vida cotidiana, sobre moral, leis, matrimônio, morte e outros temas relacionados.
No Islam, Jesus é considerado um dos profetas mais importantes, conhecido em árabe como Isa ibn Maryam (Jesus, filho de Maria). Ele é respeitado e honrado no Islam como um grande mensageiro de Deus, mas não é considerado divino, em contraste com a crença cristã na divindade de Jesus.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra.
Pela tradição cristã, Jesus Cristo nasceu na cidade Palestina, onde, até ano passado, a época do Natal era um tempo de festa e de luzes. Mas, agora, o cenário está bem diferente. Perto da Praça da Manjedoura, um dos pontos turísticos de Belém, decorações apagadas e ruas vazias.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas.
Alá é o único, onipotente e única divindade e criador do universo das religiões abraâmicas. Há tanto similaridades quanto diferenças ao conceito de Deus apresentado no Corão e na Bíblia hebraica. Também foi aplicado a certos seres humanos vivos como personificações do termo e do conceito.
Basicamente, árabe é a composição etnolinguística e muçulmano refere-se à religião do Islã. Existem povos, por exemplo, que são considerados árabes, falam o idioma árabe, mas professam outras religiões, incluindo o cristianismo.
Maria, a mãe de Jesus, detém uma posição muito especial no Islam. Segundo o Alcorão, Deus a proclamou como a melhor mulher dentre toda a humanidade, a que Ele escolheu sobre todas as outras mulheres por sua religiosidade e devoção para dar à luz um de seus mais importantes profetas.
No Alcorão Sagrado, Jesus foi mencionado em 13 capítulos e 33 versículos. Seu nome foi mencionado 25 vezes. Os muçulmanos também prezam Maria, filha de Imran, mãe de Jesus – uma das melhores mulheres do mundo, vinda da linhagem do profeta Davi.
Do ponto de vista judaico, Jesus de Nazaré, assim como qualquer ser humano, é filho ou filha de Deus. Essa expressão alude à santidade e a dignidade de todo ser humano como imagem divina. A noção cristã de Jesus como filho primogênito de Deus liga-se à ideia de Jesus como Logos Divino.