Pneumotórax Espontâneo: Secundário: Acontece em pessoas com doenças pulmonares preexistentes, como enfisema, asma, fibrose pulmonar, COVID grave, entre outras. Este tipo é geralmente mais grave devido ao estado comprometido dos pulmões.
O pneumotórax é uma urgência médica relativamente comum, causada pela entrada de ar dentro da pleura, a membrana que recobre os pulmões. O pneumotórax pode ocorrer espontaneamente em pessoas saudáveis, mas ele é mais comum após traumas torácicos, em fumantes ou em pessoas com doenças pulmonares.
Um pneumotórax espontâneo ocorre sem lesão, como resultado de certas doenças pulmonares, como asma, enfisema ou DPOC. Pode haver a formação de pequenos sacos cheios de ar, chamados bolhas, nos pulmões. Se as bolhas se rompem, elas podem liberar ar na cavidade pleural. A pressão do ar retido provoca um colapso pulmonar.
A meta do tratamento é retirar o ar do espaço pleural e permitir que o pulmão volte a inflar. Em geral, um tubo (tubo de toracostomia ou dreno torácico) é inserido no tórax, entre 2 costelas. O tubo é afixado a um dispositivo de sucção para retirar o ar e permitir que o pulmão volte a inflar.
PNEUMOTÓRAX: O QUE É, SINTOMAS, CAUSAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Quanto tempo dura um pneumotórax?
Se há sintomas, uma drenagem pleural realizada por um cirurgião especialista deve ser a forma de tratamento. Usualmente, em 2 a 3 dias , há condições de alta hospitalar. O que o paciente deve saber é que , em 20% das vezes, o pneumotórax vai voltar. A recidiva pode acontecer em alguns dias ou anos.
No pneumotórax primário ou espontâneo, ocorre uma ruptura de uma pequena área delimitada no pulmão, sendo o tipo mais comum em homens fumantes, altos e com menos de 40 anos. Geralmente, a recuperação é rápida, mas há chances de reincidência em aproximadamente 50% dos pacientes.
Na maioria das vezes, uma dor torácica aguda, falta de ar e, ocasionalmente, tosse seca começam subitamente. A dor também pode ser sentida nos ombros, pescoço ou abdome. Os sintomas tendem a ser menos graves em um pneumotórax de desenvolvimento lento do que em um de desenvolvimento rápido.
Trate problemas pulmonares existentes: Se você tem uma condição pulmonar subjacente, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), siga o tratamento recomendado pelo médico para evitar complicações e prevenir o desenvolvimento do pneumotórax.
O pneumotórax é uma condição potencialmente grave que requer avaliação e tratamento médico imediato. Compreender os sintomas e as opções de tratamento pode ajudar a garantir um manejo eficaz e a prevenção de complicações.
Quais são os achados físicos em um paciente com pneumotórax?
Dor torácica e dispnéia são os sintomas mais freqüentes. A dispnéia normalmente é proporcional ao tamanho e à velocidade de acúmulo do pneumotorax e à reserva cardiopulmonar do paciente. A dor torácica caracteriza-se por ser aguda e ipsilateral.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou apenas sedação. É feita uma pequena incisão de 2-2,5cm, por onde se introduzem uma câmara e os instrumentos cirúrgicos apropriados. Com a câmara, o cirurgião localiza as bolhas de enfisema, normalmente apicais, que são ressecadas com suturas mecânicas.
A inserção do dreno torácico (também denominada toracostomia com dreno) é um procedimento no qual um dreno é inserido no espaço entre o pulmão e a parede torácica (denominado espaço pleural). O procedimento é feito para drenar ar do espaço em caso de colapso pulmonar (um quadro clínico denominado pneumotórax).
Muitos tipos de gases, como cloro, fosgênio, dióxido de enxofre, sulfato de hidrogênio, dióxido de nitrogênio e amônia, podem ser liberados repentinamente devido a um acidente industrial e irritar gravemente os pulmões. Gases também foram usados como agentes de guerras químicas.
Os sintomas incluem dor no peito, falta de ar, respiração rápida e coração acelerado, às vezes seguidos de choque. Os médicos podem diagnosticar pneumotórax aberto com base nos sintomas e nos resultados de exames da pessoa.
Geralmente, é descrita como uma sensação de aperto, pressão, pontada ou queimação na região do peito, podendo irradiar para as costas, ombros ou pescoço.
O tratamento do pneumotórax hipertensivo consiste na descompressão imediata com inserção de uma agulha de grosso calibre (p. ex., calibre 14 ou 16) no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular. O ar normalmente será expelido.
O diagnóstico da condição é confirmado por um pneumologista, clínico geral ou cirurgião torácico, por meio de um exame físico se o pneumotórax for grande.
Qual o perfil típico do paciente com pneumotórax espontâneo primário?
O pneumotórax espontâneo primário possui sintomatologia dependente do tamanho, sendo considerado pequeno um pneumotórax menor que 3 cm e grande um pneumotórax maior que 3 cm. Os sintomas mais comumente relatados são dor torácica de início súbito e dispneia e geralmente estão associados ao pneumotórax de maior tamanho.
O pneumotórax é uma condição que surge quando o ar, que devia estar dentro do pulmão, consegue escapar para o espaço pleural que fica entre os pulmões e a parede torácica. Quando isso ocorre, o ar que está preso nessa região pode causar extrema pressão nos pulmões levando-o ao colapso.
A cirurgia é possui baixo risco com duração de cerca de 1 hora. Geralmente o paciente recebe alta no segundo ou terceiro dia de pós-operatório. Veja também: Pneumotórax espontâneo primário: drenar ou observar?
QUEM NÃO PODE REALIZAR MERGULHO SOB HIPÓTESE ALGUMA? Possuem contra-indicações absolutas ao mergulho recreativo os pacientes que possuem DPOC ou já tiveram pneumotórax espontâneo. Esses indivíduos não podem realizar mergulho recreativo.