Palavra de origem kikongo, oriunda de Malavu, designativa de aguardente pura ou da infusão de ervas maceradas, muito utilizada na umbanda pelos boiadeiros e principalmente pelos Exus, quer pela ingestão, quer pela distribuição entre os assistentes ou apenas como purificador.
Bebida Alcoólica: Tradicionalmente utilizada para energizar e purificar o ambiente. Mel: Adoçante natural que simboliza a doçura e o acolhimento dos Exus e Pombagiras. Velas: Elemento de luz e calor, oferecido aos Exus e Pombagiras.
O padê é a principal oferenda feita a Exu. As oferendas a Exu vão depender da cultura e da religião em que a pessoa está inserida. Segundo Eduardo Carvalho (Èṣùgóroyè), “Exu é o Orixá que tudo come”. Ele conta que Exu já comeu o mundo todo, todos os peixes, plantas, carnes, etc.
Oferendas: as oferendas a Exú devem ser realizadas em encruzilhadas, ou seja, em cruzamentos de ruas ou lugares semelhantes. Isso porque estes lugares representam a conexão entre dois pontos diferentes. Cores: vermelho e preto são as cores que representam essa entidade e devem ser usadas em seus trabalhos.
Em geral bebidas destiladas são oferecidas: cachaça, conhaque, uísque. Fuma charuto. Por ser um Exu ligado às Almas, Tranca Rua das Almas atua protegendo ambientes e pessoas de Eguns. Por esse mesmo motivo, o Dia de Finados é um dia votivo específico para esta entidade.
Conhecido por ser um dos exus com a personalidade mais forte de toda a hierarquia, Exu Sete Ventanias trabalha com a ajuda exata para a pessoa que o solicita. É sábio e atua na proteção espiritual e física dos seus, ajudando inclusive na proteção contra doenças.
Já a bebida tem seu caráter ígneo e está intrinsecamente ligada ao contexto social e a linha de trabalho das entidades que a utilizam. Além disso, tem uma relação com a espiritualidade tão secular quanto o fumo. Ela firma pontos, consagra e energiza, trazendo um poderoso elo entre o mundo material e o espiritual.
Também adora que lhe ofereçam cerveja, vinho doce e licor de caju, bem como flores do campo e frutas. Para ter efeito, as oferendas devem ser depositadas em bosques ou matas. O todo poderoso Orixá da justiça deve ser presenteado com velas brancas, vermelhas ou marrons.
É neste sentido que Exu costuma ser muito representado fumando cachimbo e tocando flauta. Ele fuma o cachimbo como quem absorve as oferendas, e toca a flauta como quem restitui o axé; a energia vital. Absorção, ingestão, doação e restituição são funções primordiais dele.
Seu exu caveira tem mistério e comanda o cemitério, mas ele tem feitiço e este tem muito axé. exu caveira gargalha enquanto brinda a nossa ordinary bitter, uma cerveja clara, de corpo e teor alcoólico baixos. uma cerveja leve e refrescante, sem perder o sabor que deve ter.
As velas para Pombagiras e Exús podem ser toda vermelha, toda preta, bicolor preta e vermelha ou toda branca. As Pombagiras preferem cigarros de filtro branco ou cigarrilhas, já os Exús gostam mais de cigarros de filtro amarelo, cigarrilhas fortes e charutos.
Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.
“O Tranca-Rua é um egum na umbanda, um catiço que representa as populações marginalizadas”, explicou Santos, se referindo a espíritos que buscam abrir os caminhos. Os eguns correspondem aos indivíduos que pertencem a grupos marginalizados da sociedade, como escravizados, indígenas, mulheres, crianças, idosos.
O Que Exu Tranca Rua Das Almas Gosta? Exu Tranca Rua das Almas gosta muito de cachaça, conhaque, uísque, charuto, velas pretas e vermelhas, cigarros e farofa. Essa é uma entidade poderosa, capaz de mudar a sua vida. Desse modo, deve ser respeitada ao máximo.
Exu: é um Orixá que aceita tudo que a boca come, inclusive as frutas, mas ele tem predileção pelo caju, maçã e até pela cana de açúcar, que apesar de não ser uma fruta, ela é usada no culto a Exu, no intuito de amenizar situações adversas.
Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.
O de Exu, malicioso e ambíguo, detesta óleo-de-coco. O de Oxóssi, caçador que vive embrenhado nas matas, evita a carne de assanhaço, coruja e urubu. E assim segue com os outros orixás. Costa Lima alega que toda iniciação ao candomblé passa pelos tabus alimentares.
No culto de urubá, a bebida tradicional de exu é o emur, que é o vinho de palma, o vinho da palmeira do dendezeiro. Muitos acreditam que o emur. é uma bebida somente do orixá ogum, mas não. Outras divindades também gostam dessa bebida, assim como obalwaye e exu.