Qual é a complicação mais comum após o transplante de medula óssea?
A complicação mais usual do transplante de medula óssea está associada ao problema de incompatibilidade. Ela é denominada de Doença de Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) ou GVHD(graft-versus-host disease do inglês), popularmente conhecido como rejeição.
Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
Quais as complicações que podem ocorrer no paciente transplantado de medula?
Diante disso, as principais complicações são infecciosas e neurológicas. A doença aguda do enxerto contra o hospedeiro, síndrome obstrutiva sinusoidal, microangiopatia trombótica e o desenvolvimento de diabetes mellitus são outras doenças observadas pós TCTH.
Quais são as complicações que podem ocorrer no pós-transplante?
As complicações mais comuns são: sangramento, rejeição, infecção, hepatite no fígado novo e dificuldade de drenagem de bile. As menos comuns e mais graves: o não funcionamento do novo fígado e a trombose da artéria hepática, que podem necessitar urgente de novo transplante.
Após o transplante, a nova medula óssea produz os linfócitos, que reconhecem o organismo do paciente como estranho, o que acarreta uma resposta imune que acaba destruindo e agredindo as células de alguns tecidos e órgãos do paciente.
Qual a sobrevida de um transplantado de medula óssea?
Dos oitenta pacientes que foram submetidos a TMO neste estudo, a sobrevida global foi de 40%, com uma mediana, em 32 pacientes que permaneciam vivos ao final do estudo, de 45,16 meses.
“De forma geral, os pacientes com transplante autólogo retomam a vida normal em dois ou três meses após o transplante, enquanto os que fizeram transplante alogênico precisam de seis meses a um ano para voltar à rotina”, diz o hematologista, Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do ...
Quais as chances de um transplante de medula dar errado?
Sua incidência pode variar de 6 a 50% , baseado no tipo de doador , idade do paciente, fonte de células, manipulação do enxerto(depleção de células T), ou infusão de linfócitos do doador, e do grau de histocompatibilidade.
Quantas vezes uma pessoa pode fazer transplante de medula?
A doação só pode ser feita uma única vez: Mito.
Na realidade, a medula se regenera em 15 dias após a doação. Caso seja encontrado um novo paciente compatível, o processo pode ser repetido após esse período se a pessoa consentir.
Após o procedimento, a medula óssea fica “destruída”, por isso será necessário realizar transfusão de hemácias, plaquetas, além de receber antibióticos e fatores estimuladores de células de defesa, por aproximadamente 2-4 semanas até que ocorra a “pega medular”.
Quanto tempo demora para recuperar a medula óssea?
Requer internação de 24h, podendo ocorrer dor no local da punção, nos primeiros dias, que pode ser amenizada com uso de analgésicos. O tempo de recuperação ocorre em torno de 15 dias.
No caso dos transplantes, na maioria dos casos o paciente volta a ter uma vida normal, mas terá responsabilidades a cumprir para o resto da vida. Os primeiros dias após o transplante são os mais importantes, por causa da adaptação do organismo ao novo órgão.
Como é a recuperação do transplante de medula óssea?
Nos primeiros 100 dias após o Transplante de Medula Óssea (TMO) há maior risco de contrair infecções. Neste período, você deverá ficar próximo ao CEMO para facilidade de atendimento especializado imediato e, caso necessário, acompanhamento ambulatorial semanal.
A estimativa é de que a chance de se encontrar um doador compatível é de 1 em 100 de doadores aparentados e 1 em 100 mil entre não aparentados. Por isso é necessária uma grande quantidade de voluntários, e com isso aumentar a possibilidade de encontrar um doador compatível.
O que acontece quando o transplante de medula não dá certo?
Mais de 40% dos pacientes transplantados de medula óssea podem desenvolver doença do enxerto contra o hospedeiro. Quem passou pelo Transplante de Medula Óssea alogênico aparentado e não aparentado está sujeito a uma condição que ocorre quando as células da medula óssea ou células-tronco do doador atacam o receptor.
“Já identificamos alguns fatores em comum entre esses pacientes. O primeiro deles é a necessidade de mais linhas de tratamento quimioterápico para entrar em remissão da doença. O segundo é não conseguir atingir remissão completa da leucemia antes do transplante.”
O limite de idade para efetivar a doação de medula óssea não-aparentada é até os 60 anos de idade. Caso decida se cadastrar como doador, você precisa: Comparecer a uma das unidades da Rede Hemo portanto documento oficial com foto, preencher o cadastro com suas informações pessoais e coletar a amostra de sangue (5ml).
Uma medula óssea, R$ 71 mil. Um fígado, R$ 68 mil. Um pulmão, R$ 64 mil. Os três órgãos estão entre os maiores investimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) para cada transplante custeado pelo sistema público no país.
Coordenador da área de Transplantes de Medula Óssea do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, Massumoto explica que a doação é simples, rápida e nada burocrática. Mais do que isso, a pessoa pode fazer várias vezes ao longo da vida, sem qualquer prejuízo para a saúde.