Um homem branco, barbudo, de longos cabelos castanhos claros e olhos azuis. Essa é a imagem mais conhecida de Jesus Cristo, adotada o longo de séculos e séculos de eurocentrismo — tanto na arte quanto na religião.
“O Jesus histórico tinha olhos marrom e pele como a de judeus do primeiro século da Galileia, uma região bíblica de Israel”, diz Anna Swartwood House, professora assistente de história da arte na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
Branco: representa castidade, inocência e pureza, a cor de Deus; Cinza: um símbolo de Cristo ressurgido; uma mistura da luz divina da criação e da escuridão de pecado e de morte; Preto: representa morte, afastamento, desligamento.
Jesus teria uma pele mais morena, barbudo, cabelo crespo, estatura mediana, de acordo com pesquisas mais recentes, corroborando a aparência de pessoas da região em que Jesus viveu. Outros fatores ainda corroboram isso: A expectativa de vida média do galileu na época era de 35 anos, independentemente da crucificação.
O que os historiadores dizem sobre a real aparência de Jesus?
Qual é a verdadeira imagem de Jesus Cristo?
No resultado final, Cristo aparece com um rosto largo, olhos castanhos, uma espessa barba e a pele bronzeada. Estas características seriam provavelmente típicas dos judeus da região da Galileia, ao norte de Israel no Oriente Médio.
As roupas de Jesus Cristo e das pessoas da época eram bem diferentes das que usamos hoje. A vestimenta de Jesus era provavelmente uma túnica sem mangas, feita de linho ou lã, e amarrada com um cinto. A cor da roupa de Jesus não é especificada na Bíblia, mas é possível que fosse uma cor neutra, como branco ou bege.
Porque a Bíblia diz em Apocalipse que a aparência de Jesus glorificado é como a de jaspe e sardônica. Jaspe e sardônio são pedras preciosas com aparência amarronzada, como as da imagem acima. Ainda na Bíblia Sagrada, o cabelo de Jesus é comparado à lã de cordeiro e seus pés à cor de bronze queimado (Apocalipse 1:15).
O manto vermelho lembra o sangue que Jesus derramou na Cruz e também o fogo do Espírito Santo. Já a túnica branca simboliza a pureza, santidade e divindade de Nosso Senhor.
Taylor chegou a conclusões semelhantes sobre a fisionomia de Jesus. "Os judeus da época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje em dia. Assim, acredito que ele tinha cabelos de castanho-escuros a pretos, olhos castanhos, pele morena.
Por meio da análise de crânios semitas, equipe da Universidade de Manchester recriou a face de Jesus Cristo, dando traços físicos diferentes ao divulgado: olhos escuros, cabelos cacheados, barba espessa e pele bronzeada.
Temos, assim, que o branco é a cor da representação da divindade, enquanto o Inferno surge associado ao escuro e negro, que se contrapõe à claridade de cristal que emana das árvores brancas.
Amarelo é uma cor sagrada na Polinésia, considerada a cor da essência divina e muito usada nas decorações. Nas línguas locais, a palavra amarelo é a mesma da cúrcuma, que se acredita ser a comida dos deuses.
O vermelho é utilizado no Domingo de Ramos, na Sexta-Feira Santa, nas celebrações da Paixão de Cristo, no Pentecostes e nas festas dos Apóstolos, de santos e de mártires.
"Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão. 19 Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; Isaías 2.
Como não há uma descrição física de Cristo na Bíblia, tampouco há espaço para dúvidas: o Jesus histórico, o homem que foi executado pelo Império Romano no século 1, era um judeu de pele escura, proveniente do Oriente Médio.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.