Qual é a diferença entre crise convulsiva e crise Conversiva?
Enquanto as crises epilépticas convulsivas apresentam padrão estereotipado dos movimentos motores, com perda da consciência, uma convulsão conversiva varia de uma crise para outra, sem perda da consciência, embora com alterações do estado mental.
Os sintomas que sugerem uma convulsão incluem perda da consciência, espasmos musculares que agitam o corpo, língua mordida, perda do controle da bexiga, confusão súbita ou incapacidade de se concentrar.
A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como “ataque epiléptico”. Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar.
Crises atônicas: Esse tipo de crise provoca a perda de controle muscular, podendo levar à quedas repentinas; Crises tônicas: Causa rigidez muscular e geralmente afetam os músculos dos braços, pernas e costas. Também podem ocasionar quedas; Crises clônicas: São responsáveis por causar movimentos rítmicos ou repetitivos.
As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.
Nem toda convulsão é uma crise epilética². Na crise epiléptica existe abalo motor. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter repetição de suas crises epilépticas, portanto, a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) e não ter o diagnóstico de epilepsia².
Como já foi dito, a convulsão ocorre quando há atividade elétrica anormal no cérebro em decorrência de excitação da camada externa, podendo ter várias causas e subdividindo-se em alguns tipos diferentes.
É a convulsão mais conhecida, aquela que combina perda de consciência, quedas, salivação exacerbada e emissão de gemidos. A crise tônico-clônica tende a durar alguns minutos e requer auxílio de quem estiver por perto para evitar que a vítima se machuque.
O que acontece com o cérebro depois de uma convulsão?
As convulsões, especialmente as que se iniciam no lobo temporal, podem causar um grande golpe no hipocampo. O hipocampo é muito sensível a mudanças na atividade cerebral. Se as crises iniciadas aqui não forem tratadas, o hipocampo começa a endurecer e encolher.
As crises epilépticas não estão sob o controle de consciência normal, não podem ser retardadas ou precipitadas, são parocísticas e episódicas com o retorno do paciente ao estado "normal" entre os eventos.
Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.
Isso pode acontecer quando algumas partes do cérebro estão acordadas e outras estão dormindo. Algumas parassonias incluem realizar movimentos ou emitir sons incomuns. Às vezes, pode ser difícil dizer se alguém está tendo convulsões ou se o que acontece com ele faz parte de uma parassonia.
A mioclonia, por vezes confundida com a hipertonia, ocorre com muito mais frequência na convulsão. Quando é observada em pacientes com síncope, as peculiaridades são a menor duração, a assimetria dos movimentos e o aparecimento tardio em relação à perda de consciência.
Ocorrência de crises epilépticas durante o sono: as convulsões noturnas podem acordar as pessoas ou apenas interromper seu sono, fazendo com que não tenham um sono de boa qualidade. Seus cérebros podem estar perdendo alguns dos ciclos importantes do sono.
"É importante observar quanto tempo a crise convulsiva dura. Se a pessoa convulsionar por mais de cinco minutos, ou tem uma crise menor que esse tempo, mas logo volta a convulsionar, é necessário chamar uma ambulância para que leve esse paciente para um pronto-socorro.
Quanto tempo demora para uma pessoa se recuperar de uma convulsão?
O tempo para a recuperação completa pode variar, em geral entre 10 a 20 minutos. Os principais sintomas de uma convulsão completa, também chamada crise generalizada tônico-clônica, são perda da consciência e abalos musculares dos braços e das pernas.
Mito: A língua é um músculo e está fixada na cavidade oral pelo “frênulo da língua” ou freio da língua como é conhecido popularmente. Por este motivo conseguimos apenas levar a língua ao começo da garganta, O que ocorre na convulsão é um relaxamento da língua que acaba obstruindo a passagem do ar.
O que acontece com os neurônios durante a convulsão?
Durante uma convulsão, há atividade elétrica anormal e excessiva no cérebro. É como se ocorresse um curto-circuito nos neurônios, fazendo com que os impulsos elétricos se espalhem de forma desordenada pelo cérebro. Isso pode causar mudanças na consciência, comportamento ou movimentos anormais.
Convulsão tem cura? A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas.
Aqueles que sofreram duas ou mais crises têm um risco de recorrência em dois anos de 70-80%. Convulsões sintomáticas agudas causadas por agente etiológico reversível têm risco de apenas 3% de recorrência.
Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.
Doces em geral, além de feijões, grão de bico, lentilha e massas também devem ser evitados. — É preciso avaliar cada caso, eu sempre digo aos meus pacientes que são eles que vão entender os gatilhos, tem gente que tem mais sensibilidade à cafeína, por exemplo.
Outro fator importante é a ansiedade, que também de forma isolada, geralmente, não causa a convulsão, mas por interferir no funcionamento e excitabilidade neuronal, a ansiedade/estresse intensos podem reduzir o limiar para a manifestação de crises convulsivas em indivíduos já predispostos para ter convulsões”.