Resposta: Depende da intenção. A vírgula é realmente usada para separar o vocativo: sim, senhor, correspondente a "sim, meu senhor". Seria como se disséssemos "yes, sir".
Frequentemente, nas minhas aulas, os alunos perguntam: – Professor, quando é que se usa vírgula depois do “mas”? Na verdade, não existe vírgula “depois” do “mas”; nem “depois” de “e”, nem de “que” ou de qualquer outro conectivo. A vírgula jamais se refere a qualquer conectivo; mas sim, à estrutura da frase.
ª Recomenda-se, pelo menos, uma vírgula entre a interjeição e a expressão «meu Deus», que tem o duplo estatuto de interjeição e de vocativo. O facto de ser interpretável como vocativo reforça a necessidade de, pelo menos, ocorrer a vírgula à esquerda, a demarcar «meu Deus»: «Ai, meu Deus!».
Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase. Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado.
Nos diálogos escritos veem-se outros tipos de vocativo: sim, mãe; não, doutor; sim, filha; não, excelência, etc. O usual entre nós é aparecerem as duas palavras formando um conjunto, uma resposta única, articulada sem a pausa e portanto sem a vírgula: sim senhor, sim senhora; não senhor, não senhora.
O vocativo não faz parte dos termos essenciais, integrantes ou acessórios. Por isso vem sempre – sempre mesmo – separado por vírgula: Deus, ó Deus, onde estás que não me escutas?
De acordo com a regra gramatical, vocativo é o termo que não está subordinado a nenhum outro termo da oração, utilizado para invocar, nomear, chamar alguém. Por tal razão, sua existência exige o uso da vírgula, já que seu isolamento é necessário.
Na expressão "olá, João", o nome João corresponde de facto ao vocativo, pois introduz uma interpelação ou chamamento, e deve estar separado da interjeição olá por uma vírgula.
«Bom dia, Maria.» representa a forma mais comum dita em tom médio. «Bom dia, Maria!» corresponde a uma frase exclamativa com incidência no vocativo. «Bom dia! Maria!» é uma frase exclamativa reforçada.
A expressão «Sim, senhor» - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Li num prontuário que comprei a expressão «Sim, senhor» deve ser adaptada em função do receptor, ou seja: a uma mulher digo «sim, senhora»; a um homem, «sim, senhor»; a dois homens, «sim, senhores»; a duas mulheres, «sim, senhoras».
Por exemplo, em emails ou mensagens informais, é comum ver “Olá Fulano tudo bem?” sem vírgula após “Olá Fulano”. Em contextos formais ou quando se deseja enfatizar a separação entre a saudação e o resto da frase, a vírgula é frequentemente utilizada, como em “Bom dia, Maria”.
Nos casos onde o sujeito está deslocado, ou seja, ele não inicia a frase, a vírgula é proibida; Caso o Objeto Direto ou o Objeto Indireto apareçam deslocados, a vírgula é facultativa; Se a frase apresentar um predicativo do sujeito, com verbo de ligação, a vírgula é proibida.
1ª: representar uma pausa ou uma mudança na entonação; 2ª: separar palavras ou orações que precisam de destaque; 3ª: eliminar ambiguidades e esclarecer o conteúdo da frase. A partir disso, é possível imaginar algumas situações em que é imprescindível empregar a vírgula, bem como outras em que ela não deve ser usada.
Quando não devemos usar a vírgula? A ordem canônica de uma frase em língua portuguesa é sujeito, verbo e complementos. Quando essa sequência é respeitada, não se coloca vírgula alguma. Então, resumidamente, não se separam por vírgula sujeito e predicado, nem verbo e complementos.