O CID I64 trata de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Essa condição é caracterizada pela morte de células nervosas em uma região do cérebro, devido à mudança no fluxo sanguíneo. O CID I64 é usado quando o AVC não tem sua origem especificada entre: AVC isquêmico: causado por obstrução de vasos sanguíneos.
- A CID I64 na CID 10 significa “AVC, não especificado como hemorragia ou infarto”. Na CID 11, o código 8B20 refere-se a “AVC não se sabe se é isquêmico ou hemorrágico”. - O INSS não afasta alguém por AVC, mas sim devido às sequelas incapacitantes. O auxílio-doença pode ser concedido por 120 dias, prorrogáveis.
As pessoas com sequelas de um AVC podem ter direito ao auxílio-doença, desde que preencham os requisitos estabelecidos pelo INSS. Para requerer o auxílio-doença, é necessário comprovar a incapacidade temporária para o trabalho, em decorrência das sequelas do AVC, por meio de perícia médica.
SIGLAS CID-10: Saibam seus significados em laudo ou atestado médico.
Quais os direitos de uma pessoa que teve um AVC?
Após sofrer um AVC, é possível buscar o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez, desde que se atendam aos requisitos de incapacidade, qualidade de segurado e carência. Cada situação é única, e uma análise médica e jurídica aprofundada é essencial para compreender os direitos e os procedimentos necessários.
A aposentadoria por incapacidade permanente pode ser concedida caso a pessoa se torne completamente incapaz para o trabalho devido às sequelas deixadas pelo AVC. Desde a Reforma da Previdência em 13/11/2019, esse benefício passou a ser chamado de aposentadoria por incapacidade permanente.
O código CID 10 – I69 refere-se às sequelas de doenças cerebrovasculares, que são condições que persistem após a ocorrência inicial de um evento vascular cerebral, como um AVC.
Para que o AVC (Acidente Vascular Cerebral) seja considerado na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), é necessário um laudo médico detalhado, apontando as Classificações Internacionais de Doenças (CIDs) relacionadas ao AVC, bem como as sequelas deixadas.
No caso do AVC, a aposentadoria por invalidez pode ser uma opção se as sequelas forem graves e irreversíveis, impedindo o indivíduo de exercer qualquer atividade profissional.
Para ter direito aos benefícios PcD, o comprador deve ter uma das seguintes patologias: - Doença neurológica ou degenerativa como mal de Parkinson, pa- ralisia cerebral, síndrome de Down, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e AVE (Acidente Vascular Encefálico), vítima de talidomida e esclero- se múltipla.
É possível uma pessoa que teve AVC voltar ao normal?
Uma em cada 10 pessoas possui uma excelente recuperação quando são tratadas em unidades especializadas em AVC. Um em cada 4 sobreviventes vai ter outro AVC. A reabilitação é uma etapa crítica no processo de tratamento.
Como falamos para você no início do texto, sim, o INSS oferece um benefício por incapacidade para AVC, que é o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. Porém, vale lembrar que esses dois benefícios possuem regras diferentes e também é necessário levar em conta que cada pessoa possui um caso diferente.
CID I21 é o código que indica infarto agudo do miocárdio. Ele consta na seção que reúne Doenças isquêmicas do coração, integrante do Capítulo IX – Doenças do aparelho circulatório (CID I00 a I99).
Comissão aprova estabilidade provisória a trabalhador afastado por acidente ou doença. A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou a garantia de manutenção do emprego após o fim do período de benefício por incapacidade temporária a segurados do Regime Geral de Previdência Social.
Portanto, quem teve AVC pode sim se aposentar por invalidez, desde que as sequelas da doença sejam permanentes e impeçam o indivíduo de trabalhar. No entanto, é importante estar ciente de que o benefício pode ser cessado caso haja uma melhora no quadro de saúde.
Em resumo, não existe um CID - Código Internacional de Doenças específico que dá direito ao LOAS, ou seja, o acesso a esse benefício é determinado pela comprovação de incapacidade e baixa renda, não sendo restrito a um CID particular.
As principais sequelas causadas pelo AVC são: Fraqueza ou dificuldade com os movimentos (controle motor): Perda da capacidade de sentir o tato, dor, temperatura ou a noção de posição do corpo; Perda de força nos membros, que geralmente afeta um lado do corpo.
Deficiência após um AVC: Depois de sofrer um acidente vascular cerebral, cerca de três quartos dos pacientes apresentam algum tipo de deficiência. A extensão dos sintomas do paciente depende do grau e da localização do dano no tecido cerebral, após o acidente vascular cerebral.
Se você teve um AVC , tem o risco real de ter um novo. A Associação Americana de AVC mostra um número preocupante: 1 a cada 4 sobreviventes de AVC ou infarto relacionados a coágulos, terá outro. O AVC representa o principal motivo de incapacitação e a segunda maior causa de mortes em todo o mundo.