Qual é a expectativa de vida de uma pessoa transplantada?
A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.
FUNDAMENTO A sobrevida média do paciente adulto após transplante cardíaco é de 11 anos. A taxa melhorou expressivamente nas últimas décadas, sendo superior a 85% no primeiro ano. Os principais ganhos ocorrem nos primeiros 6 a 12 meses, contudo a taxa de mortalidade a longo prazo permanece em torno de 3,4% ao ano.
Quantos anos vive uma pessoa transplantada coração?
A expectativa média de vida dos transplantados é acompanhada pela ABTO desde 2010. De todos as pessoas que receberam um coração desde então, 71% sobreviveram por mais de um ano e 59% por mais de cinco. A sobrevida do órgão é maior que a do pulmão, mas menor que a do rim, fígado e pâncreas.
Um transplante que ocorra sem complicações dura em torno de três a quatro horas. Basicamente o novo rim é implantado na parte inferior do abdômen, próximo à bexiga, por meio da união dos vasos sanguíneos do órgão com os do receptor.
Atualmente o transplante é um tratamento eficaz nas hepatopatias crônicas, e apresenta um índice de sobrevivência global aos 3 anos ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicado nos casos terminais, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses.
A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.
O transplante de fígado era e ainda é o ato médico de maior complexidade na medicina. De lá para cá, tudo mudou tanto a ponto de ser difícil encontrar similaridade tecnológica e clínica entre os transplantes feitos hoje e os de duas décadas atrás.
O transplante de medula óssea é o mais simples, comparado aos órgãos sólidos. A retirada pode ser feita de duas formas: uma consiste em punções feitas em centro cirúrgico, com anestesia geral, e outra é realizada por coleta de sangue na veia, sem anestesia.
Doentes podem ser transplantados quando a creatinina sérica estiver ao redor de 7 mg/dL, o que corresponderia a uma depuração de creatinina ao redor de 10 ml/min.
Portanto, atualmente, o transplante de cérebro continua sendo coisa de ficção científica e de cinema premiado pela Academia. A viabilidade de acordo com a anatomia e a fisiologia básicas torna improvável o desenvolvimento de um procedimento tão complexo.
David Bennett, de 57 anos, primeiro paciente a receber um coração de porco, sobreviveu cerca de dois meses, fato que foi muito comemorado pela comunidade científica mundial.
Quanto tempo uma pessoa vive com transplante de pulmão?
A sobrevida do enxerto no 12o (últi- mo ano com evento registrado) ano de acompanhamento dos pacientes que realizaram transplante pulmonar no Brasil foi de 21,5%, enquanto a sobrevida mediana (50% da sobrevida geral) foi de 5,2 anos.
Qual é o único órgão que não pode ser transplantado?
Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.
Não há limite definido de quantas vezes uma pessoa pode ser transplantada. A longo prazo, normalmente é necessário por retorno da cirrose e suas complicações, mas existem causas precoces também que levam a necessidade de um novo transplante.
Reduzir o consumo de proteínas animais, manter-se hidratado, praticar exercícios físicos regularmente, consumir alimentos com propriedades diuréticas e considerar suplementos naturais reduz os níveis de creatinina no sangue e mantem a saúde renal.
Os hospitais que fazem transplante de rim terão, ainda, um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pelo órgão. O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil.
A rejeição ocorre quando o sistema imunológico do receptor não reconhece o novo órgão ou tecido e inicia a produção de anticorpos. Esse processo pode ocorrer em qualquer transplante, variando apenas em intensidade.
“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.
O que torna ainda mais aterrorizante é o fato de pessoas da mesma família incentivarem as outras a venderem seus órgãos, e principalmente o rim, que é o órgão com o valor mais alto do mercado, até mais caro que o coração.
Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente.
A título de exemplo, os valores médios aproximados de sobrevida do enxerto e do paciente, depois de cinco anos, para alguns órgãos, são listados a seguir: Coração: 70% (Depois de um ano – enxerto e paciente) Fígado: 60% para o enxerto e 65% para o paciente. Pulmão: 60% (enxerto e paciente)
Quantas pessoas morrem por ano na fila de transplante?
A taxa de contraindicação passou de 15% em 2019, para 23% em 2021, reduzindo a efetivação das doações. A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.