O romani pertence ao ramo indo-iraniano da família linguística indo-europeia. Além do romani, os ciganos, muitas vezes, falam as línguas dos países onde vivem.
Estudos históricos, linguísticos e genéticos sugerem que os ciganos, ou rom, roma ou romani, emigraram do norte da atual Índia, das regiões do Punjab e Rajastão, entre os séculos VI e XI, cruzaram então o Oriente Médio e entraram na Europa, por volta do século XVI (Pappas, 2012).
Algumas das falanges de ciganos mais conhecidas são as dos ciganos: Pablo, Wlademir, Ramirez, Igor, entre outros. E as falanges de ciganas são: Carmem, Esmeralda, Samira, Madalena, entre outras.
Art. 2º Considera-se cigano o indivíduo que se autodeclara e é reconhecido por outros indivíduos e/ou coletivos ciganos como ciganos, considerando sua consanguinidade e genealogia, podendo ou não apresentar uma cultura distinta da sociedade nacional.
O romani (rromani ćhib) é o idioma dos Rom e dos Sintos, povos nômades geralmente conhecidos pela designação de ciganos. Pertence ao ramo indo-ariano proveniente do grupo linguístico indo-europeu. Não deve ser confundido com o romeno e o romanche, que são línguas latinas.
Aqui não existe qualquer tipo de chefe institucional; cada Cigano é o chefe da sua família. O controlo social no interior da comunidade cigana é muito forte, e a desobediência à tradição é sancionada.
A santa protetora do povo cigano é Santa Sara Kali. Na Umbanda, atuam visando o progresso espiritual e prosperidade na vida do ser. Cheios de simpatias espirituais, os espíritos ciganos trabalham para a cura de doenças espirituais.
Sara ou Sara, a negra (em romani: Sara la Kali; em francês: Sara la noire), segundo várias lendas, foi uma discípula de Jesus venerada popularmente como santa pela Igreja Católica. Ela é invocada como a padroeira dos povos ciganos e de mulheres que buscam fertilidade.
101 Família Cigana – Povos ciganos subdividem-se em etnias (as principais, rom, calon e sinti) e formam um grupo heterogêneo. De acordo com seu padrão tradicional de fixação e deslocamento, podem ser nômades (não se fixam), seminômades (se deslocam e se fixam temporariamente) ou sedentários (fixos).
O povo teve origem na antiga Índia, e a palavra cigano vem de uma antiga língua morta e significa intocável, ou aquele que faz bruxaria. Até hoje, o imaginário apresenta os ciganos com uma aura onde mistério, medo e fascinação se misturam.
Ciganos é um exônimo para romani, (também conhecidos por: roma, boêmios, gitanos, calons, quicos, calés ou calós) que designa um conjunto de populações que têm em comum a origem indiana e a língua romani, originária do noroeste do subcontinente indiano.
Existem muitas especulações em torno da origem dos ciganos, mas de acordo com Ivatts (1975) e Guimarais (2012), a teoria mais aceitável é que são descendentes de uma casta de militares da Índia, que saíram em diáspora por volta do ano 1000 rumo ao oeste, motivados por uma série de invasões islâmicas.
María de Padilla, mais conhecida como Maria Padilha, é uma entidade espiritual para os ciganos e uma figura muito importante dentro da umbanda brasileira.
No sincretismo religioso, Egunitá é Santa Sara Kali, a Deusa dos Ciganos, linha de trabalho belíssima na Umbanda. Os ciganos são guias espirituais que trabalham de maneira respeitosa e que sempre demonstram o caráter fraterno de sua grande tribo. Eles entendem os rituais como forma de evolução e contribuição.
Cita o exemplo dos ciganos Kalderash de Campinas, que recorrem à Bíblia para explicar suas origens, afirmando serem descendentes de uma das sete tribos de Israel, sendo, portanto, descendentes de Moisés.
O Romani é uma língua indo-europeia do ramo indo-ariana (ao qual pertencem, o Sânscrito, o Pali, e outras línguas indianas modernas, como Hindi, Punjabi, Bengali, Nepali...) e é falada na Europa desde o século XII. Desde o século XVIII os linguistas descobriram uma estreita relação entre o Romani e as línguas da Índia.
Os ciganos acreditam na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor dos seus antepassados que partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda, para que ela possa pagar a travessia do grande rio que separa a vida da morte.
Nos primórdios, entre os ciganos, havia apenas o conceito de Devel (Deus) e Beng, a incorporação do demônio ou da energia negativa, contra a qual se cercavam de simpatias, ritos e rezas. A cartomancia e a quiromancia lhes têm sido inerentes.
Povo nômade (tribo que não tem moradia fixa), que não possui culto nem sacerdotes e acredita em duas forças: De, a do bem, e Beng, a do mal. Estudar não está entre suas prioridades, por isso muitos são analfabetos.
A imagem da cigana que faz previsões ao observar as linhas que carregamos em nossas mãos faz parte do imaginário de muita gente e a prática divinatória existe há anos. O nome que se dá ao estudo das mãos, teoria que fundamenta a prática, é Quirologia.