Na umbanda, a cocada é usada como oferenda para as entidades conhecidas como baianos e erês. Deburu, do iorubá “gúgúrú”, que significa “milho seco frito”, é a pipoca oferecida aos orixás Obaluaiê e Omolu.
A folha ritual de Obaluaê é a mamona, a sua bebida ritual é o Aruá e a sua comida ritual predileta é a pipoca, como vimos anteriormente em sua mitologia, com fatias de coco. O dendê também é bem vindo por esse orixá.
O principal ritual que se faz para Abaluaiê é o banho de pipoca, invocando-o para a cura dos doentes. No sincretismo religioso, Abaluaiê representa São Lázaro, seguidor fiel e amigo pessoal de Jesus.
Obaluaê, por outro lado, é um dos orixás mais velhos e tem seu próprio tempo. “A comida de Obaluaê é a pipoca, porque pipoca não se faz sem óleo, e óleo quente não se faz rápido. Pipoca precisa de tempo e de silêncio para funcionar”, sinaliza a historiadora.
Banho com 7 ervas ligadas à energia de saúde e renovação de ciclos de Obaluaê. Com um super mix de Ervas como: Manjericão, Arruda, Cana do Brejo, e Lágrima de Nossa Senhora.
Primeiramente, pegue meio copo de milho para pipoca e o prepare em azeite de oliva. Após estourar o milho, selecione as pipocas mais brancas para realizar o Banho de Pipoca. Em seguida, ferva dois litros de água e acrescente as pipocas. Deixe este ritual de molho até que os dois litros de água esfriem.
A Omulú e Obaluaiê peço o perdão e a bênção, Atotô Meu Pai! Em sua misericórdia infinita, dai-me a saúde plena! Ajuda a curar as doenças e dá alívio às dores carnais e espirituais, Pai Amado, Atotô!
A melhor forma pra saber se uma oferenda foi aceita. é através do jogo de obi e de urubu. Ali você consegue o contato direto com o orixá, você faz o jogo, sai as caídas. e lá vai mostrar se tá tudo certo ou se não.
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A cor branca e preta das velas representa o ciclo completo, desde a luz branca sinal de todo potencial da vida, até a cor preta, o sinal de coisas que terminaram seu ciclo vibratório e que estão sendo transformadas em material para outro ciclo de vida na Terra.
A pipoca é comida de Obaluaê, São Lázaro no sincretismo religioso. O banho é para trazer paz, saúde, prosperidade, abrir os caminhos. Você já tomou um banho de pipoca?
A origem de Omolu remonta às tradições africanas, sendo venerado como um orixá ancestral associado à terra, cura e proteção contra doenças. Omolu é filho dos orixás Nanã e Oxalá e irmão de Oxumaré. Obaluaê, por outro lado, é considerado o jovem senhor da evolução dos seres e está relacionado ao trono da Evolução.
Enquanto alguns itãs (relatos místicos da cultura iorubá) contam que o orixá foi abandonado por sua mãe, outros explicam que Nanã precisou deixá-lo por conta de seu filho ser visto como uma verdadeira aberração — por conta de uma psoríase, varíola e, até mesmo, lepra.
Assim como Iansã, Obaluaê tem domínio sobre os mortos, seu campo de atuação é o cemitério, suas contas são nas cores pretas, vermelhas e brancas, suas velas pretas e brancas, e sua oferenda é a pipoca com azeite de dendê que leva o mesmo nome do rito de preparação, doburú.
Cura. Não se deve pronunciar o nome primordial de Obaluaê/Omolu. Xapanã é um nome perigoso e, portanto, chamá-lo de Obaluaê, Senhor da Terra, ou de Omolu, Filho do Senhor são formas de cumprir alguns de seus tabus. Negar, para Omolu, é também afirmar, visto que com este orixá o entendimento pode ser pelo seu contrário.
Os filhos de Obaluaiê são irônicos, secos e diretos. Os descendentes desse orixá são muito independentes e têm a necessidade de crescer com suas próprias forças e recursos. Muitas dessas pessoas, devido à influência do seu orixá, que comanda os eguns, podem ter experiências sobrenaturais, como visões, sonhos etc.