Desconhece-se a proveniência da palavra máscara. Alguns acreditam que seja originária do latim antigo (“masca” ou “mascus” que significa “espectro”), do árabe (“maskharah” sinónimo de "palhaço" e de "disfarce" e do verbo sakhira, "ao ridículo"), ou ainda do hebreu (“masecha” que quer dizer “ele zombou, ridicularizou”).
1. artefacto de cartão, pano, cera ou outro material, que representa uma cara ou parte dela e se destina a cobrir o rosto da pessoa que o usa, servindo de adorno, disfarce, etc. 2. qualquer peça usada para defesa da cara (na guerra, na limpeza de colmeias, na esgrima, etc.)
Diz a lenda que as máscaras indígenas, de um modo geral, representam as entidades que conflitavam com os índios no passado. Deste modo, as festas e danças são feitas para alegrar e acalmar essas mesmas entidades. Há máscaras grandes, feitas com palhas compridas, que chegam a cobrir o corpo todo.
Mais especificamente, elas foram concebidas como representações de Dionisos, deus do vinho e pai do drama. O teatro grego origina-se do festival religioso de Dionisos. Isto significa que a máscara tem estado associada ao teatro desde o seu princípio.
Segundo o Dicionário Etimológico**, a palavra 'máscara' significa 'peça com a feição do rosto de uma pessoa ou de um animal, que se destina a cobrir o rosto com a finalidade de disfarce e/ou proteção'.
Oriunda dos vários continentes desde a Ásia, África, Europa, América ou do Antigo Egito, a máscara esteve sempre presente nas várias culturas e exerceu diversos papéis ao longo da História e propiciou o futuro das sociedades levando-as a dissociar o bem do mal, o sagrado do profano, ou a vida e a morte.
Nós, como cristãos, devemos sim usar a máscara que protege a nossa saúde, porém, Deus nos convida a tirarmos as máscaras da nossa alma que têm nos roubado a verdadeira identidade de filhos de Deus.
Como vocês sabem, o símbolo do teatro é a imagem de duas máscaras lado a lado, com uma que ri e outra que chora. Esse símbolo tem a ver com a origem do teatro no Ocidente, a partir da configuração da Comédia e da Tragédia na Grécia Antiga (trataremos sobre isso nos próximos estudos), com apogeu no século V a.C.
Em resumo, as máscaras da comédia e da tragédia são um símbolo tradicional do teatro que representam os gêneros teatrais da comédia e da tragédia, respectivamente, e que também podem ser usadas para simbolizar ou representar de forma alegórica ideias ou temas mais amplos.
Repletas de significados, as máscaras vão muito além da nossa imaginação quando as contemplamos: são representações de forças da natureza, da pesca, das colheitas, dos animais lendários, dos ancestrais, bem como de cerimônias específicas e festejos.
As máscaras são utilizadas para garantir a proteção das vias respiratórias. Existem diferentes tipos, sendo cada um ideal para uma determinada situação.
O nível de proteção é a principal diferença entre os principais modelos. A PFF2 e a N95, por exemplo, apresentam até 95% de eficácia, enquanto a KN95, a cirúrgica e a de tecido têm índices preventivos contra a COVID-19 menores.
As principais funções de uma máscara são para disfarce, símbolo de identificação, transfiguração, representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, rosto de animais, participação em rituais e interação com dança ou movimento.
Qual é a importância do uso da máscara? A proteção das vias respiratórias, por meio de uma barreira física, reduz o contato de aerossóis com o nariz e a boca. Desse modo, é possível diminuir também o risco de que diversos microrganismos invadam o seu corpo por essas entradas.
As máscaras eram usadas na antiga Grécia e Roma para festivais e teatros. Foi onde começou o uso das máscaras para fins artísticos. Com o fim da antiga civilização Romana, as máscaras cairam em desuso. Os primeiros Cristãos atribuiram o uso de máscaras a cultos pagão, tornando-as quase ilegais.
Embora as primeiras máscaras fossem usadas como disfarce, vestir uma máscara protetora (em vez de uma usada como traje) remonta pelo menos ao século 6 a.C. Imagens de pessoas usando panos sobre a boca foram encontradas nas portas de tumbas persas.
Em Veneza, existia também uma máscara reservada às mulheres, a moretta, muito semelhante à máscara de viagem popular em França e Inglaterra durante os séculos XVI e XVII. Tratava-se de uma máscara oval de veludo que se segurava com um botão preso no interior e que se completava com um chapéu de aba larga e um véu.
Nesta complexa rede de relações sociais, as crenças funerárias do Egito Romano mantêm a tradição que remonta ao período faraônico. A máscara pode ser considerada tanto como uma salvaguarda da memória social do morto, o qual preserva assim seu status social, como seu duplo e substituto mágico no Além.
Trata-se do único conto do autor que é especificamente sobre a escravidão: [...] A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes tapar a boca. Tinha só três buracos, dous para ver, um para respirar, e era fechada atrás da cabeça por um cadeado.
Qual seria o significado dessa máscara para os iorubás?
Para esses povos, as máscaras têm o poder de aproximar as pessoas da espiritualidade. Elas são produzidas de acordo com os ritos ligados aos acontecimentos diários como: nascimentos, aniversários, iniciações, casamentos, curas de doentes e outras celebrações.