Insegurança em estar ou não fazendo a coisa certa, sentimento de culpa, solidão, cansaço físico e mental, são alguns dos desafios que as mães passam, principalmente nos primeiros meses com o seu filho. Por mais lindo que seja, esse processo também tende a ser doloroso.
Ser mãe pode ser lindo, solitário, intenso, difícil… E é para sempre! É viver entre o tal instinto materno, o amor incondicional, a responsabilidade vivida sozinha e compartilhada também. Entre as noites mal dormidas da maternidade real, existe também a carga de cuidar e a carreira profissional, por exemplo.
Uma das coisas difíceis em ser uma mãe solo é conseguir um tempo para si mesma e um relacionamento amoroso. Isso porque a mulher precisa de uma rede de apoio para ter tempo para sair e encontrar pessoas. Ela sabe a responsabilidade que carrega, não precisa de um lembrete.
[A denominação mãe solo indica uma forma de parentalidade, desvinculada do estado civil.] [O substantivo solo está na função de aposto: mães solo, maternidade solo, pai solo.]
Mãe. Trata-se da primeira figura e pessoa que possuímos contato na vida. Por conta disso, as palavras parecem ser insuficientes para descrever a importância desse ser para a nossa existência. Essa é a pessoa que nos acompanha desde o nascimento e é responsável pela nossa sobrevivência.
A "mãe", é mais que uma nutridora da natureza, ela é a guardiã, apontada pelos céus para seus filhos. Sua influência sobre a vida deles não tem limites. No livro de Timóteo, o Apóstolo Paulo afirma que, a mulher é salva pela "teknogonia".
Muito além de gerar uma vida, ser mãe é amar, cuidar, educar, preparar para a vida e o mundo. A maternidade é um turbilhão de sentimentos, alegrias, inseguranças, ansiedade, mas sobretudo, MUITO amor.
Uma mistura maravilhosa de cansaço e realização. É encontrar forças onde nem sabia que existia. Ser mãe é amar um ser mais que a si mesma, é entrega de corpo e alma, é a maior e melhor experiência que uma mulher pode vivenciar.
Mas Como é Ter o Terceiro Filho na Prática? O terceiro filho é como o segundo, com a diferença de estarmos mais preparadas psicológica, mental e fisicamente para enfrentar além dos comentários indesejados, a maratona que é ter mais de uma criança em casa. A maturidade de uma mãe de terceira viagem é excepcional!
A falta de rede de apoio, a dificuldade de conciliar maternidade e vida profissional, de entrar no mercado de trabalho e conseguir permanecer nele, e a inexistência de políticas públicas que aliviem o peso que é manter vivo e educar um ser humano contribuem decisivamente para uma legião de mães cansadas.
As mães não acreditam que a fraqueza decorra do descuido, como postula Scheper-Hughes 22,23, mas dos sofrimentos da vida: fome, "fastio", angústias emocionais, violência doméstica, falta de acesso às consultas pré-natais etc.
Mesmo em um cenário econômico difícil, as preocupações com a saúde mental ultrapassaram as financeiras como a principal fonte de preocupação das mães. Além disso, a pandemia teve um impacto desproporcional nas cuidadoras, com 78% relatando que sua saúde mental foi afetada negativamente nesse período.
Jesus nunca chamou Maria de mãe nem de senhora, mas de mulher, um tratamento inabitual, mas respeitoso. É provável que Jesus, embora existissem outros motivos, não quisesse chamar Maria de mãe para o povo não a considerar a mãe de Deus nem a idolatrar.
O Ministério da Saúde, em mais um aceno ao que se convencionou chamar de "ideologia de gênero" e "linguagem neutra", fez uma campanha sobre cuidados pós-parto sem mencionar as palavras "mulher" ou "mãe", apenas "o corpo de quem pariu" ou "pessoa que pariu".
A esta palavra em latim, “mater”, estão associados outras duas: mamma (que significa “seio”) e mammare (que significa “mamar”). Estas últimas duas palavras estão intimamente associadas ao ato de ser mãe e mais uma vez revelam um padrão comum: o som MA.
Seja por escolha própria ou por acaso do destino, ser mãe solo não é nada fácil. Há que ter muita força, paciência e resiliência. Ser uma e valer por mil. Engolir os desaforos e deixar passar os olhares tortos cheios de julgamento de quem não sabe nada sobre criar um filho sozinha.