Nas comunidades quilombolas, hoje, existem três religiões predominantes: o catolicismo, o candomblé e o evangelismo. Algumas possuem apenas uma religião, porém, o mais comum é que, numa mesma comunidade, predominem duas ou três religiões diferentes.
Apesar da diversidade de origens culturais, alguns traços gerais da cultura africana estão presentes nos quilombos, além do sincretismo religioso das religiões afro-brasileiras, que misturam o tradicional culto aos orixás com o catolicismo, e a culinária, com vários elementos indígenas.
Como a cultura e a religião dos povos quilombolas são transmitidas?
Os quilombolas têm uma rica cultura que combina influências africanas e brasileiras. Isso inclui música, dança, culinária e práticas espirituais únicas que foram transmitidas de geração em geração através de uma educação com características próprias.
O povo do quilombo é um povo alegre, que gosta de música e de dança. O canto está sempre presente em seu cotidiano e nas festas. Entre os quilombolas há um grande número de cantores e compositores, que relatam em suas músicas a vida, a luta e a esperança de seu povo.
Os quilombos eram locais onde os escravos fugidos poderiam desenvolver uma vida em liberdade, buscando meios para garantir a própria sobrevivência, estabelecendo laços comerciais com moradores próximos, instigando outros escravos a fugirem e procurando, muitas vezes, reconstruir um estilo de vida parecido com o que ...
Quais eram as práticas religiosas e espirituais no quilombo?
Nestas comunidades, a principal as principais festas religiosas são as comemorações do Espírito Santo. Embora o catolicismo seja predominante, o Candomblé, também é praticado. As comunidades também utilizavam ervas e faziam benzimentos para curas.
Uma festa muito famosa nos quilombos é a festa de Santa Bárbara (4 de dezembro). Nessa festa eles fazem a ladainha em latim, reza de terços e rituais com tambores, tipicamente africanos, do candomblé. Algumas das danças tradicionais dos quilombolas são: lundum, valsa e marzuca. Outra tradição é a dança desfesteira.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Pessoa Quilombola é a pessoa que, morando ou não em um quilombo, se identifica com a cultura quilombola. Ela pode estar matriculada em qualquer etapa da Educação Básica, bem como na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
É considerada quilombola aquela pessoa que se autodetermina pertencente a esse grupo. A autoatribuição da identidade quilombola é um processo de reflexão da pessoa que pertence a um grupo historicamente constituído e que reivindica sua identidade como membro desse grupo.
O cultivo de mandioca, milho, feijão e arroz compõe a base alimentar dessas comunidades quilombolas desde o período colonial. A partir desta cultura alimentar, estruturaram-se modos de fazer o plantio, de colheita e de troca que se tornaram tradicionais dentro da comunidade.
As comunidades quilombolas do Brasil tiveram início na metade de 1500, quando grupos de africanos e afrodescendentes escaparam da escravidão e se reuniram em comunidades coesas para resistir à recaptura, ocupando terras de difícil acesso, longe das fazendas de monocultura.
A existência de quilombos contemporâneos é uma realidade latino-americana. Tais comunidades são encontradas na Colômbia, Equador, Suriname, Honduras, Belize e Nicarágua. E em diversos desses países – como ocorre no Brasil – o direito às terras tradicionais é reconhecido na legislação nacional.
Qual é o papel das práticas religiosas nas comunidades quilombolas?
Para eles, a prática religiosa afro-brasileira tem seu papel fundamental na cultura. Cada comunidade tem suas histórias. A quilombola guarda memórias e faz questão de revivê-las em seus rituais religiosos. As famílias precisavam de um encontro sagrado com o 'pai de santo' como uma ajuda espiritual.
Na atualidade, quilombolas são pessoas que vivem em comunidades remanescentes de quilombos e têm identificação histórica, com os costumes e com o território. Com base na Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, a identificação de uma pessoa como quilombola é autodeclaratória.
Nesta comunidade, evidencia-se a existência de uma igreja católica e de um terreiro de candomblé, além dos evangélicos, que somam um pequeno percentual. Entretanto, o que mais se destaca entre a maioria dos moradores da região é uma religiosidade estabelecida em uma versão local, adaptada à identidade de um grupo.
Ganga Zumba e sua família foram então batizados pelo Bispo Estêvão Brioso de Figueiredo, já era sabido que Palmares possuía Igreja e Clero próprio, devido a influência do Catolicismo entre os negros bantos, que eram a Elite do Quilombo. Os Palmarinos foram presenteados com roupas e vinhos de Leiria.
As comunidades quilombolas tiveram também garantido o direito à manutenção de sua cultura própria através dos artigos 215 e 216 da Constituição. O primeiro dispositivo determina que o Estado proteja as manifestações culturais afro-brasileiras.
Quilombo dos Palmares é como ficou conhecido o maior quilombo que existiu na história da colonização do Brasil pelos portugueses. Foi também o maior quilombo de toda a América Latina e, no seu auge, concentrou a população de cerca de 20 mil pessoas.
Resposta: Explicação: Comunidades indígenas são compostas por índios, já as comunidades quilombolas (que já não existem mais) eram compostas por escravos negros.
Utiliza-se, para tanto, a conceituação de quilombos do período colonial, segundo a qual quilombo era definido como “toda a habitação de negros fugidos, que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham ranchos levantados e nem se achem pilões nele”.
Olá, Podemos explicar de maneira simples que a se dá pelo fato que os Quilombos são as comunidades que eram construídas pelos escravos fugitivos e que queriam se ver livres da escravidão. Quilombola é o nome dado a esses escravos, visto que eles viviam nos quilombos.
Os quilombolas são os remanescentes de um grupo étnico-racial formado por descendentes de escravos fugitivos durante o período da escravidão no país entre outros grupos que viviam nos chamados quilombos.
[Brasil] Que é relativo ou pertencente aos descendentes das comunidades formadas nos quilombos que, por meio da tradição oral e da memória colectiva , mantiveram vivo o património cultural de matriz africana (ex.: educação escolar quilombola; líder quilombola). Origem etimológica:origem controversa.