O magma pode se formar em profundidades maiores ou menores. Há magmas que se originam no interior da crosta terrestre, enquanto alguns outros podem ter sido formados no próprio manto. Normalmente as tempera- turas encontradas em magmas variam entre 700 e 1.200oC.
Os magmas acumulam-se em geral dentro de câmaras magmáticas situadas entre os 15 e os 150 km de profundidade, com temperaturas que variam entre 650 e 1 200 ºC, mas podendo atingir 1 560 °C.
O magma basáltico é relativamente mais quente (1000 – 1200 °C) que o magma granítico (700-900 °C), e também mais pobre em sílica (45 – 52% de SiO2), o que lhe confere uma característica mais fluida, menos viscosa, facilitando assim que chegue até à superfície.
Esses dados revelam que a maioria dos magmas se forma na Terra entre 50 km e 200 km de profundidade. Essa profundidade é relativamente rasa se pensarmos no tamanho do planeta, e isso está diretamente relacionado ao sistema de tectônica de placas que opera na porção externa da Terra.
Em princípio, todos os elementos que apresentam ponto de fusão inferior à temperatura da própria lava, estimada entre 800 °C e 1200 °C, são engolidos pelas correntes de lava e integrados em sua massa: casas, estradas, mobiliário urbano, instalações industriais e agrícolas, etc.
Devido à sua composição, a lava tem uma densidade cerca de três vezes maior do que a da água. Como nosso corpo é formado majoritariamente por água, nossa densidade se aproxima muito à desse líquido.
São esses gases voláteis que entram em combustão e não a celulose diretamente. Po isso, o fogo não ocorre diretamente no combustível, e sim próximo a sua superfície. A temperatura continua a subir e, quando chega entre 300 3 400ºC, se tiver oxigênio, ocorre a ignição com a presença de chamas.
Um magma máfico, ou seja rico em ferro e magnésio, mas pobre em sílica, quando resfria, cristaliza inicialmente a olivina e o plágioclásio cálcico. Na sequência da cristalização dos minerais máficos (série descontínua), com a diminuição da temperatura, cristalizam nesta ordem, o piroxênio, o anfibólio e a biotita.
Rochas magmáticas são expelidas por vulcões, e eles existem desde que o nosso planeta se formou, é por isso que existem rochas com mais de 3 bilhões de anos e rochas com menos de 500 anos, elas foram expelidas pelos vulcões em épocas diferentes.
Só que estudá-lo diretamente é impossível hoje: as pesquisas que chegaram mais longe conseguiram perfurar até cerca de 12 quilômetros de profundidade, e o núcleo do planeta está a mais de 5.000 km de distância.
Antigamente pensava-se que a lava, ou fogo líquido, expelida pelos vulcões, viesse diretamente do núcleo terrestre. Mas hoje em dia sabe-se que não é bem assim. Através da cratera do vulcão a lava (mistura de rochas fundidas) é expelida para fora.
Mesmo onde há vulcões, como Vênus e a lua jupiteriana Io, não há ocorrência de fogo, mas de magma e lava. No Sol e nas demais estrelas, não existem chamas, mas plasma; este é o quarto estado da matéria, formado por elétrons arrancados de seus núcleos atômicos por temperaturas de milhares de graus Kelvin.
Entretanto, usando colisores de partículas, os cientistas já conseguiram registrar 1 x 1018 °C – sim, mais quente do que o Sol! Na Terra, a temperatura “natural” mais alta é a da lava de um vulcão, que chega a 1090 °C.
O local paradisíaco é resultado de uma cadeia de montanhas submersas que se formaram por meio das atividades vulcânicas no País, há mais de 10 milhões de anos. No entanto, o vulcão mais antigo do Brasil está localizado na região amazônica, entre os rios Tapajós e Jamanxim, e teria sofrido com a ação do intemperismo.
O vulcão Monte Tambora está no topo da lista devido ao número de mortes que causou e à devastação climática que provocou não apenas na ilha, mas também nos arredores. De acordo com o Índice de Explosividade Vulcânica do Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Tambora obteve 7, o penúltimo maior índice da lista.
Depois da crosta temos o manto terrestre, que chega até 2890 km de espessura, onde está o que conhecemos como magma terrestre, composto basicamente por uma mistura de materiais fundidos e sólidos.
Os vulcões surgem quando as chamadas placas tectônicas - que fazem parte da crosta terrestre - se chocam movimentando o material presente sobre elas e deixando aberturas para camadas mais profundas do planeta. Por essas aberturas pode sair o magma presente entre a crosta e a manta - camada média da Terra.