Hobbes vê o homem como um ser egocêntrico, irracional e refém de seu semelhante. Nesse cenário de extrema liberdade, ausência de paz e insegurança, refletindo em um estado de guerra por não haver controle entre os homens, Hobbes relata o sentimento de poder, perseguição, e de traição do homem em relação a outrem.
Hobbes afirma que, em seu estado de natureza, “o homem é o lobo do homem”. O estado civil seria a solução para uma convivência pacífica, em que o ser humano abriria mão de sua liberdade para obter a paz no convívio social.
A teoria de Hobbes, desenvolvida por Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVII, é conhecida como contratualismo. Ele acreditava que os seres humanos, por natureza, são egoístas, competitivos e desejam poder.
Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Estado não pode estar sujeito às leis por ele criadas pois isso seria infringir sua soberania.
RESUMO DE FILOSOFIA: THOMAS HOBBES | Prof. Leandro Vieira
Qual era o pensamento de Thomas Hobbes?
Na visão de Hobbes, o estado surge como uma instituição que assegura uma dada restrição à liberdade que cada indivíduo impõe a si mesmo, dentro de uma coletividade, como maneira de cessar o estado de guerra de todos contra todos.
Grande defensor do absolutismo, Hobbes defende essa forma de governo utilizando argumentos lógicos e estritamente racionais (excluindo quaisquer preceitos ou argumentos religiosos). Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil.
Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente “mau”, bárbaro e egoísta. Em seu estado de natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas vontades.
Hobbes propõe que a única maneira de escapar do estado de natureza e de sua guerra generalizada é através da criação de um contrato social, no qual os indivíduos concordam em ceder parte de sua liberdade a um soberano ou a uma assembleia soberana, em troca de proteção e ordem.
Hobbes vê o homem como um ser egocêntrico, irracional e refém de seu semelhante. Nesse cenário de extrema liberdade, ausência de paz e insegurança, refletindo em um estado de guerra por não haver controle entre os homens, Hobbes relata o sentimento de poder, perseguição, e de traição do homem em relação a outrem.
Hobbes afirma que no estado de natureza os homens podem todas as coisas. Por isso, eles utilizam todos os meios disponíveis para consegui-las. Ouça o texto abaixo! No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las.
Ele criou, assim, uma teoria que fundamenta a necessidade de um Estado Soberano como forma de manter a paz civil. De fato, Hobbes foi o primeiro pensador ocidental a contrariarAristóteles , afirmando que “o homem não é um ser social” (um animal político).
A filosofia de Hobbes é materialista em essência. Primeiramente, busca refutar a metafísica, ou seja, afirma que tudo tem existência material. Disso deriva sua visão mecanicista, em que todos os fenômenos são explicados por força e movimento.
Com isso, Hobbes critica as religiões e os costumes que estimulam imaginações fortes, tornando as pessoas supersticiosas e despreparadas para a obediência civil. Devemos entender, portanto, que, para Hobbes, fora da nossa mente há apenas matéria em movimento, como se fossem feixes de luzes desorganizados.
Influenciado pelo contexto da Reforma Inglesa, Hobbes foi um defensor da monarquia absolutista. Em sua principal obra, Leviatã (1651), ele justifica o poder dos soberanos em bases racionais e defende a perspectiva de que a Igreja deveria ser administrada pelo monarca, e não o contrário.
Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões.
A Filosofia Política de Thomas Hobbes apresenta-se como importante construção doutrinária do século XVII, a qual exerce forte influência na Teoria do Estado e do Direito nos séculos supervenientes, deixando suas marcas nos pilares do pensamento jurídico moderno.
A natureza humana para Hobbes é má. O homem é mau, não presta. Essa tese se encontra na obra "O Leviatã", inspirada em uma figura mitológica, que é uma serpente que fez um acordo com os homens.
Na visão de Hobbes, o estado surge como uma instituição que assegura uma dada restrição à liberdade que cada indivíduo impõe a si mesmo, dentro de uma coletividade, como maneira de cessar o estado de guerra de todos contra todos.
Repare-se que Hobbes, como bom agnóstico, não nega em nenhuma passagem do Leviatã a existência de um poder espiritual. Seu esforço é no sentido de suprimir a usurpação da jurisdição secular por parte de autoridades eclesiásticas.
Liberdade, no entender de Hobbes, é ausência de obstáculos externos às ações que contribuem para a preservação da vida. Como notamos no Capítulo 14 do Leviatã, a liberdade é um direito, e opõe-se à lei e à obrigação.
Na perspectiva hobbesiana, os pactos, na verdade, representam acordos da livre vontade de cada homem efetuados num tempo futuro, pois, segundo o filósofo, nenhum homem está obrigado a cumprir a palavra dada pelo fato de se caracterizar como uma promessa futura e de nenhum poder externo obrigá-lo.
O poder de um homem na obra hobbesiana é o meio que este dispõe para obter um aparente bem futuro. Esse poder é dividido em original ou natural e instrumental. Hobbes diz que o valor de um homem é dado pelo valor que seu poder representa e que, portanto, não é absoluto, mas algo que depende do reconhecimento de outrem.
Thomas Hobbes, filósofo político inglês do século XVII, é conhecido por suas teorias sobre o contrato social e a natureza humana. Sua afirmação de que "o homem é o lobo do próprio homem" (Homo homini lupus) é uma das ideias mais icônicas associadas a ele.