Enquanto médias regionais, as áreas agrícolas mais baratas do Brasil estão localizadas do Piauí e na área central do Ceará. Já as mais caras são encontradas no estado de São Paulo, bem como no Planalto do Rio Grande do Sul, Oeste do Paraná e Terras de Xanxerê em Santa Catarina.
Os preços mais elevados foram verificados no Sul e no Sudeste, conforme a tabela abaixo. Em 2002, com a venda de 1 hectare de terras agrícolas na região Sul do País, era possível comprar aproximadamente 2,5 hectares no Centro-Oeste.
O preço médio do hectare no Brasil, segundo a consultoria paulista, ficou em R$ 30,85 mil no ano passado e o de pastagem em R$ 17,39 mil por hectare, mas também viram uma menor liquidez nos negócios no final do ano.
O hectare mais caro para agricultura está no Paraná, com preço médio acima de R$ 58,9 mil. Na sequência, aparece São Paulo (R$ 57,3 mil), seguido por Goiás (R$ 48,4 mil), Rio Grande do Sul (R$ 44,8 mil) e Santa Catarina (R$ 44,6 mil).
O Centro-Norte e Nordeste, no entanto, ainda têm as terras mais baratas do país. Mesmo com alta de 116%, um hectare vale em média R$ 4,2 mil nos chapadões piauienses. A cotação chega à média de R$ 6,2 mil nas fazendas maranhenses, após avanço de 135% desde 2010.
Segundo o documento, o hectare mais barato do país ficou estimado em R$ 79,84 e está localizado na microrregião Terras do Norte Piauiense, no Estado do Piauí. Já o hectare mais caro do Brasil está avaliado em R$ 2,131 milhões na microrregião da Mogiana, no Estado de São Paulo.
O preço médio estadual de terra de segunda cresceu um pouco menos (26,79%), para R$ 4.699,22 o hectare. Já a terra para pastagem teve acréscimo de 23,59%, atingindo R$ 3.719,97 o hectare. O menor aumento foi verificado no preço médio da terra para reflorestamento (17,30%), que ficou em R$ 2.719,59 o hectare.
Segundo relatório da S&P Global Commodity Insights, o preço médio de arrendamento de terras no Brasil em dezembro de 2023 era de R$ 1.939 por hectare, queda de 13,3% em relação aos R$ 2.236 registrados um ano antes.
“Fazenda produtivas e com boa capacidade de armazenamento se tornam ainda mais caras. E aí a gente pode falar em quanto? 1,4 mil sacas por hectare., ou seja, R$ 175 mil aproximadamente. A mais barata custa cerca de R$ 200 sacas, ou R$ 25 mil”, disse o corretor.
Classificação foi feita por meio de um estudo inédito do IBGE. Uma pesquisa inédita do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o estado do Paraná tem o melhor potencial agrícola do país. Segundo o estudo, 12,2% do território – ou 24 mil km² – está avaliado como potencialidade 'muito boa'.
O Paraná destacou-se com os valores mais altos de terra neste estudo. O hectare mais caro para agricultura está no Paraná, com preço médio acima de R$ 56 mil. Na sequência, aparecem São Paulo, seguido por Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Qual o valor de um hectare de terra em Santa Catarina?
Em Campos Novos, o preço do hectare subiu de R$ 55,72 mil em 2013 para R$ 148,76 mil em 2023, um aumento de quase 167%. Em Chapecó, o aumento foi de 50%, com o preço do hectare passando de R$ 77,8 mil para R$ 116,6 mil no mesmo período.
O que é uma fazenda? Em resumo, as fazendas são as propriedades rurais maiores — mais de 100 ha ou 40 alqueires — e com mais estrutura para produção agrícola.
Localizada no município de Querência, no estado do Mato Grosso, a Fazenda Roncador é a maior propriedade rural do Brasil, com uma área de 144 mil hectares. Ela é especializada na criação de gado bovino, com um rebanho de mais de 100 mil cabeças de gado nelore.
Quanto vale 1 hectare de terra em dinheiro no Ceará?
Foram encontrados imóveis rurais com valor do hectare equivalente a R$ 165 (Sertão Central) e outros, por R$ 60 mil o hectare (Ibiapaba). “As condições econômicas, climáticas e as características dos solos podem influenciar nas atividades agropecuárias desenvolvidas nos municípios.
Conforme análise do Instituto, o preço médio final das terras públicas estaduais antes da publicação do Decreto n° 1.684/2021 era de R$ 137 o hectare. Com a mudança. Passou para R$ 44 o hectare, uma redução de 68%.
Entre 2020 e 2021, o valor do hectare dobrou em Sorriso, de R$ 25.500 para R$ 51.450, e em Lucas do Rio Verde, de R$ 26.500 para R$ 51.717. Sinop, cidade tida como a capital do chamado Nortão de Mato Grosso, registrou uma valorização ainda mais expressiva, de R$ 17.500 para R$ 43.500.