Como o álcool afeta a visão Após o consumo de álcool, a visão pode ficar embaçada, além de ser alterada a noção de distância e profundidade. É comum que a visão fique dupla e embaçada e que a noção de distância e profundidade também fique afetada.
Se você bebeu um pouco demais, seu cérebro e os músculos dos olhos não funcionarão tão bem. Como resultado, seus olhos se desviam em todas as direções, tornando ainda mais difícil para seu cérebro formar uma imagem única e nítida. Isso explica o fato de ficarmos com a visão “duplicada”.
A bebida alcoólica pode provocar diversos efeitos além da euforia, prazer e excitação. O excesso de álcool no cérebro leva a efeitos psíquicos como redução da concentração, da atenção, da memória recente e da capacidade de julgamento.
Em média, o pico da concentração etílica no sangue se dá cerca de 90 minutos após o gole na bebida. Nos primeiros minutos, é comum que o álcool provoque uma leve sensação de euforia e desinibição. Ou seja, quem bebe se torna mais sociável e fala mais.
“O álcool tem ação direta no sistema límbico, do Sistema Nervoso Central, e age como um depressor das funções cerebrais, diminuindo o centro da crítica da pessoa, que fica mais expansiva. A ansiedade, a variação de humor e a depressão são consequências da ingestão de bebida alcoólica”, explica Claudio Jerônimo.
Depois de passar pelo intestino e alcançar o sangue, o etanol presente na bebida ativa a produção de substâncias que amplificam a ação dos neurotransmissores (moléculas que controlam o fluxo de informações entre os neurônios) responsáveis pelo prazer. “Em pequenas doses, a substância tem um efeito estimulante.
Um dos mitos mais comuns é que o álcool elimina as inibições e torna as pessoas mais propensas a dizer a verdade, sem medo de consequências ou julgamentos. No entanto, a realidade é que a embriaguez pode distorcer a percepção da realidade e comprometer a capacidade de discernir a verdade.
A American Addiction Centers, uma rede de clínicas de reabilitação nos Estados Unidos para dependência de drogas, álcool e problemas de saúde mental e comportamental, afirma que o álcool pode permanecer no corpo de 6 a 72 horas.
O que acontece com nosso corpo quando ficamos bêbados?
Se a pessoa insiste na bebedeira, pode ocorrer a inflamação e destruição das células, resultando em uma hepatite alcoólica. A graça da bebida vira assunto triste quando o organismo se submete a novas doses, desencadeando a cirrose hepática. Esta, se não tratada no início, pode levar à morte.
Pesquisadores da Universidade do Missouri garantem: o álcool não tira sua habilidade de entender e saber direitinho o que você está fazendo. Ele só anula os sentimentos de culpa, remorso e vergonha.
Quando uma pessoa consome álcool, ocorrem efeitos no sistema nervoso central que podem alterar temporariamente sua personalidade e comportamento. Essas mudanças são resultado dos efeitos do álcool no cérebro e podem variar de pessoa para pessoa.
“Quando o consumo de álcool é prolongado, é possível identificar uma mancha permanente nos olhos: vermelha ou amarela. Esse é, inclusive, um dos sinais físicos encontrados nos alcoólatras. Com o tempo, a pressão ocular elevada pode danificar o nervo óptico, resultando em glaucoma e perda permanente da visão”, finaliza.
"Ao ser ingerido, ele libera no cérebro neurotransmissores como dopamina e serotonina, que estão relacionados com a ativação dos centros de prazer e recompensa", diz. "Devido a essa liberação exacerbada, ocorrem mudanças fisiológicas no organismo, como sensação de bem-estar, relaxamento, desinibição e euforia."
A resposta é não! O que determina a embriaguês é a concentração de álcool no sangue, e tanto faz se o álcool vem da cerveja ou de um drink, por exemplo.
Confira. Adormece mais rapidamente: uma pessoa normal leva, em média, 7 minutos para adormecer, mas ao ingerir bebidas alcoólicas esse tempo cai, em média, para 4 minutos.
Quando a bebida entra, a verdade sai. Você já deve ter ouvido esta frase quando falou alguma besteira depois de beber. Porém, um estudo publicado pela London School of Hygiene and Tropical Medicine diz que o álcool não muda os pensamentos de uma pessoa, mas a torna mais despreocupada com o que diz.
Os resultados forneceram a resposta de que temos no momento é que a bebida prejudica o hipocampo, uma região do cérebro com papéis importantes no aprendizado e na memória.
Coma alcoólico: quando se chega a este estado de inconsciência, é sinal de que houve uma ingestão de álcool superior à capacidade do fígado de metabolizar. É que o órgão transforma o álcool em glicose, mas devido ao consumo abusivo da substância, pode ocorrer a intoxicação de diversos órgãos, como o cérebro.
O Álcool para o nosso sistema nervoso central pode ter um um efeito bifasico, ou seja, primeiramente ele estimula e provoca uma desinibição e depois, dependendo a concentração, ele deprime o SNC o que pode causar essa sensação de angústia um tempo depois ou no dia seguinte.
Os sinais de embriaguez são amplamente conhecidos: euforia, alterações no comportamento, perda da timidez, emotividade exagerada e, em alguns casos, tendência à agressividade. Os sintomas do alcoolismo, no entanto, vão muito além da intoxicação por álcool.
Quando uma pessoa consome álcool, ele pode afetar os neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, que desempenha um papel importante no nosso humor e emoções. O álcool tende a diminuir a produção de serotonina, o que pode levar a uma sensação de tristeza e desânimo.