Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países. Por ano, indicou o estudo, 140 mil pessoas morrem de calor, mas dois milhões morrem por consequências do frio.
Mas, além da razão numérica, por que o calor é mais perigoso do que o frio para a saúde? Díaz explica que o frio interage com doenças infecciosas que não estão presentes nos meses de verão. São doenças, muitas delas respiratórias, transmitidas e agravadas no inverno, como gripe ou pneumonia.
Os pesquisadores explicam que a hipótese aceita até a descoberta do programa genético é de que a maior longevidade em locais frios se dá por um processo termodinâmico passivo, no qual as temperaturas baixas reduzem a taxa de reações químicas e, consequentemente, a velocidade do envelhecimento.
O calor tem um efeito benéfico no alívio de dores, na flexibilidade dos músculos ou na recuperação de zonas doridas. Se o frio ajuda em casos agudos, como tratamento inicial, o calor é mais útil a médio e longo prazo, através de uma aplicação continuada.
Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas.
Temperaturas mais frias melhoram o funcionamento cerebral
Apesar de parecer que o frio nos deixa mais lentos, estudos mostram que ele nos ajuda a focar e pensar melhor, além de impulsionar o funcionamento cerebral e, por consequência, melhorar nossa saúde!
Qual é a temperatura ideal para os seres vivos no planeta Terra? Segundo diversos estudos recentes por equipes de pesquisadores de vários países, a resposta seria 20 ºC, que, não à toa, é bastante confortável aos humanos.
Segundo pesquisas sobre o tema, a maioria das pessoas prefere o tempo quente ao frio. Mas, se você se sente deslocado por não curtir essa época como boa parte dos seus amigos, saiba que a sensação também é perfeitamente normal.
Estar exposto ao calor extremo associado ao tempo seco sem cuidados básicos pode causar alterações no organismo que trazem riscos à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com a saúde mais fragilizada. Por isso, todo cuidado é pouco. O nosso corpo mantém uma temperatura interna em torno de 36 graus.
O calor excessivo faz o corpo aumentar a produção de suor na tentativa de resfriar o organismo. No entanto, isso leva a uma perda significativa de líquidos, o que pode resultar em desidratação caso a pessoa não beba água suficiente.
Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países. Por ano, indicou o estudo, 140 mil pessoas morrem de calor, mas dois milhões morrem por consequências do frio.
Os dados analisados mostraram que, apesar de algumas regiões registrarem picos de mortalidade durante os dias mais quentes, as consequências das baixas temperaturas demoram dois dias para aparecerem e seguem por mais dez, enquanto no calor os efeitos são imediatos e duram até quatro dias.
Afinal, como uma pessoa morre de calor? Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
Temperaturas abaixo de 35°C indicam hipotermia, uma condição séria que pode causar danos aos órgãos e até levar à morte se não for tratada. Por outro lado, temperaturas superiores a 38°C geralmente indicam febre, que pode ser causada por infecções, por exemplo.
Vírus como o rinovírus, que causa resfriados, tendem a se espalhar mais facilmente em ambientes frios e secos. Além disso, passamos mais tempo em ambientes fechados durante o inverno, o que aumenta as chances de entrar em contato com pessoas infectadas e de contrair esses vírus.
O nosso organismo tem dificuldade de se adaptar a temperaturas muito baixas e quando essas temperaturas chegam a marcar menos de 20 graus negativos, você precisa ficar alerta.
A geriatra esclarece que o inverno pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias, e ainda causar desconfortos, como dores musculares e nas articulações. Já o verão pode levar a um quadro de desidratação, agravar demências e enfermidades neurodegenerativas.
Qual é a parte do corpo que envelhece mais rápido?
A pele do pescoço tende a envelhecer mais rápido que quase qualquer outra parte do corpo, diz Theodora Mauro, professora de dermatologia na Universidade da Califórnia em San Francisco. Ela é especialmente vulnerável a danos.
No inverno, é comum observarmos algumas mudanças no aspecto de nossa pele. Isso acontece porque as temperaturas mais frias, e geralmente a baixa umidade do ar, fazem com que ela fique mais seca.
As temperaturas indicadas aqui não são máximas durante o verão, mas médias anuais, tomadas de acordo com as temperaturas de diferentes estações. Com temperatura média de 28.83°C, Mali ocupa o topo na lista dos países mais quentes do mundo.
Qual a temperatura mais agradável para o ser humano?
O cérebro libera hormônios importantes e o organismo chega ao estágio de relaxamento. Para induzir esse ciclo do sono, a regulação da temperatura do ambiente é essencial. Segundo alguns especialistas, a temperatura ideal fica entre 18ºC e 22ºC.